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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

8.31.2009

Comentário da semana

 

Comentário da semana  nº 48 –  30 de agosto de 2009

                               Assuntos:  Espionagem, Bases Americanas,  Conjuntura Política

 

O GSI e a Inteligência Nacional

Há muitas reclamações do GSI em função do desaparecimento das imagens da Lina.  Podem até ter razão, mas a inadequação do GSI tem raízes mais profundas. Deveria cuidar da segurança do presidente e não ser um filtro para os relatórios produzidos pela Abin. Aliás, para cuidar da segurança bastaria um coronel, desnecessário um general de quatro estrelas.

. Qualquer serviço de Inteligência se liga direto com o governante supremo, sem filtros, muito menos de amadores. Não é de admirar que a nossa Abin, não funcione a contento. Engessada nem mesmo receberá missões de verdadeiro interesse nacional, e quando fez por conta própria, como no caso da Raposa, se os relatórios chegaram ao conhecimento do governo em tempo hábil, devem ter sido sem a ênfase necessária para evitar a besteira que foi feita.

 

Serviço de Espionagem que não espiona.

A Abin continua proibida até de fazer grampos coisa que até qualquer detetive de segunda classe faz. Assuntos conhecidos podem ser interpretados por uma boa equipe de analistas, que até podem projetar cenários futuros, mas os dados realmente importantes costumam ser ocultos e protegidos, isto é "negados" Se for vital o conhecimento deles, nada pode substituir a espionagem.

Proibida de espionar,  a Abin pouca coisa fará além de analisar assuntos já publicados. A continuar assim é melhor poupar dinheiro e acabar com o órgão, mas pobre do país que não contar com informações confiáveis

 

 Aquecimento Global

Apesar de 2007 ter sido registrado como o ano mais frio do século, os ecoxiitas insistem em alardear um inexistente aquecimento global, sendo que de fato, estamos iniciando nova era glacial

Pior ainda; que as quase inexistentes grandes queimadas nas florestas brasileiras são as principais responsáveis pelo (inexistente) aquecimento Global. (As queimadas da Grécia e da Califórnia não contam)

Imaginemos as acusações que o nosso País receberá na campanha da Marina

 

Caminho do precipício

Por mais que preferíssemos frentes de trabalho ao assistencialismo das bolsas-família, devemos reconhecer que, além de minorar a miséria, elas foram responsáveis, em grande parte, pela manutenção do mercado interno, e em consequencia até da ordem pública. Entretanto, aumentando desmesuradamente as despesas e somadas a outras benesses detonam qualquer orçamento, já comprometido pelos abusos no legislativo. Não me refiro só a coqueluche do momento – o Senado. Pior ainda é a quantidade dos dispendiosos vereadores - milhares de vereadores, cujo número acaba de ser acrescido de mais de sete mil. Continuando o déficit, vai estourar no próximo governo. Seja ele quem for, terminará no buraco se o sistema não for reavaliado..

Complementando:  Todo presidiário com filhos tem uma bolsa de R$600,00 para sustentar a família, pois o coitadinho, preso, não pode trabalhar para sustentar os filhos.  Pergunta-se: Por acaso os filhos do sujeito que foi morto pelo coitadinho, que está preso, recebe alguma bolsa de R$600,00 porque o pai, morto pelo bandido, também não mais poderá os sustentar?

 

Bases norte-americanas na Colômbia

Se acreditarmos na possibilidade de forças estrangeiras (do Primeiro Mundo) virem a apoiar a independência de "nações" indígenas, então qualquer presença delas nas proximidades é preocupante. As autoridades que disserem que não, estão enganadas ou enganando.

O presid. Lula, mostrando preocupação, pede aos EUA garantias jurídicas que a atuação americana se circunscreverá à Colômbia. Já dizia Ruy Barbosa: "Uma nação que confia mais em seus direitos do que em seus soldados, engana a si própria e cava a sua ruína"

 

A Impossível União Sul-americana

Seria muito bonito apesar da diversidade da língua, mas sempre teu um país em "relações carnais" com os EUA na esperança de tirar vantagem; ontem era a Argentina; hoje a Colômbia e amanhã será a Venezuela após a queda do Chávez

Um problema igualmente preocupante é que o presid. Lula acha que deve fazer
o possível e o impossível para ajudar os compañeros Morales e Lugo, mesmo em detrimento do nosso País. Isto lhe tira parte do crédito de ter tido, até pouco tempo, uma brilhante política exterior.

