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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

10.31.2008

Tv Espanhola

Manifestação contra o cinismo da pobreza moral



Ventindo roupas pretas e narizes de palhaços se concentraram hoje nas escadarias da Câmara dos Vereadores do Rio, na Cinelândia e seguiram em passeata até o TRE. Segundo os organizadores do Movimento Pró-Democracia, havia 5.000 na manifestação. Os organizadores distribuíram faixas e cartazes com dizeres como "Democracia já" e "Chega de cinismo, fora o comunismo". Leia na íntegra.

Terrorista, sempre terrorista

A AGU apresentou contestação a uma ação do Ministério Público Federal, em que considera cobertos pela Lei de Anistia e, portanto, não passíveis de punição, os acusados de tortura durante o regime militar. Na última quinta o irresponsável revanchista vendilhão Paulo Vannuchi cobrou da AGU a revisão do parecer que, ao seu ver, "beneficia torturadores".
Ora, o que estes vendilhões revanchistas não querem é restituir as polpudas "indenizações" que receberam dos cofres públicos. Leia a matéria
na íntegra e veja também: Íntegra da contestação da AGU sobre a Lei da Anistia e A Verdade Sufocada


10.30.2008

Dizem por aí...

Por Arlindo Montenegro

Estão dizendo que com os resultados desta última eleição, os números do partido do governo estagnaram. Estão dizendo que mesmo com as finanças mundiais indo para o buraco, a popularidade do sr. Presidente continuará nos oitenta por cento. Deus me livre, mas é passar diploma de burrice na maioria da população.

Também estão dizendo que o objetivo secreto de sua excelência é o terceiro mandato, o que seria conseguido com a reforma constitucional que os ilustres deputados do partido governista e seus parceiros desejam.

Se a base do governo – PT e asseclas – domina mais de 70% do eleitorado, não vejo como, se quiserem manter-se no poder, deixarão de tripudiar sobre a nacionalidade. Têm a faca e o queijo na mão para rasgar a tal constituição cidadã e substituí-la pelo modelo revolucionário do Foro São Paulo!

Também estão dizendo que o “plano alternativo” do ilustre seria a candidatura da simpática “mãe do PAC”. Mas aí a crise financeira internacional atrapalha e como ficou visto, o homem pode estar preservado, mas não transfere votos com sua simpatia. Se bem que a ciência marqueteira faz do capeta gente fina!

Golpe de estado, nova ditadura, militares falando grosso, embora seja o sonho de muita gente lúcida, nem pensar. As mudanças e as novas mentalidades limitam o espaço e a vida política nas Forças Armadas. O modelo da caserna já obedece à nova ordem internacional. Afinal, esta coisa de soberania e nacionalismo estão superados pelo globalitarismo.

O que ainda não foi superado, nem será tão cedo, diz respeito à supremancia de uns países sobre outros. O colonialismo financeiro. O cabresto que impede iniciativas soberanas no campo da exploração de matérias primas, minerais estratégicos e preços de mercado convenientes para quem produz alimentos e tem reservas que os dominadores perderam há muito tempo.

Os G 4, 5, 6, 8, uma dúzia, continuarão discutindo assuntos periféricos e concentrando mais riqueza. Outro dia uma pessoa dizia que os movimentos atuais levam a acreditar numa nova guerra mundial. Ora! A guerra está aí, nas ruas das metrópoles. A guerra está nos lares desfeitos pela cultura que despreza princípios e valores ancestrais, aqueles que objetivavam distanciar o animal homem de sua bestialidade natural.

Outra pessoa lúcida e querida fazia ver que tanto o capitalismo ocidental como o capitalismo de estado que apelidaram de comunista controlam os povos de maneira idêntica. A diferença é que um lado permite algumas liberdades e oportunidades. O outro, marxista, manda matar quem se permita algumas liberdades e opiniões diferentes da oficial. Além de caprichar no controle policial sobre os movimentos - direito de ir e vir - controlar pela fome e dependência total do estado. É muita diferença!

Muita diferença que não chega a permitir, nos países satélites da cultura ocidental, como o Brasil, uma distribuição de renda que dignifique o trabalho árduo dos que produzem o de comer, os bens de consumo, toda a cadeia que irriga a produção capitalista, incluindo os serviços e o trabalho intelectual.

Falar em intelectual, os daqui parece que encolheram o rabo entre as pernas. O último mais badalado parece ter sido o Guimarães Rosa. E nunca mais alguém com o porte de um Machado. Ninguém lembra o Adonias Filho. E as revistas cult, encurtaram os comentários e encolheram na apreciação da riqueza de significados imateriais da vida. A coisa se materializou! E grande obra é best seller, digestivo, bem proletário! Ou auto ajuda!

Para finalizar, sem bola de cristal, neste cipoal de realidades e miragens globais em que todos estamos inseridos, fica a dúvida: qual será a próxima jogada dos controladores do mundo? Elegendo Obama vão aprofundar o capimunismo? E aí, as gangues da violência proporcionada por narcotraficantes politizados e políticos traficantes de influência saem fortalecidas ou enfraquecidas?

Dizem por aí que o atual Presidente do Brasil vai para o banco de reservas. Os assessores já estão em pleno exercício antropofágico disputando as maiores fatias do espólio. É a vez do consorcio pmsdb. Oligarcas à antiga + oligarcas “marxianos”. Uma turma com reservas que parecem mais civilizadas, com os comunistas do PT e satélites na oposição foribunda.

Os exagerados “direitos humanos” que permitem e financiam ongs e emessitês para a violência e destruição do patrimônio público e privado vão continuar consetidos ou serão reprimidos na forma da Lei? O cenário parece tender para uma reflexão maior enquanto a nova ordem mundial se arruma.

Quanto ao insigne iletrado, bom, vai exportar muita carne de boi, vai engordar mais e mais as contas bancárias, faturar de diversas empresas e empreendimentos alcooleiros, biodieseleiros, petrolíferos... pode até ser senador, defender grevistas e desempregados, será admitido entre os ilustres comentaristas da ONU falando pelo mundo afora sobre o programa fome zero, um sucesso! E se bobear entra para a Academia Brasileira de Letras. Por que não?

É um homem de suce$$o! Um idealizador de fazendas modelo, proprietário de lindas casas e apartamentos... Os cientistas já concluíram que a mente dos canhotos percebe o mundo de modo diferente dos destros. Pois vão concluir em breve, e provar, que os iletrados também pensam e vêm e decidem diferente. Esta é uma nova linha de pesquisa que pode ser denominada “ignorantismo”. Uma nova disciplina acadêmica. Daí para o futuro ex-Presidente ser admitido como imortal das letras é um passo.

No mais, os produtores rurais e industriais vão continuar produzindo e pagando impostos. Os trabalhadores vão continuar rezando por “melhores dias”, pagando mais impostos. Os créditos vão ser menos fáceis e os bancos vão continuar arrecadando mais. As injustiças continuarão na ordem do dia e o PV vai continuar na defesa ambiental planetária. Só nos resta pedir a Deus que o Ministério da Educação comece a educar de fato. Por um futuro melhorado, que o presente é osso duro de roer.

Arlindo Montenegro é Apicultor.
do:
http://www.alertatotal.blogspot.com

10.29.2008

Acenderam a luz vermelha



Por Marco Antonio Villa
do:Tendências/Debates


 

