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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

4.30.2009

O esperado e o inesperado se conjugam

O esperado e o inesperado se conjugam

Jarbas Passarinho

Foi ministro de Estado, governador e senador

Claro que o esperado viria a ser o processo evolutivo do MST. Ao surgir, aparentava ser um movimento social e contava com a grande maioria do povo brasileiro, simpático a uma solução definitiva para a reforma agrária. O presidente Castello Branco deixara, entre os projetos com que modernizou o país, o Estatuto da Terra. Se não houvesse sido abandonado no próprio ciclo militar, a feição fundiária do Brasil seria outra, bem mais justa. Os latifúndios improdutivos teriam acabado, dada a taxação progressiva deles, até chegar a valer menos que os impostos acumulados.

Era fácil prever o que está acontecendo agora. Começou por manifestações públicas. Numa delas, em Porto Alegre, um policial foi decapitado por um sem-terra, usando “instrumento de trabalho”, a foice. Em Brasília, ocuparam as avenidas, aos brados de “Fora FHC”, que os recebia em palácio, esperando dialogar com eles. Inútil. A violência, bem-sucedida, cresceu. Invadiram prédios públicos e até gabinetes de ministros de Estado, como provocação.

Das chamadas ocupações (na verdade invasões) de empresas rurais julgadas improdutivas, a escalada atingiu depredação de laboratórios de pesquisa científica. Perderam-se acervos obtidos ao longo de 20 anos. Com o apoio dos padres e mesmo bispos da Comissão Pastoral da Terra, as invasões, justas quando visavam empresas de histórico comprometido com grilagem, não mais pouparam sequer as empresas produtivas. No auge, seguiu-se o esbulho puro e simples de propriedades rurais. De início as pequenas, depois as grandes, como se deu e se dá, não só no Pará.

Era fatal que os proprietários legítimos, defendendo-se da tomada de seus bens à mão armada, organizassem, com respaldo na lei, grupos de segurança armada. Surgiram as primeiras mortes de sem-terra, usados como massa de manobra. No presente, as mortes já são também de seguranças, tidos como pistoleiros. O presidente Lula, afinal, indigna-se e condena publicamente a conduta criminosa do MST. O campo está em guerra e a Constituição violada, frequentemente até por executivos estaduais que se negam a cumprir decisão judicial da reintegração de posse.

Quando se condena a ilicitude dos meios usados pelo MST, a Pastoral da Terra e facciosos defensores de direitos humanos contra-atacam rudemente. Retrucam que a reação à reforma agrária é fruto de reacionários acostumados com a espoliação dos oprimidos. E os honestos críticos da violência recíproca logo demonstram tédio. Como disse o promotor Gilberto Thums, do Rio Grande do Sul, depois de fazer cumprir a lei e sofrer, sem apoio, retaliações inomináveis: “Cansei. Essa luta não pode ser apenas minha. Se ela não for de todos, não é de ninguém”.

Seu cansaço tem razão de ser. Impediu marchas de sem-terra destinadas a invasões programadas e anunciadas. Fichou criminalmente invasores. Foi decisivo no fechamento das escolas itinerantes do MST, verdadeiros centros de treinamento revolucionário das crianças de 7 aos 14 anos de idade. A Comissão Pastoral da Terra, declaradamente aliada do MST, desencadeou feroz e caluniosa campanha pela internet contra ele, e o padre coordenador local da CPT acusou-o de “baita capitalista tradicionalista, inimigo do MST”.

Em vez do processo pacífico que distribuiu milhares de termos de posse a colonos, revive o MST o que bradava outrora Brizola —“Reforma agrária na marra” —, ofuscando os que, afeitos à justiça social, apoiam a desconcentração da propriedade rural, não, porém, por meios revolucionários. Distinguem um proprietário legítimo de um grileiro, batem-se pelo direito do posseiro, mas combatem o invasor. Quer o MST, a título de consertar o erro decorrente da “traição a Marx” pelo comunismo real na Europa, erigir o “verdadeiro socialismo científico” no Terceiro Mundo. Não me infunde o menor receio.

Em 1989, o PT já era dividido em várias alas ideológicas, sendo a Articulação a majoritária sob liderança de Lula. Tive em mãos, então, cópia de um manifesto do grupo dissidente denominado Articulação de Esquerda, propondo Uma estratégia socialista para o Brasil, assinada por João Pedro Stédile, em 1997. Seus “paradigmas eram a revolução russa, a revolução chinesa e o governo da Unidade Popular chilena”. O que chamava de revolução russa acabou melancolicamente. A chinesa adota hoje a economia de mercado e tornou direito constitucional a propriedade privada.

Quanto ao inesperado, poucas palavras bastam. Um bispo “progressista” toma o poder no Paraguai, após cerca de 60 anos de governo do Partido Colorado. Afável, conquistava facilmente adeptos para o catolicismo. Para não fazer distinção injusta, conquistava também adolescentes, nos lares onde se hospedava. Nessa faina caridosa, contribuiu para aumentar a população guarani com vários filhos e diversas mulheres jovens. Um filho já por ele admitido e outros dependendo de DNA. Merece um cuidadoso abraço e a criação de uma medalha de bons serviços prestados, se não à democracia, ao menos à demografia.

Democracia Falseada

Uma análise publicada no blog Radar da Mídia, de José Carlos Sepúlveda da Fonseca, sob o tiuilo acima, chama a atenção sobre o sentido que toma o termo Democracia, quando manipulado pelas assim denominadas esquerdas políticas (socialistas, comunistas, nazistas, fascistas ou da teologia da libertação) quando comparado com seu verdadeiro sentido como é compreendida pela imensa maioria silenciosa conservadora. Transcrevemos essa interessante matéria e convidamos nossos leitores a descobrir outras, tais como “liberdade”, “trabalho escravo”, “diálogo”, “esquerda e direita”, “igualitarismo”,” pacifismo”, etc..Para quem quiser aprofundar-se nesse estudo, recomendamos o magistral trabalho de Plínio Corrêa de Oliveira “Baldeação ideológica inadvertida e diálogo”, publicado em 1965* e ainda hoje atualíssimo, onde o assunto é dissecado em todos seus aspectos. (pode ser encontrado na íntegra no site www.pliniocorreadeoliveira.info

Já experimentou, em um encontro de família, em uma roda de amigos, ou em uma reunião de trabalho, indagar aos interlocutores qual o regime político que vigora no País?

Ouvirá, por certo, que vivemos numa Democracia. E muitos justificarão a resposta por termos no Brasil eleições e nossos governantes serem escolhidos pelo povo.

A resposta parece óbvia, mas é um pouco simplista.

Democracia, eleições e sofismas

Aliás, é sobre esse conceito corrente e simplista de Democracia (um regime em que há eleições) que se constroem alguns grandes equívocos, ardis e sofismas.

Quem não ouviu o Presidente Lula defender o regime de Chávez como democrático, porque lá há muitas eleições? Ainda há pouco fez tal afirmação em importante entrevista a Fareed Zacharia, na conhecida cadeia de televisão norte-americana CNN.

Lula parece 'esquecer' (na verdade omite!) que Democracia não se resume a eleições, e que estas podem ser desvirtuadas de muitas maneiras, inclusive não respeitando seus resultados, como está fazendo atualmente o caudilho venezuelano.

Democracia representativa

Em nosso País vigora uma democracia representativa. Ou seja, os eleitores escolhem aqueles que vão representar suas aspirações, suas idéias, suas ideologias políticas.

Essa representatividade não é apenas exigível a quem vence e exerce o poder, mas é também exigível a quem fica incumbido de fazer oposição.

Na Democracia não é concebível que a maioria exerça uma tirania sobre a minoria. É importante que os opositores contrabalancem e controlem o exercício do poder.

Atentados à Democracia

Há modos diversos de fraudar a Democracia, que não se restringem ao roubo de votos, e são até bem mais subtis.

Um deles é de a oposição não dar voz àqueles que discordam do governo.

Ora é o que acontece atualmente no Brasil, em que a oposição muitas vezes se cala, ou faz alguns acenos tímidos de enfrentamento que logo esmorecem, coonesta, na prática, boa parte das iniciativas governamentais e, pior ainda, os próprios atos de corrupção ou desmandos institucionais. Já tratei, aliás, desse assunto


Mas há ainda outros modos de fraudar o caráter representativo da Democracia.

Muitas vezes, durante as campanhas eleitorais, os candidatos não expressam com clareza suas propostas, idéias e metas político-ideológicas. Ao serem eleitos, representam a quem e o quê? Eleitos dessa forma, estarão exercendo um mandato que não lhes foi concedido.

Falta de verdadeiras opções

Quantas vezes não ouvimos alguém dizer, ou não dissemos nós mesmos, que em determinada eleição, na ausência de alternativas, é preciso escolher o menos ruim.

A autenticidade de nossa Democracia fica gravemente mutilada quando o eleitorado se encontra nessa triste contingência.

Não é possível considerar verdadeiramente democrático o regime em que os eleitores não dispõem de um leque suficiente de alternativas, representativas das diversas correntes de pensamento existentes no público.