 

Mereça o nosso apoio                       

Os esforços do presidente para colocar em prática um novo marco regulatório que garanta ao Brasil a hegemonia do óleo e gás do pré-sal estão no caminho certo.

Nenhum país é, na atualidade, tão "generoso" com o estrangeiro como foi o governo FHC como seu "O Petróleo é Vosso" do Zilberstein. Isto tem que ser parado. Sabemos das pressões que o governo recebe, até de algumas das nossas elites. Ainda que exista quem, aborrecido com o vergonhoso financiamento dos apaniguados do poder, e não pensando na própria Pátria, prefira ver os lucros com os estrangeiros do que financiando os adversários políticos; ainda que uma posição nacionalista possa gerar conflitos com os estrangeiros frustrados em suas rapaces expectativas, se o presid. Lula se mantiver firme, neste caso merecerá nosso apoio e aplauso.

Não se amesquinhe, presidente. Em gauches dizemos: Vê se não te micha, tche!

 

Conjuntura política para 2010

 Seja qual for o resultado da disputa presidencial a perspectiva é apavorante; Os tucanos são ligados ao Diálogo Interamericano. O grupo governista afundado na corrupção, da qual também não são isentos os demais, e uma terceira via – com o discurso ambientalista  – é o sonho da perigosíssima turma de Bilderberg e seria a pior de todos.

 O Brasil que o novo(a) presidente receberá estará quebrado pela crise, pelo déficit gerado pela exagerada política assistencialista, e provavelmente dividido em grupos radicais de esquerda e direita, além das artificiais divisões em etnias hostis. Isto num momento em que as pressões estrangeiras podem chegar a um ponto nunca visto

A previsão é de instabilidade, com muita pancada no decorrer do período eleitoral, o que no mínimo deixará uma parcela radicalmente contra o eleito. A confusão e os conflitos são mais do que prováveis. Caso o PT sinta que vai perder, talvez até antecipe a confusão, jogando em ação o peso dos movimentos "dito" sociais como o MST, MAB, Via Campesina, Sem-tetos etc. Quem viver verá.  Talvez dê saudade do tempo do Lula.

              Que Deus guarde a todos vocês.                                      Gelio Fregapani  ( GF).

APENDICE

(para quem estiver interessado em assuntos de Inteligência)

Abin, para que deveria servir

 

Em princípio, as decisões governamentais tenderão a ser tão corretas como os conhecimentos disponíveis. Esses conhecimentos compõem-se de informações coletadas por órgãos encarregados da Estratégia Governamental, (GSI e Ministérios) e baseia-se em dados que, com freqüência, são ocultos pelas vontades adversas. Estes dados só podemser conseguidos de forma não convencional. Assim é em todas as nações.

 Os órgãos de inteligência servem, em princípio, para conseguir os dados negados, mas altos níveis do Governo devem dizer o que querem saber. Para os conseguir, os serviços de Inteligência usam de todos os meios disponíveis, dos quais o principal continua a ser o primitivo espião. Uma gerência intermediária orienta a busca e analisa os resultados e a administração superior os filtra e encaminha ao cliente, que é normalmente o chefe da nação.

Quais os dados que um serviço secreto necessitará buscar no milênio que iniciamos? Será ainda a disponibilidade do inimigo em carros de combate e aeronaves? O alcance e a precisão de seus mísseis?  - Sem menosprezar esses dados, eles poderão ser coletados em fontes abertas pelos próprios órgãos encarregados da Estratégia Governamental.

O certo é que órgãos de Inteligência, em princípio, devem ter os olhos voltados para a atuação e intenções dos outros países e grupos econômicos estrangeiros. Embora, conforme a necessidade, possam também atuar no interior do País e mesmo sobre nacionais, sua missão específica não deve ser vigiar os próprios cidadãos, a não ser quando estejam agindo no interesse do estrangeiro.