O GOVERNO federal tem uma idéia fixa: vencer a eleição presidencial de 2010. Todas as ações político-administrativas estarão voltadas para esse objetivo. E, se necessário, vencer a qualquer preço.
Mas os resultados surpreendentes (para o governo) das eleições municipais acenderam a luz vermelha. Desapareceu do espectro político a possibilidade de o próximo presidente da República ser escolhido por um só eleitor, e 125 milhões de cidadãos simplesmente referendarem o desejo imperial.
As análises que davam como certa uma onda vermelha fracassaram, assim como aquelas que imputavam ao presidente Lula uma espécie de varinha de condão para escolher os prefeitos. Sua popularidade era tal, diziam, que bastaria indicar o candidato a ser votado. Seu prestígio era tão grande, afirmavam, que o povo, obedientemente, seguiria a determinação do condutor.
Se Lula e seus apoiadores acreditavam nessa falácia, não cabe crítica. O estranho foi a oposição ter imaginado que esse delírio era real.
Como esperado, nos pequenos municípios, o índice de reeleição dos prefeitos foi o maior da história. O uso político do programa Bolsa Família -o cadastramento é controlado pelos prefeitos- fez com que a reeleição se transformasse em favas contadas: quando não foi o próprio prefeito, o candidato vencedor foi alguém do seu grupo político.
Assim, o Bolsa Família se transformou em um instrumento de petrificação política, de permanência das oligarquias, impedindo a alternância no poder municipal.
Pior: o governo Lula, que já conta com 11 milhões de famílias beneficiárias, ameaça incluir mais 4 milhões que já estão cadastradas no programa. Em outras palavras, o programa Bolsa Família será um dos instrumentos usados em 2010 para ganhar de qualquer jeito as eleições.
O final do ano será marcado por um cenário político confuso. Surpreendido pelo resultado das eleições municipais, ao governo interessa colocar vários obstáculos no caminho até chegar a 2010.
Vai lançar diversos balões de ensaio: transformar o Congresso em Assembléia Constituinte, voltar a insinuar o desejo de apresentar a proposta do terceiro mandato, falar em extinção da reeleição, defender um mandato presidencial de cinco anos -mas, no fundo, sabe que nada disso pode ser aprovado.
A maioria congressual que o governo Lula teve nos seis anos de mandato vai diminuir paulatinamente. E minguará na relação inversa do tamanho da crise econômica internacional.
O governo continuará tentando dividir a oposição, buscando aqueles mais propensos à composição política em troca de algumas migalhas. Deverá explorar vaidades e esperanças frustradas.
Não faltarão adesistas. Estes, claro, vão se justificar argumentando que estão defendendo os interesses dos seus Estados. Vimos na campanha municipal que poucos candidatos tiveram a altivez de não se prostrarem frente ao presidente, como se o gestor municipal (ou estadual) tivesse de ter uma relação de subserviência em relação ao governo da União.
Até o momento, a oposição não esteve à altura das necessidades do país: teve receio de se contrapor, de remar contra a corrente, de enfrentar o governo no terreno da política; como se o índice de popularidade de Lula -que não será eterno- fosse um escudo que impedisse a construção de um outro projeto de país.
Mas os eleitores dos principais colégios eleitorais deram um recado: querem ter uma alternativa, não aceitam o voto de cabresto, não votarão em um poste na eleição de 2010, mesmo que indicado e apoiado ostensivamente por Lula.
O bloco anti-histórico que está no poder -o sindicalismo amarelo associado ao atraso oligárquico e aos interesses do grande capital financeiro- não cederá o governo facilmente. Vai lutar com todas as armas.
Teremos a eleição mais violenta da nossa história, com o uso da máquina administrativa e dos programas assistencialistas, com acusações e ameaças, dossiês à vontade, para todos os gostos, e, provavelmente, em um cenário econômico desfavorável.
Tivemos uma pequena mostra agora. Se o presidente foi tão agressivo na eleição de Natal, imagine quando estiver em jogo o Palácio do Planalto: o figurino "Lulinha paz e amor" será jogado no lixo.
O exército de aloprados prepara-se para o combate. Eles sabem que não podem perder o acesso privilegiado ao poder. Não mais sobrevivem distante dele. E farão de tudo para continuar mais quatro anos (oito seria melhor) usando e abusando das benesses produzidas em Brasília.

MARCO ANTONIO VILLA, 52, historiador, é professor do Departamento de Ciências Sociais da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos). É autor, entre outros livros, de "Jango, um Perfil".

Em balanço final, juiz do TRE-RJ diz que tráfico e panfletos anônimos marcaram eleições


Diana Brito
Especial para o UOL
Do Rio de Janeiro
Milíicas, tráfico e panfletos anônimos marcaram estas eleições municipais de 2008 no Rio de Janeiro, segundo o juiz Luiz Márcio Pereira, coordenador da fiscalização do TRE (Tribunal Regional Eleitoral).

A pedido do UOL Eleições, ele fez, nesta segunda-feira (27) um "balanço final" dos principais fatos dessa campanha. O juiz afirmou que a investigação sobre os folhetos irregulares contra Fernando Gabeira (PV), um dos temas que dominou o segundo turno, pode levar à impugnação do mandato do prefeito eleito, Eduardo Paes (PMDB).

Os panfletos estão em poder do Ministério Público para serem avaliados. As investigações conduzidas pela Justiça Eleitoral pretendem identificar o autor deles.

"O tempo todo nós trabalhamos para tentar identificar os autores dessa campanha baixa, apócrifa, onde não havia possibilidade de defesa daquele que estava sendo agredido. Houve abuso do poder econômico e até mesmo do poder político", disse Luiz Márcio Pereira.

Outro assunto importante na campanha foi a violência e a coerção de eleitores pelas milícias. "O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) fez o que foi possível e encaminhou as Tropas Federais para o Rio", disse Pereira.


Uso da máquina pública


No dia das eleições do segundo turno (26), fiscais do TRE apreenderam kits lanche, com os logotipos dos governos estadual e federal em um comitê de Eduardo Paes, em Madureira, na zona norte da cidade. Os kits tinham identificações com as escritas: "lanche" e "segundo tempo". Para o juiz eleitoral Luiz Márcio Pereira, "essa pode ser uma prova de uso da máquina pública".

"Na apreensão tinha material irregular e bolsas plásticas com os logotipos dos governos estadual e federal. Tudo vai ser avaliado pelo Ministério Público Eleitoral", afirmou o coordenador de fiscalização do TRE.

A assessoria de Paes negou que a propaganda ilegal recolhida em Madureira (zona norte) pertença ao candidato e informou que ele tem apenas um comitê que fica no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio.

Luiz Márcio Pereira concordou com a assessoria de Paes, mas disse que o comitê é da vereadora eleita Vera Lins (PP), aliada do peemedebista, e "estava sendo usado como base para a campanha de Eduardo Paes na zona norte".

No comitê de Madureira, também foram encontrados panfletos apócrifos com fotos de Fernando Gabeira (PV) e do prefeito Cesar Maia (DEM). Na semana passada, fiscais eleitorais apreenderam os mesmos folhetos, mas com a assinatura do PT, PDT, PC do B e PSB.

Como Nasce Uma Notícia

Radiografia precisa da midia amestrada


Como nasce uma Notícia
Dois menininhos estavam saindo do Morumbi quando um deles foi atacado
por um Rottweiler feroz. O outro menino imediatamente pegou um pedaço de
pau e deu na cabeça do cachorro, fazendo com que o cão caísse morto e o
amiguinho ficasse apenas com alguns arranhões.
Ao ver a cena, um repórter que passava correu para ser o primeiro a
cobrir a fantástica história. Pensou em voz alta " Já estou até vendo a
manchete: "Jovem São Paulino salva amigo de animal feroz!"
- Mas, eu não sou São Paulino... - disse o menino.
- Me desculpe, apenas presumi que fosse, já que estamos na saída do
Morumbi... Então, vou escrever: 'Bravo pequeno palmeirense evita
tragédia com amigo !'
- Mas, eu também não sou palmeirense... - disse novamente o menino.
- Ok, então: 'Pequenino santista vira herói !'
- Não sou santista moço.
- Mas a final, pra que time você torce?
- Sou corinthiano!!!
E o repórter escreve em seu caderninho: 'Delinqüente corinthiano
assassina brutalmente adorável animal doméstico!'

10.28.2008

MOVIMENTO PRÓ-DEMOCRACIA

Comunidade criada ontem organiza passeata sexta-feira 31/10, saindo da cinelândia até o TRE. Veja aqui


Protesto pró-moralização democrática nas eleições de 2008 do RIO DE JANEIRO!

20% de abstinência POR CAUSA DO FERIADO ADIANTADO PELO GOVERNO ESTADUAL
E OS MILHARES DE CRIMES ELEITORES FEITO POR PAES

QUEREMOS INVALIDAÇÃO DA ELEIÇÃO!
QUASE 1 MILHÃO DE CIDADÃOS NÃO VOTARAM!
Sexta-feira na Cinelândia 12h, saindo as 13h para o TRE
DE PRETO


RESUMO:
1. Candidatura registrada fora do prazo de desincompatiblização;

2. 50 milhões de reais de despesa de campanha - quem bancou?

3. Uso político das UPAs (em Barra Mansa o prefeito eleito perdeu o cargo por isso) e restaurantes populares

4. Corrupção eleitoral, coação de leitores na Rocinha, ZN (região da PAvuna) e ZO
5. Boca de urna por vereadores eleitos da coligação oposta (vi e fotografei, posso provar)

6. Campanha difamatória contra Gabeira, claramente bancada e sustentada por políticos da outra coligação (tipo Liliam Sá e Clarissa Garotinho)

Os Lulasiadas



Que me perdoe o poeta que tudo viu,
se vos parodio inspirando-me naquele que nada sabe,
nada escuta, nada lê e nada vê!

"passeio pelo mundo em nau a jato,
de sorte que a justiça não me alcance,
como posso saber, se sou errante,
metamorfose ambulante?"

(Lúcio Wandeck)
 
OS LULASÍADAS

Os votos e os ladrões assinalados
Que do nordeste agreste lulistano
Por artifícios  nunca d'antes perpetrados
Passaram inda além das maracutaias,
Sem perigos e guerras esforçados
De quem vive na política gandaia
E da gente humilde afanaram
A grana com que tanto enricaram;
E também as memórias ingloriosas
Daqueles sem terra que foram se apossando
Com engodo e fraude das terras produtivas
Que do norte ao sul andaram invadindo,
E aqueles que por obras viciosas
Se vão da lei sempre se lixando,
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.