Menos ainda, quando é a maioria que não dispõe de candidato autêntico, que assuma seus anseios, idéias e objetivos e esteja disposto a batalhar por eles.

Lula confessa inautenticidade das eleições

Parece que, uma vez mais, na eleição presidencial de 2010, estaremos condenados a tal falta de opções, manchando de inautenticidade mais essa eleição “democrática”.

E quem o afirma, e exulta com isso, é o próprio Presidente Lula!

Convido-os a ler um trecho da longa entrevista que este concedeu ao jornal argentino La Nación (19.abr.2009):

• ' LN - O Sr. disse que gostaria que a sua sucessora fosse sua chefe de Gabinete, Dilma Rousseff. Apesar de subir na aceitação popular, ainda está nas pesquisas abaixo de José Serra, do PSDB. Continua a ter uma fé cega em Dilma?

Lula - Não tenho fé, mas segurança e trabalho político. E sei que Dilma pode ser a futura presidente do Brasil. Para isso temos um trabalho a fazer. Primeiro, o governo tem que governar. Até 31 de dezembro de 2010 estarei trabalhando como se fosse o primeiro dia de meu governo. Em segundo lugar, é preciso construir a coalizão, quem estará conosco, e para isso temos um ano, um ano e pico. Depois é preciso saber se o PT quer que seja ela a candidata. Depois é preciso perguntar ao povo. Uma vez que se cumpra todo o ritual, ela poderá ser candidata. Não me preocupam as pesquisas. Serra já foi candidato a presidente, a governador de São Paulo. Mas posso dizer uma coisa: será um privilégio para este País se se fizer a eleição entre Dilma e Serra. Se os candidatos forem Dilma, Serra e Ciro Gomes, do PSB, também será um luxo. O mesmo, se está Aécio Neves. E isso porque não vejo ninguém de direita aí. Vejo companheiros de esquerda, de centro-esquerda, progressistas. Isso é um avanço extraordinário para o Brasil. '

Maioria condenada ao silêncio

Vejam bem, para Lula é um “privilégio”, um “luxo”, só haver candidatos de esquerda e ninguém de direita. Portanto, segundo o Presidente, o falseamento fundamental do quadro eleitoral, em que é seqüestrado ao eleitor seu direito de ampla escolha, constitui um “avanço extraordinário” para o País. É grave!


Este falseamento do quadro eleitoral, sem qualquer representante das correntes conservadoras, torna-se ainda mais grave se se leva em conta que estudos realizados nos últimos três anos, a respeito das tendências do público, demonstram invariavelmente que a maioria se considera de centro e de direita e defende valores afins.

Apesar de boa parte de nossa imprensa demonizar as chamadas posições conservadoras, o mais recente destes estudos, publicado há meses pela Folha de S. Paulo, mostrou que, entre os jovens, 37% se declaram de direita, 23% de centro e apenas 28% se dizem de esquerda. Além de a grande maioria deles defender valores como a religião, a família, o trabalho, a propriedade e se oporem ao aborto, ao uso de drogas, etc.

As palavras do Presidente são a confissão, ainda que involuntária, de como há um divórcio entre os “representantes” democraticamente eleitos e seus representados, e de como a atual oposição não é, na verdade, oposição, mas mais uma ala dos “companheiros”.

Torna-se fundamental entender bem o sentido deturpado que a palavra Democracia adquire na boca de Lula e de todos os “companheiros” (governo e oposição). Vivemos num regime que realiza eleições, mas que é falseado na sua essência.

É o caso de dizer: Democracia, democracia, quantas fraudes se cometem em teu nome!


* Publicado em “Catolicismo” (nº 178-179, de outubro-novembro de 1965)
1ª edição (5.000 exemplares) – janeiro de 1966
2ª edição (7.000 exemplares) – fevereiro de 1966
3ª edição (8.000 exemplares) – março de 1966
4ª edição (10.000 exemplares) – abril de 1966
5ª edição (15.000 exemplares) – julho de 1974
Total das edições em português: 45 mil exemplares.
Teve também uma edição em alemão, três em espanhol e uma em italiano,
num total de 22 mil exemplares. Foi outrossim transcrito integralmente em cinco
jornais ou revistas da Espanha, Argentina e Chile.

do: www.paznocampo.org.br
I M P U N I D A D E


4.25.2009

Como (r)escrever a história.

Como lidar com as palavras.....

Judy Wallman é uma pesquisadora na área de genealogia nos Estados Unidos. Durante pesquisa da árvore genealógica de sua família deu de cara com uma informação interessante. Um tio-bisavô, Remus Reid, era ladrão de cavalos e assaltante de trens. No verso da única foto existente de Remus (em que ele aparece ao pé de uma forca) está escrito:
"Remus Reid, ladrão de cavalos, mandado para a Prisão Territorial de Montana em 1885, escapou em 1887, assaltou o trem Montana Flyer por seis vezes. Foi preso novamente, desta vez pelos agentes da Pinkerton, condenado e enforcado em 1889."

Acontece que o ladrão Remus Reid é ancestral comum de Judy e do senador pelo estado de Nevada, Harry Reid. Então Judy enviou um email ao senador solicitando informações sobre o parente comum. Mas não mencionou que havia descoberto que o sujeito era um bandido.
A atenta assessoria do Senador respondeu desta forma:
"Remus Reid foi um famoso cowboy no Território de Montana. Seu império de negócios cresceu a ponto de incluir a aquisição de valiosos ativos eqüestres, além de um íntimo relacionamento com a Ferrovia de Montana. A partir de 1883 dedicou vários anos de sua vida a serviço do governo, atividade que interrompeu para reiniciar seu relacionamento com a Ferrovia. Em 1887 foi o principal protagonista em uma importante investigação conduzida pela famosa Agência de Detetives Pinkerton. Em 1889, Remus faleceu durante uma importante cerimônia cívica realizada em sua homenagem, quando a plataforma sobre a qual ele estava cedeu."

Não é sensacional ? Palavras e números podem ser manipulados pra dizer o que o manipulador quiser!

Com certeza, daqui a uns 100 anos, um descendente do Lula assim escreverá sobre o ancestral:

”Lula da Silva foi um presidente do Brasil, que tinha uma característica incomum. Apesar de possuir o sentido da visão, era cego, nada via, o sentido da audição, era surdo, nada ouvia, o terceiro ano primário, não lia jornais, nada sabia, e apesar de confessar nunca haver lido sequer um livro, foi reeleito.

Não deixou prole numerosa, mas um de seus filhos, que quando o pai foi eleito pela primeira vez era um simplório guia de zoológico, ganhando um pequeno salário para mostrar aos visitantes girafas, macacos e jacarés, revelou-se, durante os anos em que o pai foi Presidente da República, um talentoso homem de negócios e pecuarista.

Lula da Silva, apesar da cegueira, era um viajante internacional como nunca se vira outro igual. Visitou centenas de países sempre se fazendo acompanhar pelo ministro das Relações Exteriores, que lhe descrevia os cenários turísticos. Era recebido no "grand monde" político internacional, onde era tido como uma excentridade. Fez amizades duradouras com os líderes mais importantes do mundo, Fidel Castro, Hugo Chavez e Evo Morales.

Analfaglota, mas perseverante e inteligente, acabou decorando várias palavras e expressões estrangeiras: "ies", "óquêi", "tenqui iu", "gude mornim", "gude ivin" "gude naite", "naice tu miti iu", "gude bai", mas decorou com mais facilidade "blude méri", "drai martine", "rai fai", "iscóti" e "quantrô". Não precisou decorar caipiroska, esse nome ele já sabia, mas quando ía ao Chile optava por um pisco triplo.

Adorava uma rodada de dôrra, regada a "xatenêve di papi", Às vezes confundia-se com a geografia política: "em que país fica a África?". Se Nova Iorqui é a capital dos Estados Unidos, porque a "uaiti rorse" fica em "uóxinton?".

A oposição era cruel com ele, mas ele não tinha culpa, afinal era filho de uma senhora que nasceu analfabeta...

Chegou a alcançar 84% de aprovação popular, segundo enquete realizada entre as pessoas que recebiam o programa bolsa família, que a oposição, duplamente cruel, apelidava de caça votos.

Foi o criador do PAC, programa de aceleração da campanha, mas como era um cidadão humilde, abdicou da paternidade transferindo-a para uma senhora muito doce a quem intitulou mãe do PAC”.

Lúcio Wandeck

"O POVO QUER SABER - 25 Perguntas para Gilmar Mendes...

REPASSANDO e pedindo que cada um dos destinatários repasse aos seus contatos, pois, afinal, "O POVO QUER SABER ..." Será que o Ministro Gilmar Mendes responderá às perguntas que lhe foram lançadas ?
Esse e-mail que está circulando pela internet precisa chegar até ele e ele responder às questões iimediatamente na TV em horário nobre. Casos assim, coloca-se um ponto final.