 

A situação atual

Há muito a corrigir na Abin, mas o problema básico está fora de sua organização. Trata-se da ausência de missões. Os altos escalões governamentais não lhe pedem para descobrir algo específico. Sem receber missões, proibida de usar meios eletrônicos, sem confiança em chefes que tentam usá-la na política partidária e com um arremedo de órgão encarregado da estratégia governamental (GSI) bloqueando seu acesso aos clientes, torna-se quase inútil para as atuais necessidades

No setor da estrutura interna, evidencia-se a mais absoluta inadequação. A boa doutrina nos ensina que as estruturas devem ser criadas em função das missões. Não havendo missões, a busca de dados torna-se aleatória; torna-se inútil uma estrutura com superintendências nas capitais e também não tem significado a existência de um órgão central capaz de analisar relatórios que não foram pedidos nem são desejados. É uma organização cara, sem eficiência para procurar os dados negados e voltada inteiramente para os problemas internos, quase sempre pouco relevantes para a Política Governamental, cujas ações, inevitavelmente, se superpõem às missões específicas da Polícia Federal.

Esse tipo de organização e de procedimento, se já estava obsoleto no final do século passado, mais ainda estará para as situações que presumimos que virão. Para o futuro, nenhuma das instituições nacionais tem maior necessidade de reestruturação do que a dedicada a busca de conhecimentos. As necessidades de conhecimento, inclusive de dados negados, muito mais do que militares, serão econômicas, mercadológicas, tecnológicas, científicas, culturais e religiosas. Para ser mais forte no comércio é necessário algo mais do que ter os produtos desejados, com os melhores preços e melhor qualidade. Apesar de todas essas qualificações estarem relacionadas com "conhecimentos", ainda há muito mais a conhecer para conseguir boas relações comerciais e parcerias polít icas. Isto requer mais informações e análises mais abrangentes do que era necessário anteriormente, mas serão informações de tipos diferentes. Mais do que antes, as intenções serão mais valiosas do que os dados frios.

Toda a organização relacionada com a segurança, inclusive os serviços de Inteligência, ao se reorganizar, procura responder a algumas perguntas: - 1) Quais são as nossas missões?; 2) Como poderemos cumprir as nossas missões?; 3) Quais são os óbices e as ameaças ao cumprimento de nossas missões?;   4) Que modificações devem ser feitas na estrutura, nos procedimentos, nos meios e para sermos bem sucedidos nas missões?

 

As modificações necessárias

Estudemos o assunto.

1) Quais são as nossas missões?

As missões de um órgão de inteligência sempre envolverão a busca de dados; muitos deles negados. A natureza dos dados a buscar será função das ameaças aos objetivos nacionais e da busca de oportunidades. Caberá a alta direção política da nação defini-los. A partir dos pedidos é que um órgão de inteligência passa a monitorar e avaliar as ameaças, a descobrir oportunidades a serem aproveitadas, e, eventualmente, atuar, de forma secreta, fazendo o serviço que não possa ser realizado ostensivamente.

Simplesmente se receber missões o nosso serviço de Inteligência já funcionaria, apesar da estrutura inadequada.

 É bom que nos lembremos que qualquer coisa que nos permita penetrar num mercado novo no exterior, ganhar uma concorrência internacional, substituir alguma importação por produto feito no País ou substituir o produto de uma multinacional pelo produto de uma firma brasileira, desenvolver ou copiar uma tecnologia melhor, será de interesse nacional

 

2) Como poderemos cumprir as nossas missões?

 Para cada assunto pedido por autoridade competente deve ser organizada uma operação. Nomeado um "encarregado do caso", este reúne os meios necessários ou disponíveis na forma de "Força Tarefa" e se dedicam inteiramente ao assunto, dentro dos limites em que tiver sido estabelecido pela direção de operações, São usados todos os meios disponíveis, dos quais o principal continua a ser o primitivo espião, infiltrado, ou recrutado entre os que podem ter acesso ao conhecimento desejado, mas também será feito uso das técnicas operacionais, conhecidas por todos serviços de Inteligência e, quando adequados, meios eletrônicos e informáticos.

 

3) Quais são os óbices e as ameaças ao cumprimento de nossas missões?

Inicialmente a legislação. Caso as leis não permitam a atuação eficiente, será melhor poupar despesas e acabar com o Órgão. Segue-se em importância a estrutura inadequada; com todo efetivo distribuído em superintendências, departamentos e repartições diversas tentando burocraticamente acompanhar tudo dentro do País e leitura de alguns jornais de fora, não é possível se aprofundar num assunto relevante e raramente conseguir um dado negado de importância. O princípio de o único cliente ser o presidente ainda agrava, pois a maioria das necessidades de auxílio dos serviços de Inteligência é dos ministérios, e através destes, das firmas estatais e mesmo privadas nacionais.

 

4) Que modificações devem ser feitas nos procedimentos, na estrutura e nos meios  para sermos bem sucedidos nas missões?