Cassem do vernáculo e da gramática
Os erros nos discursos que fizeram;
Cale-se de Machado e de Queirós
Os textos sublimes que escreveram;
Que eu canto o peito ilustre Lulistano,
A quem as Martas e Matildes obedeceram.
Cesse tudo o que o PT antigo canta,
Que outro PT apequenado se abrilhanta.

Deste ócio parlamentar sem mais temores,
Alcança os que são de fama amigos
Trezentos picaretas e graus maiores;
Encostando-se sempre nos antigos
Companheiros de cachaça e assessores;
Foram anos dourados, entre os finos
Lençóis de fio egípcio, puros linhos;

Se esta gente que busca Ministério.
Cuja valia e obras tanto acusaste,
Não queres que padeçam vitupério,
Como há já tanto tempo que ordenaste,
E ouças mais, pois não és juiz direito,
Dar  razões a quem sucede que é suspeito.

Passando ao largo o vento acalma
Mas não duraria muito a calmaria
Eis que um falso amigo denuncia
Que um senhor falto de cabelos
Traz malas cheias de alegria
Mês a mês, com acertada pontaria,
Pontualidade de antemão agradecida
Pelos súditos que dançavam a quadrilha.

Entre gentes tão fiéis e tão medrosas,
Mostra quanto pode; e com razão,
É tão fácil entre ovelhas ser leão.
Sabe bem o que o Dirceu arquitetou,
E de tudo o que viu com olho atento,
Negou e negando assim ficou,
Até mesmo quando outro companheiro
Num hotel foi pego com dinheiro.
São uns aloprados, explicou.
Mas, com risonho e ledo fingimento,
Tratá-los duramente determina,
Pois assim engana o povo, imagina.

Mas não lhe sucedeu como cuidava.
Eis que aparecem logo em companhia
Uns comparsas que freqüentavam aquela
mansão, que de bordel em nada parecia.

Corrupto já lhe chamam os inimigos,
Danoso e mau ao fraco corpo humano
E, além disso, nenhum contentamento,
Que sequer da esperança fosse engano.

Mas enxerga-se, num e noutro bando,
Partido desigual e dissonante
São muitos contra muitos; quando a gente
Começa a alvoroçar-se totalmente
«Viram todos o rosto aonde havia
a causa principal do reboliço:
entra em cena um caseiro, que trazia
o testemunho sincero do serviço
que as damas ali prestavam
para tão seleta companhia,
e onde fortunas repartiam..
Não perguntava, mas sabia
As alegres badaladas que ali via.

É um suceder de ventos malcheirosos.
Denuncia a imprensa dos maldosos
que o divino comandava um corpore ativo
não explicando à roda solta a gastança
com uns cartões em prol da segurança
da coroa e do cetro lu-lalante.
São rubis, esmeraldas, diamantes,
em luzentes assentos bem cuidados,
estofados à conta do erário.
Outros serviçais todos assentados
na Ordem e no Progresso concertavam
desculpas para os tucanos que acusavam
fazendo coro com os democratas que gritavam.
(Precedem os antigos, mais honrados,
Mais abaixo os menores se assentavam);
Quando o divino alto, assim dizendo,
com tom de voz começa grave e horrendo:
- «Eternos moradores do luzente,
Estelífero Pólo e claro Assento:
sou o grande valor pros crédulos e inocentes,
de mim não perdeis o pensamento,
deveis de ter sabido claramente
como é dos fatos grandes certo intento
que por ela se esqueçam os humanos
Genoinos, Delúbios, Gregos e Romanos"

Mas em particular o esperto mui sabia,
que mentir o faz mais elegante,
Vereis como sorria e escarnecia,
Quando das artes bélicas, diante
Dele, com larga voz tratava e mentia.
Para a disciplina militar ali prestante:
"-não se aprende, senhores, na fantasia,
sonhando, imaginando ou estudando,
senão vendo, cupinchando e armando"..
Mas eis que fala falso, mas alto e rude,
da boca dos pequenos sabia, contudo,
que o louvor sai às vezes acabado.
"Tem-me falta na vida honesto estudo,
com longa malandragem misturado,
E engenho, que aqui vereis presente,
cousas que juntas se acham raramente".

"Para servir-vos, braço às armas feito,
Para cantar-vos, minto às Musas dada;
Só me falece ser a vós aceito,
De quem virtude deve ser prezada".

"Se isto o Céu concede, e o vosso peito
Oh dígna empresa, dígno empreiteiro,
com a ladroagem mente e vaticina
olhando a sua substituta assaz divina,
a má, a ladra, a serpentuosa Medusa,
agora a seu lado, na falsidade inclusa":
"faça vista grossa para temas nauseantes".
"Falaram-lhe até que uma tal de Hipotenuza
e sua amiga uma tal de Geometria
acusam-no de comportamento ultrajante"!
 
"Não as conheço, nunca ouvi falar,
como saber e conhecer não é meu forte,
dos amigos acuados não me afasto, me aproximo,
somos vinhos da mesma pipa, e subestimo,
aqueles que intentam me acusar.
O tempo passa, tudo há de se abafar!"

"Com a minha estimada e leda Musa
que me inspira o engodo e a farra plena,
apanágio do malandro e do farsante,
passeio pelo mundo em nau a jato,
de sorte que a justiça não me alcance,
como posso saber, se sou errante,
metamorfose ambulante?"

As principais promessas feitas no Rio pelo prefeito eleito

O jornal O Globo publicou  as 80 principais promessas para que sejam cobradas do prefeito servo do desgoverno da miséria moral:

TRANSPORTE

1. Implantar o bilhete único, que permite ao usuário pegar mais de uma condução pagando só uma tarifa. Mas o sistema terá de se sustentar sozinho. "Não vou subsidiar empresas de ônibus".

2. Licitar as cerca de 400 linhas de ônibus do município e reorganizar o sistema.

3. Legalizar e licitar as linhas de vans, e regulamentar o transporte complementar.

4. Ajudar o estado a implantar a linha 4 do metrô, da Barra a Botafogo (orçada em R$ 1,2 bilhão). Ajudar o estado a implantar o novo trajeto da linha 2 do metrô, para evitar baldeação no Estácio.

6. Fazer a ligação entre a Barra e os subúrbios de Madureira e Penha, por meio de ônibus articulados, o projeto T-5.

7. Pôr limites de velocidade diferentes à noite em áreas consideradas de risco. Também substituir os pardais por lombadas eletrônicas, visíveis. Sincronizar os sinais de trânsito.

8. Renovar a frota de ônibus para dar acesso aos deficientes.

9. Ajudar a Supervia a adquirir novos trens.

10. Regulamentar os pontos de embarque e desembarque de vans e reduzir a taxa do Darm (Documento de Arrecadação Municipal) das vans.

11. Dar meia-passagem a universitários. Criar passe livre para pessoas com tratamento continuado na rede municipal de saúde.

12. Expandir os postos GNV.

TRIBUTOS

13. Não aumentar o IPTU. Engordar a receita por meio da base de arrecadação.

14. Implantar a nota fiscal eletrônica, que permite acompanhar on line a emissão de comprovantes que geram arrecadação de ISS. O sistema é um meio de aumentar a arrecadação sem subir impostos.

15. Criar parcerias com os governos estadual e federal visando dar incentivos fiscais às empresas que empregarem o deficiente.

16. Reduzir o ISS das áreas de tecnologia, turismo e seguros. Dar benefícios tributários às cooperativas de táxi.

EDUCAÇÃO

17. Acabar com a aprovação automática nas escolas da rede municipal de ensino.

18. Aumentar a rede de creches, triplicando o número de vagas. Oferecer 160 mil vagas nas pré-escolas, colocando todas as crianças de 4 e 5 anos.

19. Usar clubes e áreas afins para atividades extracurriculares de alunos da rede municipal.

20. Instituir aulas de reforço em todas as escolas municipais, contratar mais professores e investir em qualificação e remuneração.

21. Criar o Pró-Técnico, de bolsas em cursos técnicos.

22. Ampliar a rede de vilas olímpicas e criar programas de prevenção às drogas nas escolas.

23. Ampliar o Ônibus da Liberdade (transporte gratuito a alunos).

24. Criar o Fundo Municipal de Apoio à Pesquisa.

LIXO

25. Não levar o aterro sanitário para Paciência.

26. Criar um programa de reciclagem de lixo.

FAVELAS

27. Aproveitar áreas abandonadas ao longo da Av. Brasil para construir unidades habitacionais.

28. Ampliar o PAC das Favelas nos grandes complexos, como Lins e Penha.

29. Continuar o Favela-Bairro, com adaptações para retomar a concepção original.

30. Ampliar os Pousos para fiscalizar construção em favelas. "Não vou permitir novas ocupações".

31. Para ter o apoio do candidato derrotado do PRB, Marcelo Crivella, prometeu implementar o Cimento Social, com adaptações.