1.O sr. sabe algo sobre o "assassinato" de Andréa Paula Pedroso Wonsoski, jornalista que denunciou o seu irmão, Chico Mendes, por compra de votos em Diamantino, no Mato Grosso?
2.Qual a natureza da sua participação na campanha eleitoral de Chico Mendes em 2000, quando o sr. era advogado-geral da União?
3.Qual a natureza da sua participação na campanha eleitoral de Chico Mendes em 2004, quando o sr. já era ministro do Supremo Tribunal Federal?
4.Quantas vezes o sr. acompanhou ministros de Fernando Henrique Cardoso a Diamantino, para inauguração de obras?
5.O sr. tem relações com o Grupo Bertin, condenado em novembro de 2007 por formação de cartel? Qual a natureza dessa relação?
6.Quantos contratos sem licitação recebeu o Instituto Brasiliense de Direito Público, do qual o sr. é acionista, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso?
7.O sr. considera ética a sanção, em primeiro de abril de 2002, de lei que autorizava a prefeitura de Diamantino a reverter o dinheiro pago em tributos pela Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Diamantino, da qual o sr. é um dos donos, em descontos para os alunos?
8.O sr. tem alguma idéia do porquê das mais de 30 ações impetradas contra o seu irmão ao longo dos anos jamais terem chegado sequer à primeira instância?
9.O sr. tem algo a dizer acerca da afirmação de Daniel Dantas, de que só o preocupavam as primeiras instâncias da justiça, já que no STF ele teria"facilidades" ?
10.O segundo habeas corpus que o sr. concedeu a Daniel Dantas foi posterior à apresentação de um vídeo que documentava uma tentativa de suborno a um policial federal. O sr. não considera uma ação continuada
de flagrante de suborno uma obstrução de justiça que requer prisão
preventiva?
11.Sendo negativa a resposta, para que serve o artigo 312 do Código de Processo Penal segundo a opinião do sr.?
12.Por que o sr. se empenhou no afastamento do Dr. Paulo Lacerda da ABIN?
13.Por que o sr. acusou a ABIN de grampeá-lo e até hoje não apresentou uma única prova? A presunção de inocência só vale em certos casos?
14.Qual a resposta do sr. à objeção de que o seu tratamento do caso Dantas contraria claramente a *súmula 691*<http://www.dji.com.br/normas_ inferiores/ regimento_ interno_e_sumula_stf/stf_0691a0720. htm>do próprio STF?
15..O sr. conhece alguma democracia no mundo em que a Suprema Corte legisle sobre o uso de algemas?
16.O sr. conhece alguma Suprema Corte do planeta que haja concedido à mesma pessoa dois habeas corpus em menos de 48 horas?
17.Por que o sr. disse que o deputado Raul Jungmann foi acusado"escandalosamente" antes de que qualquer documentação fosse apresentada?
18.O sr. afirmou que iria chamar Lula "às falas". O sr. acredita que essa é uma forma adequada de se dirigir ao Presidente da República? O sr. conhece alguma democracia onde o Presidente da Suprema Corte chame
o Presidente da República "às falas"?
19.O sr. tem alguma idéia de por que a Desembargadora Suzana Camargo, depois de fazer uma acusação gravíssima - e sem provas - ao Juiz Fausto de Sanctis, pediu que a "esquecessem" ?
20.É verdade que o sr., quando era Advogado-Geral da União, depois de derrotado no Judiciário na questão da demarcação das terras indígenas, recomendou aos órgãos da administração que não cumprissem as decisões
judiciais?
21.Quais são as suas relações com o site Consultor Jurídico? O sr. tem ciência das relações entre a empresa de consultoria Dublê, de propriedade de Márcio Chaer, com a BrT?
22.É correta a informação publicada pela Revista Época no dia 22/04/2002, na página 40, de que a chefia da então Advocacia Geral da União, ou seja, o sr., pagou R$ 32.400,00 ao Instituto Brasiliense de Direito Público - do qual o sr. mesmo é um dos proprietários - para que seus subordinados lá fizessem cursos? O sr. considera isso ético?
23.O sr. mantém a afirmação de que o sistema judiciário brasileiro é um "manicômio"?
24..Por que o sr. se opôs à investigação das contas de Paulo Maluf no exterior?
25.Já apareceu alguma prova do grampo que o sr. e o Senador Demóstenes denunciaram? Não há nenhum áudio, nada? *Renato de la Rocha*
Mais duas perguntas:
26. V.Exa. confirma ou desmente a informação abaixo:

Como peru de natal
(Adriana Vandoni) O leitor que assina "To fora" me alertou para uma observação feita pelo jornalista Helio Fernandes, em sua coluna de hoje no jornal A Tribuna, que, se comprovada, é um acinte àmoralidade
do judiciário brasileiro. Mas um cometido pela mesma pessoa. Segundo o jornalista, o ministro Gilmar Mendes, presidente do STF, passou o natal na casa do advogado de Daniel Dantas. Ele termina seu artigo com
a questão: "Passar o Natal na casa do advogado de Daniel Dantas, como fez o ministro Gilmar Mendes, é prova de "boa conduta?"". Juridicamente até pode existir uma norma que legitime tal ato, afinal, nada mais normal que uma pessoa passar o natal na casa de amigos. Mas esta situação, se confirmada, é totalmente amoral. É um deboche à população brasileira. O comportamento deste ministro não chega a me escandalizar, seus atos são exatamente na medida do que eu esperava dele.

27. V.Exa. em seus momentos de reflexão e humildade, se é que tem esta última, já se auto-questionou sobre seus verdadeiros méritos para chegar ao honroso cargo de Ministro da mais alta corte de justiça do
país, se o Brasil inteiro sabe que lá chegou pela catapulta da amizade e do poder político ?

"UM REI  ILETRADO É UM JUMENTO COROADO"      (Provébio medieval)
 "OS POLÍTICOS E AS FRALDAS DEVEM SER TROCADOS FREQUENTEMENTE E PELA MESMA RAZÃO " (
EÇA DE QUEIRÓZ)
"QUERES CONHECER O INÁCIO ? DÁ-LHE O PALÁCIO".(Barão de Itararé na década de 1940)

Bem-vindos à intolerância

Não são o preconceito, o ódio à diversidade, a não aceitação da diferença ou a intolerância as desgraças maiores que têm assolado o Brasil, tal como ocorre em tantos outros países e regiões do mundo. Nossas chagas são de outra ordem: a leniência, a frouxidão das leis, a complacência da Justiça, o excesso de tolerância e a síntese trágica de tudo isso, que é a impunidade.
Por outro lado, pouca esperança existe de que um Congresso Nacional que não consegue frear seu vergonhoso - e confesso - patrimonialismo, que o faz tratar a coisa pública como se privada fosse, tenha alguma remota condição de introduzir, por milagroso transplante, a glândula da vergonha na cara parlamentar, capaz de secretar ética na política nas Casas Legislativas desta Federação. E não há "pacto republicano" que dê jeito nisso. Então, só a própria sociedade brasileira, se conseguir dar vazão à sua indignada intolerância à impunidade, conseguirá reverter essa trágica circunstância político-social. E nisso poderá receber a contribuição dos autênticos defensores dos direitos humanos, que auscultam a sociedade e seus melhores valores morais, sem temer vetustos patrulhamentos ideológicos ou pérolas desbotadas do politicorretismo.

Oportuno seria, que além do necessário Laboratório de Estudos sobre a Intolerância (LEI) da USP, também houvesse um Laboratório de Estudos sobre a Impunidade (LEI II). Aí poderiam ser pesquisados os reais motivos pelos quais ainda estão soltos, ou pagaram quase nada à Justiça, facínoras que cometeram revoltantes atrocidades. Ou por que este país se tornou a Meca da impunidade no mundo, o paraíso dos criminosos internacionais, que aqui sonham desfrutar os prazeres da liberdade legal e até (como seus velhos colegas) a badalação da coluna social. Seria ótimo, enfim, que importantes intelectuais, cultores dos direitos humanos daqui e de fora, se reciclassem para entender melhor a lúcida e cada vez mais forte intolerância da sociedade brasileira, em relação à impunidade.Leia na Integra

4.24.2009

Supremo não é boteco- JOAQUIM BARBOSA DESMORALIZOU O SUPREMO

JOAQUIM BARBOSA DESMORALIZOU O SUPREMO E É RETRATO E PROTAGONISTA DE UMA
CRISE GRAVE
Por Reinaldo Azevedo
A canalha dos tontons-maCUTs está alvoroçada. Toma o ministro do Supremo
Joaquim Barbosa como seu herói. Ele fez por merecer ser tomado como
porta-voz, malgrado suas intenções, de um movimento organizado para
desmoralizar o Supremo e seu presidente, Gilmar Mendes. Barbosa atacou,
nesta quarta, seu colega de tribunal com uma virulência e uma estupidez
inéditas na história da Casa. Nota: um dos filmes no Youtube está
obviamente contaminado pela politicalha.

Joaquim Barbosa tem o péssimo hábito de dar pito nos seus pares. Por
alguma razão não explícita nem explicitada, acredita ter licença
especial para se comportar como se estivesse, sei lá, num debate de
centro acadêmico, numa assembléia, num boteco, na beira do tanque.
Qualquer lugar em que as pessoas podem bater boca à vontade e fazer
acusações irresponsáveis, sem que precisem provar nada. Ademais, age
como se tivesse um saber jurídico superior a de seus pares. E ele não
tem. Não tem mesmo!!!