Em primeiro lugar devemos mudar os procedimentos para o recrutamento. Só por acaso concursos públicos selecionarão as pessoas adequadas a um tipo de serviço em todo diferente dos serviços ostensivos. O Órgão precisa poder recrutar a quem necessitar, nos diferentes níveis: oficial de inteligência (analista); auxiliar de Inteligência (especialista) e colaborador (nacional ou não).

Em segundo, alterar a estrutura para propiciar a criação de "Forças-tarefas" para cada caso determinado por autoridade competente. cada Força–tarefa, uma vez criada, prosseguirá na sua missão até sua solução do caso ou ordem de ser desfeita. Nos locais julgados relevantes, no País e principalmente no exterior, deve haver um "Residente" não ostensivo, em caráter permanente, que não tomará parte nas operações das Forças-tarefa, mas as auxiliará com orientação e informações que normalmente só um Residente poderia obter. Fica evidente que as dispendiosas Superintendências Estaduais não mais terão razão de existir.  Sua extinção propiciará substancial economia, que passará a ser empregada em casos concretos.

Na sede, os Departamentos devem se adequar à nova dinâmica, ou seja o Departamento de Administração, no setor de pessoal deverá abranger o recrutamento, a formação, o aperfeiçoamento e a especialização, além do setor financeiro; o Departamento de Ciência e Tecnologia deverá desenvolver ou adquirir  os mais avançados petrechos e dispositivos adequados a obtenção de dados negados, escolher o pessoal certo para recrutado, adestrá-lo e treiná-lo em suas funções. O Departamento de Operações será o encarregado da coordenação e controle dos Residentes e das Forças-tarefa. Este Departamento apresenta os relatórios à Direção Geral, que dará conhecimento à autoridade que determinou a abertura do "caso" ou mandará que o próprio "Encarregado do Caso" o faça pessoalmente, se for conveniente.

Quanto a contra-Inteligência, é uma função mais afeta a Polícia Federal 

 

Proposta

De imediato:

Interromper o processo de recrutamento por concurso

Escolher as localidades mais importantes no País e no exterior para a colocação de "Residentes"

Extinguir as Superintendências  Estaduais

Nomear comissão para sugerir as adaptações nos Departamentos a fim de adequá-los ás novas missões.

Consultar o Governo Federal sobre o que quer saber, e quais as prioridades. (O Governo não tendo resposta apresentar uma lista de sugestões)

Em curto prazo:

Nomear os diversos "Residentes"

Verificar, da lista do que o Governo quer saber, quais a disponibilidade de atender. Havendo, nomear "encarregados de caso" para cada missão.

Levantar as necessidades em pessoal para o cumprimento das missões e iniciar o recrutamento do que falta

Equipar as Forças-tarefa com os meios necessários e disponíveis

Realizar as adequações nos Departamentos

 

Em médio prazo

Passar as funções de Contra-Inteligência para a Polícia Federal, conservando apenas a vigilância sobre o pessoal próprio, orgânico, requisitado ou colaboradores.

Equipar o órgão com meios eletrônicos, informáticos.,de vigilância aérea por veículos não pilotados e outros adequados ao bom cumprimento de suas missões.

Tendo em vista o desenvolvimento futuro, desenvolver uma coordenadoria de hackers para auxiliar as missões onde for compatível.

Acompanhar o que houver de mais avançado no setor de busca de informações negadas.

 

Considerações finais

Nós, brasileiros, considerando como nossos principais objetivos nacionais o desenvolvimento, a justiça social e a integridade territorial, podemos identificar como ameaças a situação da economia, a insegurança pública, as barreiras aos produtos brasileiros, a desnacionalização da indústria e das jazidas minerais e a possibilidade de separatismo das artificiais "nações" indígenas. É dentro deste quadro que os nossos serviços de Inteligência têm que verificar quais os motivos de suas missões.

 Sobre esta última, uma das missões seria verificar o que está conduzindo os índios a não se integrarem, a formarem uma comunidade aparte e a como interromper esse processo

A obtenção das informações protegidas ou simplesmente negadas é a missão de todo o serviço secreto, e a viga mestra de toda a estrutura é o espião. Na prática, a maior parte dos dados negados é realizada por colaboradores, pagos ou não, de algum modo convencidos a colaborar e que possam ter acesso aos dados. O recrutamento e o controle desses colaboradores e seu pagamento, se houver, fazem parte das funções das Forças-tarefas, que devem receber os meios necessários. 