32. Pôr em prática o Plano Municipal de Habitação de Interesse Social, para aplicar R$ 50 milhões, por ano, no financiamento de cem mil casas populares. Os recursos seriam garantidos com a parceria entre estado e União, além do apoio da iniciativa privada.

SAÚDE

33. Ampliar o Programa Saúde da Família, que no Rio, hoje, tem cobertura de apenas 7%. Criar 60 consultórios de Saúde da Família, funcionando em três turnos.

34. Construir 40 Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) 24 horas, com cinco milhões de atendimento por ano, retirando das filas dos hospitais 20 mil pessoas/dia. Méier e Madureira ganharão as primeiras UPAs.

35. Colocar os postos de saúde abrindo às 6h e fechando às 20h, com plantão permanente de clínicos, pediatras e ginecologistas.

36. Criar um gabinete integrado contra a dengue e um plano emergencial de combate ao mosquito. Contratar, logo, 1.850 agentes de saúde para isso. Postos de saúde e todas as unidades de saúde poderão fazer exame de sangue para diagnosticar a doença.

37. Assumir o papel de gestor pleno da saúde no município.

38. Criar um programa de atendimento domiciliar ao idoso. Criar 20 centros de convivência dos idosos. Readequar as instalações dos centros de saúde municipais pondo rampas, elevadores e outras facilidades.

39. Transformar postos de saúde em Clínicas da Família, com pediatria, ginecologia e odontologia.

40. Ampliar o programa Remédio em Casa para pacientes crônicos.

41. Construir o Hospital da Mulher, em Realengo; uma maternidade em Campo Grande, além de reativar a antiga Maternidade Leila Diniz. As gestantes que fizerem seis consultas de pré-natal vão receber um documento garantindo a maternidade onde terão o filho.

42. Construir cinco centros de reabilitação para deficientes.

43. Criar 150 equipes do Programa de Atendimento Domiciliar ao Idoso (PADI) e implantar 20 Lares do Idoso.

44. Criar 50 equipes multidisciplinares nas escolas, com pediatra, ginecologista, oftalmologista, dentista, psicólogo, fonoaudiólogo e assistente social.

45. Converter unidades de saúde do município em Centros de Referência da Saúde da Mulher, com criação de cinco destes centros.

46. Criar o Hospital do Idoso, na Tijuca.

47. Melhorar o Hospital de Acari e o Paulino Werneck (com obras começando em 2009), aumentar o atendimento do Salgado Filho e do PAM do Méier, além de reequipar todos os hospitais municipais, contratando mais médicos e enfermeiros.

48. Criar três centros de referência para obesos.

ORDEM

49. Criar uma Secretaria de Ordem Pública, para o ordenamento e o combate a pequenos delitos. No início, vai priorizar a Tijuca.

50. Criar corredores iluminados nas áreas que concentram bares e restaurantes, como a Lapa. A Guarda Municipal combaterá os flanelinhas.

51. Adaptar os espaços públicos de lazer aos deficientes.

52. Recuperar e conservar a pavimentação das ruas.

53. Iluminar adequadamente as ruas, em particular os acessos aos corredores de transporte público, aos pontos de ônibus e às estações de trem e metrô.

54. Propor à Câmara um novo Plano Diretor.

55. Construir novos abrigos para população de rua.

56. Criar um centro de cidadania em Bangu.

57. Criar um mergulhão sob a linha do trem de Madureira.

58. Adotar o projeto Cidade Limpa, de São Paulo, para limitar a publicidade nas ruas.

CAMELÔS

59. Ordenar, regularizar as áreas em que pode haver camelôs, dar licença e fiscalizar. Mas "a Guarda Municipal não vai bater em camelô".

APACs

60. Manter as Apacs, com as normas que protegem casarões e prédios de interesse cultural. Serão complementadas com estudos de impacto de vizinhança para construções em áreas adensadas.

ADMINISTRAÇÃO

61. Manter todos os benefícios do governo atual aos servidores municipais, como carta de crédito, plano de saúde, não cobrança da contribuição previdenciária dos inativos, e dar reajuste salarial anual. Não unir a previdência municipal à do estado.

62. Criar um sistema de acompanhamento orçamentário municipal pela sociedade. Discutir o orçamento cidadão, uma versão do orçamento participativo.

63. Instituir a Secretaria municipal da Mulher.

TURISMO E MEIO AMBIENTE

64. Levar saneamento básico a 100% da Zona Oeste em parceria com o governo do estado.

65. Recuperar as praias da Baía de Sepetiba, e as lagoas da Barra e de Jacarepaguá. Dragar os canais. Retomar o projeto Guardiões dos Rios, que contrata mão-de-obra comunitária para atuar na limpeza dos rios da cidade.

66. Implantar o projeto de reflorestamento Guardiões das Matas

67. Articular com investidores privados a construção e a concessão de um centro de convenções no Aterro do Flamengo. Estimular a expansão da rede hoteleira na Barra da Tijuca. Dinamizar o Centro de Convenções da Cidade Nova.

68. Transformar o Porto e o entorno do Maracanã em áreas turísticas. Investir na promoção da cidade no país e no exterior.

69. Transformar Copacabana em capital brasileira do turismo de terceira idade.

70. Captar recursos para despoluir a bacia de Jacarepaguá.

SEGURANÇA

71. Treinar a Guarda Municipal para trabalhar em cooperação com a polícia. A Guarda terá poder de polícia para combater o pequeno delito, terá seu efetivo aumentado e trabalhará 24 horas.

72. Reformular a Guarda Municipal com o fim do regime celetista, e aumento do efetivo, além de redistribuição da força pela cidade (ênfase na Zona Norte).

73. Equipar o efetivo da Guarda Municipal com armas não-letais e rádios de comunicação.

74. Valorizar as subprefeituras e redefinir seus limites de modo que coincidam com as Áreas Integradas de Segurança Pública.

75. Ampliar o programa Bairro Bacana em parceria com o governo do estado, priorizando áreas com alto índice de crimes de rua.

76. Multiplicar o número de câmeras de vigilância nos principais acessos aos pontos turísticos. Criar um corredor de segurança para o turismo.

77. Criar em parceria com o governo do estado uma nova Delegacia de Atendimento ao Idoso em Copacabana.

78. Apoiar iniciativas de combate à homofobia.

CULTURA E ESPORTE

79. Criar o Incentivo Jovem, para identificar iniciativas culturais e esportivas.

80. Criar um parque de lazer em Madureira. Recuperar o Imperator, no Méier.

81. Manter a terceirização da gestão do carnaval, licitando-a.

82. Conceder a Cidade da Música à iniciativa privada.

83. Criar um calendário cultural, tendo, a cada mês, 12 grandes eventos.

Que sirva de exemplo

Excelente a análise "A vitória de Gabeira" do publicitário Lula Vieira, o Washington Olivetto dos cariocas demonstrando como Gabeira perdeu, mas ganhou as eleições no Rio:

"Escrevo ao meio dia de domingo, antes de encerrar a votação aqui no Rio de Janeiro, com as pesquisas de intenção de voto indicando empate técnico entre os dois candidatos a prefeito, Fernando Gabeira e Eduardo Paes.

Trabalhei para Gabeira desde quando ele tinha 4% das intenções de voto e era um candidato tão pequeno que nem mereceu ser entrevistado pelo RJTV, que restringia o supremo prestígio de ser ouvido pelos repórteres àqueles que tivessem algo acima de 5% das intenções de voto.

Invariavelmente Gabeira aparecia na condição de "outros" quando os jornais e as emissoras de televisão falavam dos candidatos. O que mais ouvi neste mês de agosto foi que sem dúvida Gabeira era o melhor nome para a Prefeitura, mas que infelizmente não teria a menor chance.

Os eleitores mais conscientes tratavam de escolher "o menos pior" entre os que poderiam ganhar, Jandira Fegali, Bispo Crivella e Eduardo Paes. Essa difícil e desanimadora escolha ficava entre Jandira e Paes, pois "Crivella nunca", pelo menos na ótica – como eu já disse – dos mais conscientes. Ou dos mais bem informados, sei lá.

Uma revista semanal, acredito que a IstoÉ ou Época (Veja tenho certeza que não foi) chegou a apelidar Gabeira de "Candidato Carrossel" por girar, girar, girar e não sair do lugar. Fui procurado pela mulher de Gabeira, Neila Figueiredo, e selamos o trabalho em conjunto no dia do velório de dona Ruth Cardoso, no aeroporto Santos Dumont, que permanecera fechado durante toda manhã.

Teria total liberdade, desde que não resolvesse criar um Gabeira de mentira. A restrição a qualquer tipo de maquilagem ia até mesmo à própria maquilagem. "As rugas são as marcas do tempo no rosto dele, devem ficar". Não seria necessária a advertência. Mas fiquei contente por ouvi-la.