Por que tudo começou?

O tribunal estava analisando recursos em que se debatia se decisões
sobre benefícios da Previdência do Paraná e sobre foro privilegiado
tinham ou não efeito retroativo. Questões puramente técnicas. Essas
decisões haviam sido tomadas na ausência de Barbosa, que estava de
licença. Desconhecendo, pois, o assunto, ele afirmou que a tese de
Mendes deveria ter sido exposta "em pratos limpos". Compensava com
agressividade a falta de informação.

O presidente do Supremo respondeu: "Ela foi exposta em pratos limpos. Eu
não sonego informações. Vossa Excelência me respeite". E observou que o
colega faltara à sessão em que o recurso começara a ser decidido.
Barbosa continuou a dar pito em todo mundo. Mendes respondeu que ele não
tinha condições de dar lição de moral a ninguém

Joaquim Barbosa, então, não teve dúvida. Afirmou que Gilmar Mendes está
"destruindo" o Judiciário brasileiro", convidou-o a sair "às ruas" e
afirmou que o presidente do Supremo não estava falando com seus
"capangas no Mato Grosso".

Vamos ver:
- Mendes está empenhado, ao contrário do que diz Barbosa, em preservar o
Estado de Direito da ação de aventureiros que acreditam que podem fazer
justiça com as próprias mãos ou com a própria toga.


- Ministro do Supremo que "ouve as ruas" deve dirigir táxi, não ter
assento na máxima corte da Justiça brasileira. Um ministro do Supremo
deve ouvir apenas a lei e o que está nos autos. Quem "ouve as ruas" é a
política. Se um ministro do Supremo faz isso, adere ao populismo vagabundo.

- Joaquim Barbosa está obrigado a provar, como ministro do Supremo, que
seu colega tem "capangas". Se Mendes tem capangas e Barbosa tem as
provas, então está prevaricando. Sua função o obriga a agir legalmente,
não a fazer acusações irresponsáveis.

Noto, ademais, que essa acusação de Joaquim Barbosa é nota corrente em
setores do subjornalismo a soldo de um projeto político, ligados a um
partido. Joaquim Barbosa fez-se porta-voz dessa turma, a escória da
imprensa e da política brasileiras.

É o primeiro espetáculo que este senhor protagoniza? Não! De memória,
lembro de agressões verbais, em termos obviamente inaceitáveis, contra
Marco Aurélio de Mello, Eros Grau, Maurício Corrêa (ex-ministro) e,
claro, contra o próprio Mendes.

O relator do mensalão
Joaquim Barbosa ganhou projeção como relator do processo sobre o
mensalão. Fez ali a coisa certa, de acordo, diga-se, com o que ia nos
autos. Ter acertado nesse caso, no entanto, não lhe confere licença para
agir ao arrepio das regras e do decoro. E também da lei.

Com o bate-boca protagonizado por este senhor nesta quarta, também o
Supremo atinge o ponto mais baixo, creio, de sua história. No post
seguinte, transcrevo o bate-boca. Não confiem em versões editadas que
andam por aí, em que a agressividade de Barbosa parece mitigada,
restando apenas seu suposto heroísmo.

Heroísmo nada!

Joaquim Barbosa agrediu uma instituição chamada Supremo Tribunal Federal.

4.21.2009

"Lula é o cara e,,a Rainha, a coroa."


O ZÉ CARIOCA, QUE CHIQUE!, ACABOU VIRANDO POODLE...

"Lula é o cara e a Rainha, a coroa."
José Simão, humorista


por: Waldo Luís Viana*

Obama positivamente não errou. Disse o que todos os seus iguais
estavam sentindo. Lula é mesmo o gênio da raça, o rei da metáfora, o
maior governante do planeta!

"That´s my man" - exclamou o presidente democrata, numa
deferência típica da gíria norte-americana, que quer dizer, mais ou
menos, "esse é meu chapa" ou o nosso mais rastaquera "esse é o homem" e
não o que a imprensa ufanista traduziu, como se Barack houvesse dito "o
máximo" ou "o rei da cocada"...

Mesmo assim, a mídia subserviente preferiu focalizar o
comentário como exagero festivo e não como metáfora ilusória,
proposital e calculada de alguém que reconhece o devido lugar de nosso
desenvolto mandatário ao lado dos líderes mundiais.

Malgrado tantos esforços, nossos amestrados do jornalismo estão
sonhando! Com todos os rapapés, que antes não custavam nada, mas agora
custam muito na diplomacia internacional, o país não conseguiu nada de
significativo no exterior. Não emplacou nenhum dirigente em comunidades
multilaterais dependentes de voto, nem conseguiu o tão almejado assento
no Conselho de Segurança das Nações Unidas. De concreto nada, enquanto a
política externa procura criar um cenário de simulacro, em que pareça
que o Brasil é o mais influente dos países emergentes, hoje chamados
"BRICs", acima da China, Rússia e Índia, que frequentam o seleto grupo
de possuidores de bombas nucleares e tecnologias de dupla-face (uso
civil e militar).

A reação de Obama é proporcional, sem dúvida, à importância
das informações que recebeu, antes de encontrar, pela primeira vez, o
nosso presidente, em Washington.

Qualquer país sério tem mais de um serviço secreto e o
presidente norte-americano é abastecido com toda a sorte de inside
informations sobre o Brasil e seu trêfego presidente. Com a CIA e a NSA
em pleno funcionamento, e que não precisam pedir desculpas por fazer
escutas telefônicas e eletrônicas, Obama recebeu, como num filme de
Hollywood, toda a sorte de informações sobre o "tal Lula" e sua
personalidade vaidosa e ansiosa por popularidade fácil.

Daí a inflação de elogios em pleno palco internacional, que
enche de orgulho e vento o ex-operário, cujas deficiências intelectuais
o remetem a acreditar que seja realmente o máximo e que recebe
exatamente o que deseja do presidente da nação mais importante do
planeta. Obama, inclusive, foi aluno de um ministro do atual governo, em
Harvard, que, além de mal falar o português, afirmou em inesquecível
artigo, em 2005, que o governo Lula foi o mais corrupto da história
desse país! Esta sim, uma hipérbole da qual não discordo: "nunca nezte
paiz"!

Não houve outra alternativa, de acordo com o que inspirava o
marido de Michelle, senão ressuscitar, para consumo externo, o Zé
Carioca, personagem dos anos 40 do século passado, aquele brasileiro
manhoso, inzoneiro, cachaceiro, que gostava de feijoada, samba e
futebol, inventado pelos norte-americanos para aproximar o país aliado
na 2ª Guerra Mundial, agora transfigurado na figura sorridente e
melíflua do Lulinha paz e amor!

O governo dos Estados Unidos tem interesse explícito em inflar
o personagem, na América Latina, para deter o perigo, este bem real, da
influência de Chávez e do socialismo "bolivariano".

Todos sabem que Bolívar poderia ser tudo, menos socialista. Foi
libertador de republiquetas inimigas e morreu frustrado por não haver
conseguido constituir a "Grã-Colômbia", uma confederação de países a
noroeste da sulamérica que faria constraste ao poderio nascente do
Brasil. Nem de longe pôde ser comparado à grandeza de Dom Pedro I, vulto
histórico que acumulou duas coroas (a brasileira e a portuguesa), tendo
a visão holística de manter unido o império brasileiro, ameaçado de se
fracionar, caso fosse contaminado pelos ideais de Bolívar e outros
"heróis" da América espanhola.

Nosso país, por conseguinte, hoje funciona, na visão de Obama,
como "algodão entre cristais" entre os Estados Unidos e a Venezuela.
Percebendo a manobra, Hugo Chávez não passou recibo, porque caminha na
corda bamba diante do leão do Norte: qualquer descuido poderá deixar de
exportar para solo norte-americano mais de 1/3 de sua produção de
petróleo, o que resultará em enormes danos à eterna fome de poder e
expansionismo, além de tornar mais difícil a exibição de sua
fanfarronice diante dos já perplexos cidadãos venezuelanos.

Lula, por sua vez, representa uma espécie de poder moderador
completamente domesticado e fácil de levar, desde que seja sempre
elogiado e tolerado na roda dos maiorais. Posto isso, como axioma, os
dirigentes do G-7, expandidos por concessão ao G-20, perceberam como
melhor tratá-lo, dando-lhe sempre aquilo de que mais precisa: um lugar
na Terra, abaixo apenas de Deus, mas sem qualquer importância ou
concessão real.

"Lula é o cara, aí, ê, ô..." - comentam em suas gírias
características os dirigentes dos países ricos, rindo-se pelas costas de
suas ridículas metáforas, que vêm causando imensa vergonha ao povo
brasileiro. Embora concordem que o Brasil não é para principiantes, não
conseguem entender como o povo deste país conseguiu eleger alguém tão
primário e pueril, cujas origens não conseguem disfarçar o
deslumbramento diante das luzes da ribalta mundial...