Acho que os marqueteiros são responsáveis pelo esvaziamento do conteúdo verdadeiro dos candidatos, embora não tenham culpa na falta de caráter e na compulsão pela mentira. Essas características o sujeito já traz de casa, ou de berço, como queiram.

Dias depois, na minha casa, traçamos o rumo da campanha: não atacar o adversário, ser absolutamente transparente, não sujar a cidade. A transparência deveria ir até mesmo no caixa da campanha: nada de Caixa 2, não receber dinheiro de companhia de ônibus nem de cooperativa de taxi, pagar e receber tudo "por dentro" e colocar todas as movimentaçõs imediatamente na Internet.

Se você for até o site da campanha vai achar lá o ítem "Ebulição". É a nossa empresa. Todos os pagamentos que recebemos (e pagamos os impostos) estão lá. Para os padrões brasileiros, o dinheiro da campanha era quase pobre.

Como vantagem tínhamos a melhor equipe que a ideologia pode comprar: Moacir Góis na direção do programa de televisão, João Paulo na edição, Moacir Padilha dirigindo o rádio, Carlinhos Chagas na redação, e por aí afora.

Gente que se dispôs a trabalhar por menos da metade do que poderia cobrar, mas que se sentia recompensada pela oportunidade de se engajar na campanha de um candidato digno, limpo, idealista, agradável.Coisa raríssima nestes dias que correm.

Uma noite, logo nos primeiros dias, o Campanelli da MCR apareceu com um jingle de estarrecedora simplicidade, mas com potencial de se tranformar num mantra: "O Rio é de Gabeira…Gabeira…Gabeira" num ritmo classificado de "marchável", meio hip hop, um chiclete de ouvido irresistível.

Fizemos um santinho, uma equipe se encarregou do site, nos concentramos nos programas de TVe rádio e entregamos a Deus, que com certeza deve ter pensado "Crivella nunca". Tanto é verdade que Crivella, que vinha liderando as pesquisas, se envolveu com o escândalo de uma obra que se chamava "cimento social" e serviu como pá de cal para suas pretenções, com perdão pelo trocadilho.

Teve até a participação de um militar alucinado que entregou uns garotos para serem chacinados por uma gangue do tráfego. Tudo respingou no Bispo e no seu discurso messiânico de ungido pelo céu e por Lula. Só no discurso dele, pois ambos não quiseram se comprometer.

Tivemos a imensa vantagem de termos bom tempo na TV e no rádio, cerca de cinco minutos, e de não sermos ameaça para ninguém. Por isso pudemos apresentar Gabeira com toda calma, como alguém capaz de ter uma visão mais aberta, mais moderna, mais cosmopolita para os imensos problemas da cidade.

Eduardo Paes veio como o grande síndico que se preparou durante dezessete anos para ser prefeito. Dizia conhecer cada pedra, cada buraco da cidade. Prometeu instalar 40 UPA's (Unidades de Pronto Atendimento), uma espécie de Centro de Saúde feito rapidamente e outras coisinhas que transformariam o Rio de Janeiro numa Finlândia em apenas 4 anos.

Jandira, por ser médica, centrou seus esforços na saúde e Crivella era o amigo dos pobres. Jandira parecia ter acabado de acordar no meio de um plantão: nervosa, desgrenhada, vestido aparentemente amassado.

Entre os nanicos, o candidato do PT resolveu transgredir a mais sagrada das normas da televisão e passou o tempo todo falando de lado, para um ponto à esquerda do espectador. Bonitinho, bonzinho, arrumadinho, era o bom filho, o bom colega e o bom professor.

Todos sabem que realmente é um homem direito, mas ficou bonzinho demais, arrumadinho demais. Falou bastante, mas todo mundo se perguntava porque ele olhava para o lado. Chico Alencar é o Chico Alencar, veio de Chico Alencar e falou como Chico Alencar. Levou os votos de Chico Alencar. Meia dúzia.

Os demais se confundiam com os candidatos a vereador. Um deles tinha um belo slogan: "quem pica cartão não vota em patrão". Em conjunto eles iam implantar o socialismo, destruir a Rede Globo e conduzir os povos à libertação, à verdadeira democracia e à divisão justa de renda.

Chega o dia da eleição e, para estupor geral, Gabeira – o candidato Carrossel, o sem chance, o nanico do bem, tira um magnífico segundo lugar e vai para o segundo turno, juntamente com Eduardo Paes, candidato do governador e do presidente.

O espanto maior, no entanto, foi dos institutos de pesquisas que até o dia anterior davam como certa presença de Crivella como adversário de Paes. Neste mesmo dia, Gabeira virou maconheiro, viado, defensor do aborto e da prostituição, nefelibata e tudo mais que é possível se falar contra um político brasileiro.

Só não poderia ser demagogo, mentiroso e ladrão porque no caso do Gabeira é impossível se falar isso dele. Nas primeiras semanas todos os derrotados se aliaram ao Paes, que passou a ser candidato da máquina estadual, nacional e universal (do Reino de Deus).

Lula falou de Paes, Cabral falou de Paes, Crivella falou de Paes, Jandira falou de Paes. Até Molon do PT e Vladimir Palmeira se aliaram a Eduardo Paes. O solitário apoio a Gabeira veio de César Maia, o único prefeito do mundo que surtou e virou blogueiro em pleno mandato.

Quer dizer, vieram dar apoio, além de Cézar Maia, Caetano Veloso, Fernanda Torres, Adriana Calcanhoto, Alceu Valença, Debora Colker, Oscar Niemayer, Gustavo Lins, Alcione, Wagner Moura, Martinália, Pedro Luiz, Marina Lima, João Bosco, Paula Toller, Frejat, Nelson Mota, Armínio Fraga, Aécio Neves e mais oito mil voluntários.

Logo no comecinho me lembro de uma passagem de Gabeira. Um político, dos mais conceituados, propôs a Gabeira começar a mostrar os podres da turma de Paes, um amplo arco de alianças que iam do famoso Piciani a Jorge Babul, passando por uma varidíssima fauna de pessoas sobre as quais não resta a menor dúvida.

Gabeira respondeu: "eu prometi não atacar adversários". O interlocutor não deixou por menos: "então você vai perder". Gabeira respondeu firme: "então eu vou perder". Noutra ocasião, um empresário, que já foi meu cliente, liga oferecendo dinheiro para a campanha. Gabeira instrui o financeiro: "você já sabe, quando empatar com as despesas, pare de receber qualquer dinheiro".

Nunca antes na história deste país um político se dispôs a receber somente o dinheiro necessário para a campanha. Fizeram de tudo, de tudo mesmo, até a suprema burrice: mandar imprimir na Gráfica da Ediouro, de quem sou Diretor de Marketing, um folheto contra Gabeira.

Ninguém acreditou nem vai acreditar, mas tal como Lula, eu não soube de nada, a não ser quando o TRE confiscou o material, que por sinal estava dentro da Lei, com nota fiscal e tudo. Paes ficou repetindo o bordão: "Gabeira é apoiado pelo César Maia, Gabeira é apoiado pelo César Maia, Gabeira é apoiado pelo César Maia".

O engraçado é que todo o currículo de grandes realizações de Paes foi como subprefeito, e secretário… de César Maia. Que raça! No telefone, Gabeira fala de uma vereadora: "ela é analfabeta política…está fazendo política suburbana". Os jornalistas ouvem e dão a notícia.

Mais um bordão: "Gabeira é preconceituoso, Gabeira é preconceituoso, Gabeira é preconceituoso". Milhares de faixas são impressas: "sou suburbano com muito orgulho". Uma feijoada é oferecida aos suburbanos ofendidos e Noca da Portela e outros menos votados dão apoio a Paes, o amigão do subúrbio.

Cria-se uma situação irreal. Gabeira, menino pobre, que vendia banana e ovo para ajudar o pai, professor voluntário na Zona Norte, vira o "candidato dos ricos", enquanto Paes, menino da Zona Sul, estudante de colégios caros e da PUC, quer se consagrar como "o candidato dos pobres".

Paes, 38 anos, cara de garotão é o velho matreiro, conhecedor dos meandros da política, o experiente. Gabeira, 68 anos é o jovem, impetuoso, novidadeiro, contemporâneo. E começam os debates. Até o último, da TV Globo na sexta-feira anterior ao domingo da votação, foram 7 deles.

Gabeira venceu sempre, na opinião dos internautas. Alguns momentos foram muito bons. Por exemplo, quando Paes afirmou que se preparava a vida inteira para ser prefeito do Rio, Gabeira respondeu: "pois eu me prepararei a vida inteira para… a vida inteira".

Ou, então, quando Paes disse que seria necessário saber que "uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa", recebeu como resposta: "a esta altura da vida eu já sei".

Vladimir Palmeira pode nesta eleição ter batido o recorde mundial de ingratidão. Gabeira sequestrou o embaixador americano para que Vladimir, entre outros presos políticos, pudesse ser libertado. E Palmeira decidiu apoiar Eduardo Paes.

Por falar em embaixador sequestrado, a filha do próprio fez absoluta questão de declarar seu apoio a Gabeira. E contou que o pai dela tinha boas recordações dele. Na imprensa escrita, inaugurou-se um novo tipo de colunismo: o de crítica a horário eleitoral gratuito. Como se fosse novela.

O Globo e o Jornal do Brasil tiveram seus colunistas que diariamente comentavam sobre roupa, postura, edição. O colunista do JB, se sentindo obrigado a fazer uma gracinha por dia, algumas vezes se perdeu na busca do humor.

A certa altura, como o programa de Gabeira fazia enorme sucesso com seus clipes de cantores, Paes colocou no seu programa a entrevista de uma jovem na rua que afirmou: "eu quero ver propostas, não musiquinhas bonitas". Nem na Noruega se vê tanta participação cidadã.

Uma jovem exigir dos candidatos a apresentarem suas propostas de governo é tão natural quanto as donas de casa que afirmavam que Paes no seu tempo de sub prefeito entrou na lama até a cintura para ajudar as pessoas assoladas por uma enchente.

Uma enorme demonstração de incompetência de seus auxiliares foi não encontrar uma única foto registrando o heróico feito. Hoje o eleitor decide quem é o prefeito do Rio de Janeiro. O resultado sairá dentro de algumas horas. Seja qual for o vencedor, Gabeira sai muito maior do que entrou.

É um político que pode se orgulhar do respeito de todos, inclusive de seus adversários, que jamais colocaram em dúvida sua honradez e honestidade. Outra vitória de sua candidatura foi a de trazer para milhões de pessoas a informação de que é possível se fazer politica com seriedade.

Trouxe também a participação dos jovens, entre os quais, as pesquisas eram unânimes em apontá-lo como o candidato preferido. Nesta eleição não se ouviu o tradicional discurso do "político é tudo igual", principalmente por parte deles.

Gabeira demonstrou que os políticos, como as pessoas, são diferentes. Sua campanha termina com a marca da elegância, do bom humor e do amor pelo Rio de Janeiro. O Rio foi votar sorrindo. Essa é a grande, a enorme vitória de Fernando Gabeira".

10.26.2008

O imbecil subestima a inteligencia dos brasileiros

O imbecil subestima a inteligencia dos brasileiros renega a historia e nega a realidade despudoradamente:"É a primeira vez na história do Brasil que todos os candidatos do PT ou do DEM trabalharam a favor do governo. Ninguém falou mal do governo federal.

10.25.2008

Lembrar é preciso: Todos os homens do presidente

Por: Félix Maier


"Minha vontade era não voltar para o Brasil".

(Desabafo de Lula, em Nova York, ao tomar conhecimento do escândalo do dossiêgate, em 2006, contra José Serra e Geraldo Alckmin, às vésperas das eleições presidenciais. Bem que Lula poderia ter se asilado em Cuba...).

Infelizmente, o dossiêgate de 2006 não deu em nada, como também não deu em nada o dossiê mandado fazer neste ano de 2008 pela guerrilheira-chefe da Casa Civil, Dilma "Estela" Rousseff, contra FHC, Dona Ruth e ministros tucanos, para tentar enlamear o governo anterior, já que o governo Lula estava atolado em denúncias a respeito do uso abusivo de cartões corporativos, o tal Lulacard.

Tudo isto comprova que vivemos literalmente em uma República Socialista dos Bandidos, em que Lula e sua gangue são todos inimputáveis, assim como são inimputáveis os índios, os bebês e os loucos.

Apesar deste nefasto sentimento de impunidade que todos sofremos no Brasil, lembrar é preciso! Por isto, convém citar os nomes dos envolvidos no dossiêgate de 2006, escândalo que levou a disputa presidencial para o segundo turno, não havendo estrago maior contra Lula devido ao acidente do avião da Gol nas selvas amazônicas, fato que desviou a atenção da mídia daquele monte de dinheiro apresentado na ocasião. Fosse o Brasil um país sério, a candidatura de Lula teria sido imediatamente impugnada pelo TSE.

Eis os nomes dos "homens do presidente", os inimputáveis da República, envolvidos em falcatruas diversas, além do dossiêgate, que envergonham toda a nação brasileira:

José Dirceu: ex-ministro da Casa Civil no governo Lula, foi exonerado a pedido, depois que o deputado cassado Roberto Jefferson (PTB-RJ) o acusou de ser o chefe da quadrilha especializada em desviar dinheiro público e comprar apoio político, que passou a ser conhecido como mensalão. É o chefe da arapongagem petista e continua trabalhando para o PT nos bastidores, em contatos que vão desde Fidel Castro, Hugo Chávez, Evo Morales, até o presidente da Rússia, Vladimir Putin, além de empresas de telecomunicações, como a Brasil Telecom e a Net.

Gilberto Carvalho: chefe-de-gabinete pessoal do presidente Lula. Na CPI dos Bingos, foi acusado pelos irmãos do prefeito assassinado Celso Daniel de participar do esquema de desvio de recursos de prefeituras petistas para financiar o caixa dois do partido (para as eleições de Lula e Marta Suplicy).

Antonio Palocci: ex-ministro da Fazenda do governo Lula. É acusado de violar o sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa e de coordenar um esquema de fraudes em contratos municipais quando era prefeito de Ribeirão Preto, SP. Candidato a deputado federal nas eleições de 2006, foi eleito, provando que muitos eleitores brasileiros não passam de cúmplices da bandidagem.

Delúbio Soares: ex- secretário de finanças do PT e tesoureiro da campanha presidencial de Lula em 2002. É acusado de ser o operador do mensalão.

José Genoíno: ex-presidente do PT, é acusado de avalizar empréstimos que o PT fez junto a Marcos Valério. Como recompensa, foi eleito deputado federal em 2006.

Ricardo Berzoini: presidente do PT, era coordenador nacional da campanha de reeleição de Lula. É acusado de ter autorizado a operação de compra e divulgação do dossiê contra os tucanos. Como prêmio, foi reeleito deputado federal em 2006.

Sílvio José Pereira: ex-secretário-geral do PT, é acusado de intermediar negócios de empresas junto ao governo em troca de benefícios, como um jipe Land Rover, recebido da GDK, uma empresa contratada da Petrobrás. No início de 2006, afirmou ao jornal O Globo que a meta do PT era arrecadar R$1 bilhão e se manter longo tempo no poder. Na CPI dos Bingos negou tudo, alegando "confusão mental", tadinho!

Luiz Gushiken: era secretário de Assuntos Estratégicos do governo petista quando foi acusado de gerir contratos que bancaram o mensalão. Como chefe da Secretaria de Comunicação do Governo (Secom), administrava boa parte dos contratos de publicidade da União. Foi denunciado pelo Ministério Público Federal como responsável pelo pagamento indevido e superfaturamento de contratos milionários de publicidade, que teriam desaguado nas contas de Marcos Valério e sido repassado a parlamentares e partidos. Perdeu o posto de ministro, mas continua grudado a Lula no Palácio do Planalto.

Duda Mendonça: marqueteiro da campanha de Lula em 2002. À CPI dos Correios, o apreciador de brigas de galo confessou ter recebido 10 milhões de reais do caixa dois do PT em uma conta no exterior.

João Paulo Cunha: ex-presidente da Câmara dos Deputados. Por meio de sua mulher, sacou 50.000 reais das contas de Marcos Valério. Foi absolvido em plenário e reeleito deputado federal em 2006.

Paulo Okamotto: amigo íntimo de Lula, ex-tesoureiro de campanha e presidente do Sebrae. É acusado de ter pago dívidas pessoais de Lula e sua filha Lurian com dinheiro de origem suspeita.

Expedito Afonso Veloso: ex-diretor do Banco do Brasil, filiado ao PT, trabalhava na campanha de reeleição de Lula. É acusado de ter confeccionado o dossiê e tê-lo repassado à família Vedoin.

Gedimar Pereira Passos: membro do comitê de campanha de Lula, subordinado a Jorge Lorenzetti. É acusado de ter comprado, em nome do PT, o dossiê contra os tucanos.

Hamilton Lacerda: ex-assessor de comunicação da campanha do candidato Aloizio Mercadante ao governo paulista. É acusado de ter contatado a revista Isto É para que divulgasse o dossiê.

Osvaldo Bargas: amigo do presidente Lula desde os tempos do Sindicato dos Metalúrgicos e membro do comitê de campanha. Ex-dirigente da CUT, ex-secretário do ministério do Trabalho e ex-chefe de gabinete do ministério. Casado com Mônica Zerbinato, secretária particular de Lula. É acusado de ter coordenado a negociação do dossiê com Lorenzetti.