Na foto comemorativa do encontro internacional, sentado ao
lado esquerdo da Rainha, como pede o protocolo, já que é o dirigente de
mandato mais antigo, estava sorridente e encantado por agradar a City
britânica, empenhada como nunca em agradecer a recente "entrega" da
Reserva Raposa do Sol.

Obama, ao fundo, sorria às escâncaras, sem precisar sair do
plano de fundo para demonstrar poder, que é real, sem lugar privilegiado
na fotografia, deixando o simulacro, domesticado e agradecido,
sobressair, na crença vaidosa de que jamais poderia ter chegado tão longe!

Obama entendeu, espertamente, que nosso presidente, coitado, é
um personagem que finge ser o que não é quase todo o tempo, demonstrando
explicitamente o prazer do deslumbramento, dos que sabem lá no fundo que
não deveriam mesmo estar ali. É o Zé Carioca, que resolveu ser chique e
se modernizar, virando, finalmente, um poodle bonzinho e sorridente!
Pobre Brasil!

*Waldo Luís Viana é escritor, economista e poeta e gosta muito de
animais de estimação!

"ESTE É O CARA-DURA" - Pres.Obama cuidado com seus elogios!

Amigos:

Mantive os comentários feitos pelo remetente.

Em minha opinião OBAMA quis tirar um sarro do LULLA, ridicularizando-o
fazendo tal pronunciamento. Quis vender uma imagem sem conhecer o
histórico de seu elogiado.

Realmente!!!
A decepção tomou conta dos Brasileiros sérios quando o Presidente Obama
falou para todos verem, ao sr. Lula a seguinte frase na TV para todo o
mundo, que desinformação!!!!
ESTE È O CARA.
Acho que em breve o Lula vai imitar o Romário e falar (EU SOU O CARA)
ahahahahaha.


MENSAGEM PARA OBAMA

Quem se mistura com os porcos, farelo come!
Começo esta mensagem fazendo algumas perguntas ao senhor Obama e tomando
a liberdade de eu mesmo respondê-las.

- O senhor sabe que a candidata do presidente Lula -"esse é o cara... Eu
adoro esse cara", .. Eu adoro esse cara", - para assumir a presidência
do nosso país em 2010, em mais um estelionato eleitoral, tem uma extensa
lista de crimes cometidos durante o regime militar?

- Sabe sim, pois o senhor não é um imbecil desinformado que assumiu a
presidência do seu país em um estelionato eleitoral, e tem à sua
disposição um dos mais competentes serviços de informação do mundo,
apesar da tolice da invasão do Iraque comandada, por coincidência, por
um desqualificado etílico que conduziu os EUA ao maior desastre
econômico de sua história, o que vai acontecer também com o nosso país
com sua colaboração com outro desqualificado etílico, "o seu cara".

- O senhor tem conhecimento que o desgoverno do Retirante Pinóquio está
marcado por dezenas de escândalos e até assassinatos não esclarecidos e
associados ao seu partido, e que todos os 40 meliantes que foram
denunciados pelo Procurador Geral da República no escândalo do mensalão
continuam livres, leves e soltos, e aos poucos tendo desqualificadas
suas acusações por um meticuloso trabalho prevaricador corporativista do
Superior Tribunal Federal, reflexo de uma Justiça absolutamente
apodrecida, bem diferente da do seu país?

- Claro que sabe, pois o senhor não é um tolo que assumiu a presidência
da maior potência econômica do mundo por ser um idiota.

- O senhor sabe que a presidência da República do meu país autoriza seus
protegidos a gastarem milhões com cartões de crédito corporativo que
financiam gastos pessoais inclusive com produtos de beleza e até
operações com botox, e que a sociedade está proibida de ter acesso aos
dados de uso do seu dinheiro por esses meliantes pelo motivo de
segurança nacional?

- Também sabe, pois ao contrario de alguém que não lê, não ouve e não
sabe de nada do que acontece à sua volta, o senhor tem excelente
formação universitária e uma cultura subordinada à contínua preocupação
de saber o que está acontecendo no seu país e no resto do mundo,
através, também, da leitura de jornais e revistas.

Devo lhe dizer, então, que o senhor, apesar de contar, no passado
recente, com minhas esperanças de ajudar o mundo a construir uma aldeia
global mais justa e digna, me decepcionou profundamente ao dizer aquelas
sandices a respeito do senhor Retirante Pinóquio.

Apesar da existência da "sociedade secreta ungermangabeira", nunca
esperaria de alguém dotado com sua complexa formação cultural pudesse
ser tão inconveniente e infeliz, seja por ironia, ou pela prática de um
relativismo na política que tem feito esse instrumento das relações
humanas, transformar-se em um sórdido apoio à perversidade contra os
contribuintes de todo o planeta que não se associam aos desgovernos
corruptos, corporativistas, prevaricadores e assassinos.

Senhor Obama, o senhor faltou com o devido respeito às pessoas honestas
e dignas do meu país.

Senhor Obama, solicite à sua equipe que analise a seguinte notícia
publicada em um dos jornais do seu país: em entrevista concedida à
revista norte-americana Newsweek, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
reiterou a necessidade de mais investimentos para contornar a crise
econômica e financeira mundial. "Então hoje (no Brasil) estamos
investindo em áreas em que não investimos nos últimos trinta anos, em
ferrovias, rodovias, hidrovias, represas, pontes, aeroportos, portos,
projetos habitacionais, saneamento básico. Temos que ser corajosos, pois
no Brasil temos muitas coisas a serem feitas, que já foram feitas em
outros países há muitos anos", disse.

Depois envie essa mesma equipe para dar um passeio analítico ao meu
país, entre outros "divertimentos" para testemunhar os investimentos
feitos durante o desgoverno petista na estrutura econômica, na saúde, na
educação, no saneamento e na segurança pública.

Depois avaliem os investimentos feitos pelos governos militares e pelos
desgovernos civis antes da apodrecida era do petismo.

Se sua equipe tiver um pouco mais de tempo peça para que avaliem o poder
público mais corrupto e prevaricador corporativista da história do meu país.

Senhor Obama, nós achávamos que o senhor seria o "verdadeiro cara", mas
está evidente o erro que estamos cometendo com essa tosca e precipitada
avaliação.

Como o senhor gosta de ler, contrariamente aos hábitos "do seu cara",
leia o livro do jornalista Ivo Patarra, "O Chefe" e entenda a absurda
atitude que o senhor tomou ao chamar esse desqualificado etílico de "o
seu cara", uma covardia sem par com as pessoas dignas e honestas do meu
país.

Presidente Obama, será que o senhor declararia para seus eleitores ter
tomado conhecimento de corrupção no seu governo reconhecendo não ter
feito nada para denunciar os fatos por motivos políticos?

Presidente Obama, o senhor fundaria uma organização terrorista para
promover as mudanças sociais em seu país?

Presidente Obama, o senhor permitiria que propriedades privadas e até a
Casa Branca fossem invadidos e depredados por movimentos sociais ilegais?

Presidente Obama, o senhor toparia jogar camisinhas para seus eleitores
do alto de um palanque de uma festa popular?

Presidente Obama, o senhor urinaria em um local público em pleno
exercício de sua presidência, sendo a foto do seu ato amplamente
divulgada entre os cidadãos do seu país?

Presidente Obama, o senhor ficaria em silêncio diante do fato de um
cidadão que ateou fogo a um índio que veio a falecer, continuar em
liberdade e até ser promovido no serviço público do seu país?

Presidente Obama, o senhor transformaria a Corte Superior do seu país em
um poder subserviente de suas vontades, transformando a última instância
do Poder Judiciário em um instrumento de uma Justiça relativista e
corporativista?

Presidente Obama, o senhor ficaria de porre em festas na Casa Branca
para que suas fotos nesse estado etílico fossem distribuídas para os
cidadãos do seu país?


Presidente Obama, se esse é "o seu cara", então, respeitosamente, vá se
catar!

MEIOS E FINS

Crônica do Quinho

por: Nivaldo Cordeiro

Caminhava eu ao lado do meu amigo Antonio, um advogado grandalhão que
trabalha numa grande banca de advocacia, quando alguém me tocou no
ombro. Era o Quinho, sempre sorridente. Antonio e eu discutíamos o
artigo publicado há dias no Estadão, de autoria do irmão do Celso
Daniel, aquele cara que era prefeito de Santo André, cotado para ser
ministro da Fazenda de Lula e que foi barbaramente assassinado, depois
de seqüestro muito mal explicado. "Bom dia, doutor, tudo bem?"
Cumprimentei sorrindo também e falei para meu amigo; "Conhece o
Quinho?". Vieram os cumprimentos de praxe e Antonio ficou todo
interrogações, curioso para explicar aquela minha intimidado com o
morador de rua. Disse-lhe:

– Antonio, o Quinho é um filósofo. Sabe tudo que se passa na política. É
o ouvido das ruas e os olhos da consciência de São Paulo. Pergunta para
ele o que acha do caso Celso Daniel.

Quinho nem esperou a pergunta, tinha opinião na ponta da língua:

– Uma maldade, doutor, o que fizeram ao prefeito. Como pode? Homem bom,
bem formado, p-r-e-f-e-i-t-o! Ia ser ministro do Lula e fizeram essa
barbaridade com ele. O que me dói mais é o sofrimento da família,
especialmente do irmão, o Bruno. Outro homem bom e íntegro. Um valente.
Clama por Justiça desde sempre e caiu em desgraça por isso. Foi até
exilado. Esse negócio é feio.

Antonio surpreendeu-se com a loquacidade e a clareza do Quinho. Naquele
dia meu filósofo predileto estava diferente, vestindo calça e camisa
pretas. "Está de luto, Quinho?", perguntei, em tom mais elogioso que
curioso. "Não, doutor, é que gosto de preto. Está na moda. Realça minha
pele escura. Ganhei essas roupas e resolvi estrear. Gostou?" "Ficou
bom", respondi.

Antonio, depois de alguma hesitação, entrou no clima da conversa e
perguntou ao Quinho o que ele achava do caso. Quem matou Celso Daniel?
Quem mandou matar? Quem ganhou com isso tudo? Claro, como advogado
criminalista ele estava bem informado dos bastidores do caso. Ia às
delegacias e aos tribunais, conversava com os agentes da lei, mas Quinho
tinha a voz das ruas.

– Doutor Antonio, não tem nada de esquisito nessa história exceto o fato
de que trancaram politicamente o processo.

O espanto do Antonio foi instantâneo. Como aquele sujeito podia usar a
linguagem jurídica assim? Será que ele sabia o significado técnico da
expressão "trancar processo"? A atenção e interesse do Antonio
aumentaram. Quinho: "Olha, se o Lula não tivesse sido eleito esse tal
Sombra estaria nos ferros e o mandante, aquele aspone graúdo do Lula, o
papa-hóstia, também. E muito mais gente, que um homem grande desses não
ia ser derrubado por um sujeito qualquer. Mas sabe como é, todo mundo
sabe que aqueles caras metidos a revolucionários que estão na cúpula do
PT não são de brincadeira. Para eles, os fins justificam os meios. Todos
discípulos de Rousseau e Maquiavel. Revolucionário é revolucionário,
estando dentro ou fora do governo. Esse rapaz, o Celso, boa gente, não
entendeu que revolução exige entrega integral da alma. Tem que fazer o
que a cúpula manda, senão é justiçado. Esse é um caso típico de
justiçamento revolucionário".

Continuou Quinho:

– O Celso não quis ir fundo nas maracutaias e virou dois problemas em um
só, para os chefes. Atrapalhava do ponto de vista tático, não permitindo
maior arrecadação de fundos, e ainda se credenciava a ser ministro da
Fazenda, um problema estratégico ainda maior. Não podia ser ministro
quem não aceitava as ordens da cúpula para fazer as ações
revolucionárias de obtenção de fundos, que é assim que eles chamam o
modo petista de roubar. É só ver o que fez a turma do mensalão, com Zé
Dirceu e Palocci. Celso criaria dificuldades com suas crises de consciência.

– As pessoas dizem isso? Perguntou Antonio.

– As pessoas não são tolas, Doutor Antonio. Lembra do papelão do governo
estadual do PSDB, à época, que abafou o caso? Muito esquisito. O caso
poderia ter decidido a eleição presidencial e a turma do Fernandão
amarelou para os vermelhos. Acho que tinha acordo. Lula tinha que
ganhar. Se o caso fosse rapidamente esclarecido e julgado os petistas
não estariam no poder agora, completou Quinho.

Fiquei admirado. Mas não era mesmo lógico? Se a investigação tivesse
apontado os mandantes e levado a julgamento todos os responsáveis o
impacto político teria sido devastador.

– Tudo político, Doutor Antonio, político, sublinhou Quinho. Pois,
quando os "homes" querem, a polícia funciona direitinho. Não há segredo
nenhum para os "homes". Mas o governador tem que deixar. Se não deixa,
fica tudo na sombra. Puseram o Sombra nas sombras, riu-se do trocadilho.
Já se hospedou numa delegacia? Eu já. Ali é fábrica de loucos. O poder
de Estado é absoluto ali. As masmorras são o local onde o indivíduo fica
mais diminuído e o poder desse mundo cresce em proporções ciclópicas. Só
Deus para ajudar.

Silêncio. Quinho nem se deu conta do impacto que causou em nós dois.

Perguntei: "E você, Antonio, o que acha?"

– O pessoal da polícia, meus amigos, também pensa assim. Aquele esquema
na secretaria de Transportes era rendoso e pagou muita conta das
eleições. Muito interesse envolvido. O prefeito quis dar uma trava e foi
estornado, disse Antonio.

– Sabe, doutor, completou Quinho olhando nos meus olhos, que a política
é um negócio muito sujo. Não mataram mais gente porque o Brasil é Brasil
e aqui rola muito samba. Viu o caso do Roberto Jefferson, o traidor?
Achei que os petistas iriam apagá-lo, mas que nada. Celso Daniel salvou
a vida dele com seu sacrifício. Sangue chama sangue e sai caro. Não é
como nos Estados Unidos, que a turma bota para quebrar. Matam até
presidente, mesmo quando os tempos não são de revolução. Aqui atualmente
todo mundo é revolucionário, até a Polícia Federal. Viram que o
Protógenes, o delegado do povo, é filiado ao PSOL? Onde já se viu
delegado revolucionário? Delegado tem que ser reacionário, mas aqui é
assim: nada se cria, tudo se avacalha. Mesmo na Cuba de Fidel delegado é
reaça.

– Você leu o artigo do Bruno Daniel, no Estadão? Perguntei-lhe

– Li, respondeu Quinho. O Bruno faz a sua parte no artigo, denunciando a
morosidade da Justiça, mas erra em um ponto. O problema da Justiça não é
o excesso de recursos permitidos aos acusados. Nesse caso específico, é
a interferência do poder político no trâmite judicial. Justiça não pode
fazer linchamento, tem que permitir defesa. Se tivermos um sistema de
julgamento sumário aí acaba a democracia e começa a ditadura. Não pode.
Para proteger as pessoas do Estado é preciso que ele seja gradualístico
e ritualístico, tudo dentro da lei. Senão esmaga os indivíduos.

Novo silêncio. Antonio me olhou incrédulo. Não podia acreditar no que ouvia.

– No dia em que as pessoas forem julgadas sumariamente aí dou um jeito
de fugir do Brasil. Vou para o exílio, que rua é igual em qualquer
lugar. Não pode. Até morar na rua, o ato de liberdade mais radical que
alguém pode assumir, como eu fiz, pode virar crime. Crime de liberdade,
ouviram? Não dá. E, com os revolucionários no poder, as penas podem
ficar aleatórias e irracionais. Vejam o que houve com a dona da Daslu,
uma moça boa e honesta que pegou cana de 94 anos por uma ninharia. Esses
comunistas legislando estão criando o inferno na terra. A lei está
virando uma ameaça às liberdades, uma loteria.

Antonio não escondeu o seu espanto e entusiasmo, Queríamos continuar
conversando, mas tínhamos trabalho a nos esperar. Quinho apertou
calorosamente as nossas mãos e foi-se, sorrindo. Antonio e eu fomo-nos
também, meditando naquilo que ouvíramos. Uma lição de filosofia política.

4.19.2009

Feridas cancerosas abertas

Por Arlindo Montenegro

Dona Dilma anda enjoada com essa gente aí, que divulga falsas interpretações sobre sua vida pregressa. São fotos, fichas policiais e artigos escarafunchando a secreta atividade clandestina, naqueles anos duros, quando a jovem idealista revolucionaria e marxista militou naqueles grupos que, “faziam a revolução”.

Ela foi uma líder por livre e espontânea vontade, por convicção ideológica firmada no berço pelo pai, um comunista búlgaro. Armas na mão, seus liderados (ela não!) bombas e fuzis debaixo da cama, assaltaram bancos, seqüestraram diplomatas e empresários, mataram militares, policiais e gente inocente.

Tentavam abrir caminho para a revolução comunista internacional patrocinada por Cuba, China, União Soviética, Coréia do Norte, Albânia e comunistas europeus, todos defensores ardentes das guerrilhas na América do Sul. Todos visceralmente contrários à presença massiva dos exércitos imperiais dos EUA no Vietnã.

Ela diz, segundo a FSP deste Sábado, que sua situação é “desagradável para aqueles que defendem ou que houve ditadura branda no Brasil ou que no Brasil havia uma regularidade democrática naquele período”. A ditadura que alguns jovens cultos defendiam era a ditadura do proletariado e não a ditadura que defendia o estado democrático de direito.

“Naquela época se torturava, se matou, se prendeu". É a pura verdade! Vale para seguirem o blá-blá-blá de Regis Debray (Revolução na Revolução, bíblia dos ignorantes idealistas que queriam ser como o Che Guevara), como vale para os que, por dever de ofício, defenderam as instituições da ditadura que impediu a comunização do Brasil.