Jorge Lorenzetti: churrasqueiro preferido de Lula, coordenava o "setor de inteligência" (arapongagem) de sua campanha. É acusado de ser um dos coordenadores da operação de montagem e compra do dossiê.

Freud Godoy: segurança de Lula desde 1989. É acusado de ter providenciado o dinheiro para a compra do dossiê contra os tucanos.

João Magno: ex-prefeito petista de Ipatinga, admitiu ter recebido R$350 mil de Marcos Valério. Absolvido em plenário, assistiu os passos da "dançarina da pizza", a deputada petista Angela Guadagnin, ex-prefeita de São José dos Campos. A dançarina da pizza não conseguiu se reeleger em 2006, mas em 2008 deu a volta por cima, ao ser eleita vereadora de São José dos Campos, com os votos de 4.329 imbecis.

Henrique Pizzolato: ex-diretor de marketing do Banco do Brasil. Acusado de ter abastecido o esquema do mensalão em pelo menos R$10 milhões, através da Visanet.

Jorge Mattoso: professor de Economia da Unicamp e ex-presidente da Caixa Econômica Federal. Responde a duas denúncias na Justiça: favorecimento à empresa Gtech, que operava o sistema informatizado de loterias da estatal, e participação na quebra do sigilo do caseiro Francenildo Costa.

José Mentor: deputado petista candidato à reeleição, foi o relator que detonou a CPI do Banestado. Acusado de ter recebido R$120 mil de Marcos Valério, de beneficiar suspeitos de crimes investigados pela CPI do Banestado e de ter envolvimento com irregularidades em prefeituras petistas. É um dos 40 denunciados ("40 ladrões") pela Procuradoria-Geral da República. Pelos bons serviços prestados a Ali Babaca, aquele que não sabe de nada, foi reeleito deputado federal em 2006.

Josias Gomes: ex-presidente do PT da Bahia, admitiu ter recebido R$100 mil de Marcos Valério. Escapou do processo de cassação no plenário, porém não conseguiu se reeleger em 2006.

Paulo Rocha: deputado petista que renunciou ao mandato depois que houve a divulgação de que sua assessora Anita Leocádia teria recebido R$920 mil. Como prêmio extra, foi reeleito deputado federal em 2006.

Valdebran Carlos da Silva Padilha: homem de confiança da família Vedoin para se aproximar dos petistas. Afirmou que seu contato com Gedimar, no casso do dossiê, foi feito através de Lorenzetti.

Waldomiro Diniz: ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência da República, foi filmado em 2002 pedindo propina ao empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para manipular editais de licitação quando era presidente da Loterj. Na gravação, ele cita a governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB), a ex-ministra Benedita da Silva (PT-RJ) e Geraldo Magela (PT-DF). Homem de confiança do ex-ministro José Dirceu, foi exonerado a pedido quando o escândalo veio à tona, em 2005.

Faltou mencionar o chefe de toda essa quadrilha. Não o cito, porque seu nome é da ciência de todos os brasileiros, quer os que o reelegeram presidente em outubro de 2006, quer os que votaram contra.

Ah! Existe o quase esquecido processo contra os "40 ladrões" que corre no STF a passos de cágado, como convém a uma republiqueta bananeira. Alguns dos nomes vistos acima estão na relação dos envolvidos (Cfr. http://www.pgr.mpf.gov.br/pgr/asscom/mensalao.pdf). Será que alguém será punido desta vez? Com base nos processos anteriores que já correram na Alta Corte, toda a cambada deverá passar incólume, sem um arranhão em sua honradez.

http://www.usinadeletras.com.br

Despropósito

do: Coturno Noturno

General Kozel.

Ontem, uma turma de médicos que teve a sua formatura interrompida em 1972, em função da morte de um colega numa passeata, refez a cerimônia, em ambiente de forte emoção. Um gesto bonito, apesar do forte conteúdo político. Deveriam os generais de hoje promover, também, algumas cerimônias desta natureza. Poderiam, por exemplo, promover póstuma e simbolicamente ao posto de general muitos soldados assassinados por organizações clandestinas de terroristas, seqüestradores e assaltantes de banco que, hoje, recebem gordas pensões e ocupam cargos públicos importantes. O Exército poderia começar pelo soldado Mário Kozel Filho, um verdadeiro herói de guerra,brutalmente assassinado na explosão de um carro-bomba, em 1968, colocado em frente a um quartel por terroristas. Entregar-lhe a espada, postumamente, seria uma homenagem tão emocionante quanto a dos médicos que, ontem, fizeram a colação de grau. Muito mais honrado do que receber ex-terroristas dentro do Clube Militar.

Autópsia.

Do Blog do Guilherme Fiúza, na Época:

A se confirmar a estiagem de dinheiro no mundo nos próximos dois anos, começa agora a autópsia da Era Lula.Aninhado em seu berço esplêndido, o operário terá que descer do paraíso e dar uma chegadinha na Terra para ver um pouco da vida real. E preparar-se para ver seus mitos em liquidação nas Casas Bahia.Um deles é Dilma Rousseff. A mãe do PAC e de outras abstrações, a super-gerente da Carochinha, a ministra-candidata que ia acabar com a pobreza em 15 anos com o dinheiro do pré-sal – toda essa literatura pode começar a ser catalogada no museu do folclore.O mito do Lula desenvolvimentista também logo dará entrada no IML. Por trás do presidente generoso, quase um clone de JK, que dá dinheiro de graça aos pobres (mesmo os que têm carro na garagem), que cria repartições infinitas e distribui empregos aos companheiros, surgirá enfim a conta (salgada) da festa.A pedagogia da crise fará a autópsia do Lula sobre-humano. Com os bolsos apertados, a população começará a sentir a ressaca de ter absolvido um estado-maior quase 100% acusado de operações obscuras.A cândida inocência do líder, que nunca soube de nada do que aprontavam os seus Dirceus, Delúbios, Silvinhos, Gushikens, Berzoinis, Waldomiros, Valdebrans, Gedimars, Bargas, Lorenzettis e companhia, ficará sub judice.O sufoco econômico fará bem a Lula. Ele será despido de seu figurino de santidade, e entenderá o seu real valor – o de ter mantido o receituário da estabilidade econômica e surfado na estabilidade política. Talvez até dedique seus últimos dois anos no Planalto a governar. Os hobbies e passatempos – espionar Daniel Dantas, retocar a maquete da super Dilma, trocar bilhetinhos ideológicos com as Farc, insuflar Tarso Genro contra a imprensa burguesa etc – ficarão como doces lembranças de um tempo feliz. É chegada a hora de trabalhar. Adeus, Lula de pelúcia.

MINISTRO TERRORISTA Doc 136 -2008

Há que se chorar. O BRASIL é o único País do mundo que tem um Ministro da Justiça que é terrorista. Ele é responsável pela deportação dos dois atletas cubanos, que não queriam voltar para sua Pátria. Sabe-se o que este ministro fez. Deixou de cumprir a Constituição Federal, ferindo os PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS. No caso dos cubanos, ele praticou o crime de terrorismo que diz que nós repudiamos o terrorismo e o racismo. (ART 4º VIII DA CF)
Há que se chorar. No Brasil não se respeita a dignidade da pessoa humana.O Ministro da Justiça do Brasil, servil ao governo de Cuba, esmagou os dois cubanos, que deportados para CUBA, poderiam ter sido fuzilados. Que vergonha para o nosso País!
Há que se chorar. No Brasil, invade-se propriedade, queima-se propriedade, mata-se gado alheio, destroem-se laboratórios, invade-se o Congresso, roubam-se os cofres públicos, delegado que apura crime passa a ser o responsável por ter apurado a verdade, e tudo continua no melhor dos mundos. Sabem a razão desta desgraça? É que o Ministro da Justiça, comunista confesso, defende os comunistas e ladrões que praticam tais crimes.
Há que se chorar. Agora, 150 índios invadiram o canteiro de obras da construtora PCH, que construía uma hidroelétrica, em MT, na cidade de SAPESAL, e destruíram um laboratório, queimaram instalações, veículos, e tudo ficou por isso mesmo. Sabem a razão de fatos como estes? É que não temos Ministro da Justiça e, sim, um comunista irresponsável na Pasta, praticando a sua doutrina do “quanto pior, melhor”.
Há que se chorar. O comunista ministro da Justiça foi à TV se regozijar pela condenação do Coronel Brilhante USTRA, acusado de torturador. Ele, peçonhento, parecia babar pelo canto da boca, numa demonstração de satisfação sádica de revanche, esquecido de que, na época, foi se acobertar na família do coronel, lá pelas bandas de Bagé. Covarde naquele tempo, continua sem caráter nos dias de hoje. Ruim como ele só. Desprezível.
Há momentos de alegria. As Forças Armadas Brasileiras são amadas pelo seu povo, embora odiada pelo ministro da justiça, azedo e infeliz. O povo brasileiro é magnânimo e sabe diferenciar o bom do ruim. Os militares garantiram as eleições no RIO e em outros Estados com sucesso. São admirados no mundo pelo trabalho que se realiza no HAITI. General anda na rua sem medo e ministro comunista só aparece em solenidade cercado de seguranças, com medo do povo.

do
GRUPO GUARARAPES

10.24.2008

Fraude?