A mãe do PAC, a “cara” do Lula, se ressente dos comentários desta gentinha burguesa e “reacionária” que através de jornais e revistas, em blogs de direitistas burgueses desprezíveis, até mesmo no Congresso Nacional, anda conspurcando sua imagem de “democrata totalitária e humanista de esquerda”!

Ela não pode negar que foi bem treinada. Seu amigo e auxiliar Giba revelou à revista Piauí: "Sua tarefa, no começo de l969, era a preparação de um assalto a uma agência do Banco do Brasil. Até janeiro daquele ano, o Colina (grupo armado em que ela, dona Dilma atuava com função dirigente) contabilizava, em Minas, quatro assaltos a bancos, uma meia dúzia de carros roubados e dois atentados a bomba, a residências de autoridades locais." Tudo perfumaria!

Dona Dilma declara que foi prisioneira e torturada “por crime de opinião e de organização, não necessariamente por ações armadas. (...) Muitas vezes as pessoas eram perseguidas e mortas... E presas por crime de opinião e de organização, não necessariamente por ações armadas.”

Ô dona Dilma, peraí! Aquelas pessoas, militantes organizados e armados, em sua maioria idealistas manobradas por gente esclarecida como a senhora, como seus pares no atual governo, deitaram e rolaram com agressividade guerreira. Ainda não foram ouvidos os testemunhos de centenas de familiares dos mortos no cumprimento do dever, tão jovens e idealistas como o eram seus companheiros “internacionalistas” e menos brasileiros.

Depois das aventuras mineiras, o cerco da “repressão criminosa” aos valorosos defensores da “democracia comunista” que aterrorizavam a ditadura dos “gorilas e democratas capitalistas”, a senhora foi militar na VPR de Lamarca, associada à ALN de Mariguella. Todos armados e treinados para matar e tomar o poder. Isto é somente “crime de opinião e organização”?

Os comunistas e seus militantes, muitos inocentes úteis sem opção, atiravam contra outros brasileiros que então estavam ao lado da ordem que vocês dizem “burguesa”, “imperialista”, “corrupta”, a mesma ordem que hoje defendem com unhas e dentes. Queriam o poder contra a cultura democrática e cristã do povo brasileiro. Queriam o poder total e conseguiram depois de anistiados pelos “ferozes” ditadores militares que perdoaram seus “deslizes juvenis” para pacificar a nação.

É diferente a natureza democrática no concernente à crença e confiança na humanidade. Diferente porque sabe quando recuar e reconhece não ser dona absoluta da verdade. Briga e reforça seus pontos de vista respeitando as regras democráticas do estado de direito. Atua de modo oposto à prepotência e desprezo com que os poderosos que são seus pares tratam esta nação.

A generosidade daqueles que estavam à frente dos governos militares, nos cinco anos em que “o povo” trabalhava alheio aos entreveros armados, não foi reconhecida. O perdão, a compreensão, o diálogo, a severidade no trato dos recursos públicos, a saúde, a segurança e fundamentalmente a educação universal, está bem distante das cogitações e práticas marxistas.

Vocês estão com a faca e o queijo. Ignoram as leis e mantêm a política do medo: medo do desemprego, medo de não pagar as contas, medo de bala perdida, medo dos impostos, medo dos traficantes, medo do mst, medo dos grampos. Implantaram o que indicavam os comunistas russos como ferramenta do poder.

A globalização e concentração econômica abrem caminho para a o poder total do estado. O Sistema Eleitoral, os Juizes, o Congresso, os sindicatos, estão dominados e nem existe mais oposição, só uns gatos pingados insignificantes. Precisa fingir religiosidade indo ler a bíblia na missa do Padre Marcelo? A igreja das Cebs infiltrada pelos marxistas já lhes proporcionou o PT e o Poder.

Os sobreviventes - entre os que saíram para matar e morrer pelo comunismo internacional - estão anistiados e bem postos em funções publicas, nas Universidades, nos jornais e revistas, nas tevês. A anistia foi bem aproveitada e as feridas continuam abertas porque vocês são incapazes de conviver com os brasileiros que ainda sonham, desarmados, com a liberdade.

Isto é característico de “internacionalistas proletários” como a senhora, Dona Dilma. Você pode tentar reescrever a História com a ajuda de seus marketeiros. Mas a História nem sempre aceita tantas inverdades fabricadas pela máquina de ilusionismo político.

E as feridas históricas nunca se fecham, como se fossem um câncer em metástase.

Arlindo Montenegro é Apicultor.

4.14.2009

Associação dos Oficiais da Brigada Militar manifesta apoio ao procurador gaúcho Gilberto Thums

A Associação dos Oficiais da Brigada Militar divulgou nesta
segunda-feira 13 de abril uma nota de apoio ao Procurador de Justiça
Gilberto Thums, que na semana passada, informou que irá se afastar das
questões que envolvem o Movimento dos Sem-Terra (MST) por estar sofrendo
pressões insuportáveis de entidades de direitos humanos. Por sua coragem
e lucidez o manifesto merece todo nosso apoio.

"A Associação dos Oficiais da Brigada Militar vem a público manifestar
seu apoio às iniciativas de restabelecimento das normas constitucionais
e infraconstitucionais realizadas pelo Ministério Público do Estado do
RS, em especial, pela iniciativa do procurador de justiça Gilberto
Thums, em face das reiteradas ações de desrespeito à integridade física
e do direito à propriedade perpetrada por chamados 'movimentos sociais'
encabeçados pelo MST.

O histórico de esbulho e destruição deste autodenominado 'movimento
social', que não passa de um movimento organizado que busca a
instauração de um Estado totalitário em nosso país, requer do poder
público, em especial do fiscal da lei, o MP, ações eficazes para que a
lei não reste desmoralizada e o direito de cada cidadão de viver em paz
em sua propriedade, no campo e na cidade seja respeitado.

O desgaste institucional do Ministério Público é uma mera decorrência de
sua função, assim como nós, Policiais Militares, que apesar de ver nosso
sangue derramado pelas ações criminosas do MST, convivemos com críticas
ferozes de facções partidárias e organizações defensoras da desordem
institucionalizada.

Nunca esqueçamos o saudoso Cabo PM Valdeci, assassinado a golpes de
foice por integrantes do MST na Capital de nosso Estado, pois fatos como
esse devem ser lamentados, porém não esquecidos.

É vergonhoso que o Ministério Público tenha de recuar por 'pressões' de
quem desrespeita a lei, traz o terror aos produtores rurais e se coloca
acima da Constituição."

do: Diego Casagrande

4.12.2009

A maioria se esquece que um dia teremos que prestar contas

 A maioria se esquece que um dia teremos que prestar contas.  Lula vai a uma igreja e se ajoelha na frente de Jesus, rezando: Lula: - Jesus, estou totalmente arrependido e gostaria de redimir meus pecados.  Jesus: - Está bem. Que tens feito? Lula: - Depois de quatro anos no governo, deixei meu povo arruinado ena miséria. Jesus: - Dê graças ao Pai! Lula: - Também traí o povo e meu partido, que me deram apoio e, Quando precisaram de mim, dei-lhes as costas. Expulsei do partido os Verdadeiros petistas! Jesus: - Dê graças ao Pai! Lula: Economizei verbas da saúde, educação, moradia, conservação de estradas, pesquisas científicas, tudo para encher os cofres do PT. Mandei comprar toalhas e lençóis importados, de linho egípcio, para o Palácio Alvorada e Granja do Torto. Enchi os depósitos do palácio com todos os tipos de bebidas caras. Jesus: - Dê graças ao Pai! Lula: Comprei um avião a jato novo, importado, dando emprego paraestrangeiros e não para os brasileiros que trabalham na Embraer. É quereceber mala preta da Embraer ia dar zebra. Protegi as maracutaias doZé Dirceu, do Waldomiro e do tesoureiro do partido. Comprei votos de Deputados e senadores com liberação de verbas de emendas deles ao orçamento. Jesus: - Dê graças ao Pai! Lula: Arregacei com os velhinhos cobrando novamente dos aposentados A contribuição previdenciária, sem qualquer contraprestação do EstadoPara eles. Comprei o apoio da Rede Globo com liberação definanciamento Pelo BNDES, para eles pagarem dívidas vencidas,negocinho de pai para filho Com o dinheiro do povo. Coloquei o protetor de marginais Tomás Bastos Como Ministro da Justiça. Jesus: - Dê graças ao Pai! Lula: Protegi os delinqüentes do MST e dei apoio às invasões do MSTpara desestabilizar a democracia e tentar dar um golpe e assumir comoo Fidel. Agora não sei como fazer para parar aquele bando de bandidos. Dei apoio ao Hugo Chavez, o maior bandido da América Latina. Jesus: - Dê graças ao Pai! Lula: - Protegi o Meireles e o presidente do Banco do Brasil quando a imprensa apurou as realidades sobre as delinqüências dos dois.< /span=""> Jesus: - Dê graças ao Pai! Lula: - Mas, Jesus, estou realmente arrependido e a única coisa que o Senhor tem para me dizer é: "dê graças ao Pai"? Lula: - Apesar da crise econômica nacional e internacional, gastarei R$ 103 milhões, na reforma do Palácio do Planalto apenas para comemorar os 50 anos de Brasília. Jesus: - Dê graças ao Pai!
Jesus: - Sim, agradeça ao Pai que estou aqui pregado na cruz, porque senão desceria dela para te encher de porrada, seu ignorante, analfabeto, deslumbrado, traidor, ladrão, sem vergonha, mentiroso, golpista, corrupto e aproveitador... Vai trabalhar vagabundo !

Nota: Quem receber esta corrente tem obrigação ética e cívica deretransmiti-la ao menos para 10 amigos. Se esta corrente não continuaro Lula será re-reeleito, o Garotinho será novamente governador, o Jader Barbalho vai voltar à presidência do Senado e Marta Suplicy continuará na política.

'Lula é o cara? Fala sério, Obama!'

Artigo do leitor Amandio Luís de Almeida Teixeira

Fala sério, Obama! Tende piedade de nós pobres mortais brasileiros, que
vamos ter que aturar o cabra aqui depois dessa. Bizarro irmãozinho! Não
faz isso com a gente não! Como é que você solta uma dessas no meio do
G20? Que é isso companheiro? Primeiro de Abril? Essa foi sem graça. Vai
que o cara acreditou! Você imagina o que isso significa?

Nesse país em que tudo é o maior do mundo, país da síndrome do tamanho,
isso é um perigo muito sério. O maior rio do mundo, a maior floresta do
mundo, o maior estádio do mundo, o melhor futebol do mundo, o melhor
corredor de F1 do mundo, o maior carnaval do mundo, a maior festa de
reveillon do planeta, ainda dá para tentar suportar. Deus é brasileiro!
Vá lá, que discorde Ele ou o Vaticano... Mas presidente mais popular do
mundo?

Barack, você não imagina o monstro que acaba de criar. Já sei foi de
propósito, tática americana, vão invadir o Brasil! Não precisa invadir
não Obama, aqui é a "Casa da Mãe Joana", cada um faz o que quer, cada um
leva o que lhe aprouver, bobagem... Não precisa invadir não! Vem, pega e
leva embora, olha o Evo. É mole meu irmão. Isso aqui é terra de ladrão,
não te contaram não? Já viu o nosso Senado, Já te apresentaram o Sarney?
Já esteve com o Agripino? Já se exercitou com o Collor? Conheceu o vovô
Lalau? Já te contaram do castelo? E o Maluf? Você teve a sorte (de
continuar com a carteira no bolso)? Pergunta aí para a alemã! De tão
escrachado vão mandar de volta o dinheiro que nunca foi roubado! E o
cara continua dizendo que não tem conta lá fora, aí fora!

Confesso que com essa vejo o sinal dos tempos, o Apocalipse, a chegada
arrasadora das bestas... É o fim mesmo. Falar uma coisa dessas numa roda
de amigos Ok brother, você pode até dizer que eles entenderam que você
estava tirando a maior onda com o nosso Luizinho. Que era tudo gozação,
deboche descarado por esse fantoche que não impõe respeito e é para lá
de engraçado. O rei do improviso equivocado. Não te contaram como foi a
ASPA não? Falha da tua assessoria man! E agora? O bobo da corte dos 20
vai se achar! Quero ver agüentar!

O cara não entende inglês Barack, vai lá saber o que traduziram para
ele! E agora, como é que a gente fica? Era para dar risada, assistisse
os Três Patetas, ele, o Hugo e o Evo, lá no Qatar, iam rolar de dar
risada! Já estou vendo o cara cantando "vai ter festa lá no meu apê,
chama todo mundo, vai rolar bundalelê". Pronto, está tudo acabado. Prá
frente Brasil, agora vai ser mesmo Dilma em 2010! Ou quem sabe o Chávez
ainda convence o Inácio que é mole! Presidente vitalício!

"This is the guy! I Love this guy!". Não, não Barack. Isso é coisa muito
sutil de americano! Tem duplo sentido, não apela meu! Não chuta o balde
não! "Esse é o cara! Eu adoro esse cara!". O que deu em você Obama ,
perdeu o juízo, a noção de perigo? Ou está tudo muito bem pensado pelos
seus assessores e parceiros do G20, os temidos e culpados olhos azuis?


COMENTARIO: Em artigo chamado: "A doença da mentira", o psiquiatra Albert Zeitone nos ilustra a questão da seguinte forma:"É preciso compreender a personalidade psicopata antes de tudo, pois a mitomania é uma ferramenta dela. O mitômano usa a mentira de forma consciente para ludibriar pessoas, tirar vantagens. A amoralidade e a insensibilidade são suas marcas registradas. A mentira vira um estilo de vida. Vemos isso com bastante freqüência na política, na figura de líderes alpinistas populistas. Avalizando este entendimento, temos que o mitômano nunca admite suas mentiras, e tem plena consciência de que os relatos por ele produzidos e reproduzidos são falsos, noutras palavras, desprovidos de verdade. Porém, nesta doença vê-se claramente que a propensão que aponta para um `ego' em busca da evidência afirmativa; razão pela qual, é considerada um transtorno de personalidade, onde o sujeito não admite a mentira, todavia, não se constrange ao vê-la descoberta."

4.10.2009

A QUEM ESTAMOS SALVANDO?

por: Argemiro Luís Brum (CEEMA/DECon/UNIJUI)
Uma das principais reações do governo brasileiro à crise está no
estímulo setorial ao consumo. Dentre os setores privilegiados com essa
medida encontramos o automobilístico. A tal ponto que março de 2009, em
pleno auge da crise, a venda nacional de automóveis só perdeu para julho
do ano anterior, se constituindo na melhor da história para um mês de
março. Foram vendidas 214.130 unidades. No segmento de caminhões, motos,
ônibus e comerciais leves a situação é semelhante. Um dos mecanismos
fundamentais para o estímulo está na redução ou isenção dos impostos,
tipo IPI e COFINS. Na prática, a reação oficial, embora coerente com a
realidade vivida e com a lógica de mercado, esconde uma potencial crise,
essa de cunho essencialmente interno, passada a crise global. Por quê?
Em primeiro lugar, porque o objetivo do apoio setorial é, ao estimular a
continuidade e mesmo o aumento nas vendas, manter as empresas
funcionando e, com isso, conservar o máximo de empregos, embora mesmo
assim haja certo desemprego. Em segundo lugar, a base da questão não é
favorecer ao consumidor e sim favorecer a indústria. Na essência, não se
trata de reduzir a margem de ganho da indústria visando vender mais e
sim reduzir a arrecadação do Estado que, efetivamente, é muito alta e já
passou dos limites há muito tempo. Por extensão, teoricamente o
consumidor sai favorecido, pois tem acesso a um bem de consumo a preços
mais acessíveis. Em terceiro lugar, a atitude consumista da população,
estimulada pelo governo, guarda um enorme risco. Trata-se de um
endividamento de longo prazo, com juros mais elevados, num momento em
que a liquidez e a renda diminuem e o risco de desemprego aumenta,
potencializando um quadro de inadimplência futura que inviabiliza o sistema.

Isso só não ocorre se os consumidores estiverem com sua capacidade de
pagamento, numa perspectiva de longo prazo, em dia e organizada. Assim,
a ideia de reduzir impostos para aquecer a economia é boa e correta,
porém, desde que os consumidores tenham condições de arcar com a dívida
assumida e possuam uma cultura de endividamento que ultrapasse a simples
noção de "posso assumir a dívida porque a prestação cabe no meu salário
atual". Senão vejamos: um automóvel popular, que custe R$ 29.500,00, ao
ser comprado pelo prazo máximo de 60 meses a um juro de 1,5% ao mês,
como existem ofertas no momento no país, custará ao consumidor, no
final, R$ 72.074,98. Ou seja, no final de 60 meses o consumidor terá
pago 2,4 automóveis para poder rodar com um. E o pior, pela
desvalorização do carro e a dificuldade existente em escoar carros
usados, em 18 meses de uso o carro perdeu tanto de seu valor que nem a
sua venda paga o débito restante (mais 42 meses). Com isso, a reprodução
do sistema não ocorre, fato que irá travar novamente, logo adiante, a
economia. A impossibilidade de pagamento das dívidas assumidas, por
grande parte da sociedade, guarda um claro potencial de inadimplência. A
situação se agrava na medida em que tal mecanismo está sendo pensado,
agora, para os eletrodomésticos, área onde a população mais carente já
está afogada em compromissos via carnês. Ou seja, o governo vem
realizando um esforço de enfrentamento da crise onde os favorecidos são
as indústrias e seus segmentos, o que não deixa de ter sua razão, porém,
"esquecendo" de conscientizar aos consumidores de que comprar nessas
condições beira a inviabilização econômica da maioria. Assim, o Brasil
corre o risco de estar gerando uma crise dentro da crise.

4.08.2009

A partir de hoje, também é o Banco do Ademar. Lembram?



Para refrescar a memoria da Dilma, à época a Estela da VPR e VAR-Palmares
do:Coturno Noturno