Circulam informes sobre tentativa de golpe na eleição a prefeito do Rio segundo as quais se as pesquisas de sexta/sábado, apresentarem um resultado indefinido, empate técnico na linguagem da imprensa, o plano entra em operação. As ações são de três tipos.

- constrangimento nos corredores de votação na zona oeste (regiões de Bangu, Campo Grande e
Santa Cruz), região de Acari, Pavuna e Anchieta e áreas das milícias.

- informar por celular às mesas compostas integralmente por pessoas de confiança nessas áreas para a partir das 15h de domingo até o fechamento das urnas, sempre que não houver eleitor, um mesário votar 15 pelo eleitor e outro assinar o livro. É uma operação rápida, pois é um númerosó.

- uso de hackers sobre os sistemas da Zona Sul, Barra, Tijuca, Santa Teresa e centro da Penha e Ilha do Governador de forma a tentar anular votos.

O primeiro passo foi dado com a antecipação do feriado estadual e federal na segunda-feira dia 27. Na sexta-feira dia 24, as repartições deverão afrouxar desde cedo as presenças de forma a estimular as viagens.

O Gabeira deveria pedir ao TRE para ampliar o patrulhamento dos corredores citados, a campanha do 43 deveria deixar fiscais nas zonas eleitorais das regiões citadas até o fechamento e levar todos os mapas emitidos, urna a urna. Nas regiões onde os hackers vão tentar atuar éimprescindível a presença de fiscais e o recolhimento dos mapas logo que a urna for fechada para comparar depois, urna a urna, com o resultado emitido pelo TRE. Urna a urna. Para isso deve ser pedido relatório ao TRE urna a urna para se comparar.

Ambiente no Paraguai

Confiram o Editorial abaixo reproduzido recentemente publicado no jornal de maior tiragem em Assunção que reflete o atual clima em relação ao Brasil e, particularmente, aos Brasiguaios.anexo.

O quadro já se pode antever completo, Lula ! Só nos faltam as ofensas de mais dois ou três dos teus amiguinhos de Foro de São Paulo...

Pergunta ao “cumpañero” Marco Aurélio “top-top” Garcia até quando vai essa situação.

Coitado do próximo Presidente, se for um brasileiro de coração e mente.


Nadie sino el Brasil tiene culpa de lo que les sucede aquí

Nadie más que el Brasil tiene la culpa de todo lo malo que les pueda estar sucediendo a los "brasiguayos", o lo que les ocurra en el futuro próximo, por acción de las organizaciones campesinas violentas. Nadie como el Brasil, con su nefasta política de sometimiento del Paraguay a sus dictados particulares y egoístas, es más responsable de lo que ahora está pasando en nuestras fronteras comunes y que apunta a perjudicar sus intereses. Los políticos brasileños fomentaron la angurria y la codicia de los colorados durante sesenta años. Todo tendiente a consolidar su hegemonía regional de potencia imperialista, colonizadora.

Nadie más que el Brasil tiene la culpa de todo lo malo que les pueda estar sucediendo a los "brasiguayos", o que les ocurra en el futuro próximo, por acción de las organizaciones campesinas violentas.

Nadie como el Brasil, con su nefasta política de sometimiento del Paraguay a sus dictados particulares y egoístas, es más responsable de lo que ahora está pasando en nuestras fronteras comunes y que apunta a perjudicar sus intereses. Ellos, los gobernantes brasileños, fueron los que incubaron el stronismo, lo arroparon y le dieron toda clase de apoyo y estímulo para que se afianzara y durara un tercio de siglo.

Sobornaron a Stroessner y a toda su gavilla para obtener todo lo que querían: las aguas del Paraná, las mejores tierras agrícolas del este de la Región Oriental paraguaya, la madera de sus bosques, los peces de sus ríos y hasta las aves y animales silvestres de sus campos. Los políticos brasileños fomentaron la angurria y la codicia de los colorados durante sesenta años, comprándolos para conseguir por bicoca nuestros más preciados recursos naturales, al extremo de que hasta la energía de Itaipú la "compraron" a precio de regalo. No pueden quejarse de lo que les pueda estar aconteciendo ahora que los colorados fueron expulsados del poder.

Los sucesivos gobiernos brasileños, desde la época de Getulio Vargas, comenzaron a poner bajo resguardo sus recursos naturales, mientras empujaban a sus colonos a servirse de los de países vecinos. Ellos sabían muy bien - como lo saben ahora - que sus empresarios venían al Paraguay a hacerse de tierras baratísimas, a explotar la madera o a llevársela "a precio de banana", sobornando a las autoridades y a los políticos locales. Conocían perfectamente el proceso y a los protagonistas y les permitieron que continuaran porque les convenía. Que más de trescientos mil brasileños penetraran y se instalaran depredando en forma salvaje un país como el nuestro era un gran negocio doble: mucha ganancia económica a costa de bienes ajenos y una vía de penetración para consolidar su hegemonía regional.

La prueba de esto último tenemos ante la vista: los blindados del ejército brasileño se pasean por nuestra frontera común haciendo ostentación de fuerza; los militares realizan maniobras y los jefes efectúan declaraciones que rozan lo intimidatorio. "Aquí estamos preparados y dispuestos a invadir Paraguay para defender a los brasileños que residen allí", es el mensaje que nos envían nuestros vecinos, sacándose la careta de integracionistas para mostrar su verdadero rostro: el de potencia imperialista, colonizadora.

Si veían y constataban cómo de torcidas se estaban haciendo las cosas en nuestro país, de la mano de los gobiernos colorados sobornados y sostenidos por ellos, ¿por qué no corrigieron el proceso? Negociaban fraudulentamente con los colorados porque les convenía; ahora esos sinvergüenzas se fueron, ya no pueden asegurar la protección a sus propiedades y beneficios, entonces el vecino hace demostraciones de fuerza militar.

Por nuestra parte, siempre afirmamos que los colonos brasileños que se avecindaron en nuestro país y que trabajan de sol a sol para prosperar, constituyen también un factor de progreso para nosotros, que sus propiedades y el fruto de su trabajo deben ser protegidos por las autoridades nacionales, que sus descendientes tienen que ser incorporados a nuestras comunidades y que hay que convertirlos en ciudadanos paraguayos para que afiancen su arraigo aun más. No justificamos por eso los atropellos de que son objeto de parte de los supuestos "sintierras". Otra cosa muy distinta es que el Gobierno del Brasil se sirva de aquellos para justificar planes políticos de hegemonía.

Si los gobiernos brasileños hubieran impulsado el advenimiento del Paraguay a la democracia restando su apoyo a la dictadura local; si en vez de seducirle a Stroessner para arrancarle el Tratado de Itaipú; si en vez de sobornar a los políticos colorados durante sesenta años para obtener beneficios especiales en la adquisición de tierras y explotación de recursos naturales paraguayos; si en vez de todo esto hubieran contribuido eficazmente a la instalación de regímenes democráticos, posiblemente no hubieran podido aprovecharse de los excelentes negocios que realizaron aquí, al menos los brasileños residentes en nuestro país no hubieran estado marcados por el estigma de la inmoralidad política de los líderes de su país y hoy estarían trabajando tranquilos, como muchos otros inmigrantes extranjeros lo hacen.

El "Brasil potencia" tiene ahora un problema más para resolver: la protección de los "brasiguayos" ante la codicia de ocupantes de tierra y de los dirigentes políticos de izquierda que los organizan y guían. Tienen que enfrentar e intentar revertir una creciente antipatía paraguaya hacia la política brasileña en general, que se extiende injustificada pero inatajablemente hacia sus inmigrantes.

Después de que Stroessner fue derrocado aun contra los deseos de Itamaraty y que la democracia se instaló por sí sola en el Paraguay, sucede que un vasto sector de la sociedad local se resiente contra los abusos cometidos durante tantas décadas por el Brasil. Por eso este no tiene de qué quejarse. Ellos incubaron en el Paraguay el mal durante 60 años y la exhibición de fuerza militar y el amedrentamiento no van a remediar absolutamente nada. Las autoridades del país vecino tendrán que hacer uso de su imaginación diplomática más creativa para revertir el maligno proceso de liquidación salvaje de los recursos naturales paraguayos, que alentaron se echase a andar cuando veían que les iba a ser muy provechoso. Tendrán que cambiar radicalmente de postura, ya que tratar de amedrentar a los paraguayos con su actitud prepotente en la frontera apelando a su fuerza militar aumentará el resquemor contenido en décadas de latrocinio y abusos.