Além das missões de espionagem propriamente dita, a maioria dos serviços secretos usa seus elementos orgânicos ou colaboradores para uma série de funções e especialidades técnicas, que vão de chaveiros a hackers. A estes podemos chamar de auxiliares de inteligência. São de difícil formação; normalmente são recrutados prontos.

Poder-se-ia argumentar que um eficiente serviço de Inteligência enfeixaria demasiado poder nas mãos. É real, mas poder também tem as Forças Armadas, o setor financeiro, os órgãos de comunicação, o judiciário, a polícia, a Industria e muitos mais. O Poder Nacional é a resultante da soma harmônica desses poderes. Quando falta algum, falta uma das colunas que sustentam o edifício. Em caso de tempestade, ele desaba.

Gelio Fregapani

8.30.2009

Hondureños hacen 10 preguntas a cancilleres de la OEA

 


10 Perguntas que o Lulla também tem que responder




http://www.unoamerica.org/unoPAG/noticia.php?id=556
 
Hondureños hacen 10 preguntas a cancilleres de la OEA
 
La Unión Cívica Democrática, organización que representa a la sociedad civil de Honduras, recibió a los cancilleres de la OEA, quienes visitan ese país, con diez polémicas preguntas, que ponen en entredicho las verdaderas intenciones de la organización regional
 
Diez preguntas para la comisión de cancilleres que visita Honduras en nombre de la OEA
 
¿Por que la OEA.......?
 
1. RECHAZA la sucesión constitucional en Honduras, pero AVALA el fraude electoral en Nicaragua y la reeleccion idefinida de Chávez?

2. PREDICA la no injerencia en los asuntos internos de las naciones, a la vez que INTERFIERE en los procesos constitucionales y democráticos de la República de Honduras?

3. CRITICA los cuerpos de seguridad hondureños, pero IGNORA la feroz represión que existe en Venezuela contra la oposición?

4. PRETENDE ser campeón del imperio de la ley, cuando IGNORA la Constitución de Honduras, la cual fue violada repetidamente por Zelaya?

5. CRITICA la presunta represión mediática en Honduras, pero CALLA ante el cierre masivo de emisoras radiales en Venezuela, y CALLA ante la amenaza del gobierno de Ecuador de hacer lo mismo?

6. PREDICA la defensa de la democracia, cuando PERMITE que gobiernos supuestamente democráticos apoyen el tráfico de drogas, el cual tanto daño hace a las verdaderas democracias?

7. CONDENA la operación Fénix, llevada a cabo por el gobierno de Colombia en contra de un grupo terrorista, pero NO CUESTIONA el hecho que lanzacohetes vendidos a Venezuela terminaron en manos de las FARC?

8. PRETENDE apoyar una solución a través de mediación, pero PRESIONA para que se acepten términos impuestos y no negociados?

9. CUESTIONA las medidas de seguridad del gobierno de Honduras, pero IGNORA los repetidos llamados de Zelaya a la insurrección y a la violencia que ha resultado en perdidas de vida?

10. PROCLAMA solidaridad con el pueblo hondureño, pero SE REHUSA A ESCUCHAR a los sectores mayoritarios de la sociedad hondureña, que rechazan categóricamente a un líder corrupto y fracasado, quien repetidamente ha demostrado que valora sus propios intereses más que los de su pueblo?

En nombre de la sociedad civil de Honduras, la Unión Cívica Democrática (UCD) le solicita a los honorables cancilleres que nos visitan que le den una explicación pública al pueblo hondureño para cada una de estas preguntas. Que dichas explicaciones sirvan para que todos los ciudadanos del continente americano entiendan las motivaciones que impulsan al órgano que los representa.

Unión Cívica Democrática
http://www.ucdhonduras.com/
Tegucigalpa, Honduras, 23 de agosto de 2009. 


8.25.2009

Quem quiser explodir o Planalto...

Nunca antes neste país se produziu um sistema de segurança tão primário e amador... É o mais “ Tabajara” dos “ Tabajaras”. É a total idiotização do GSI. Só podia estar onde está. É por isso que a gestão do mensalão corria solta nas salas do Palácio e ninguém sabia de nada... A que ponto esses senhores levaram a incompetência( e não a excelência) gerencial...E pior, tiveram a ousadia de passar recibo no atestado de incompetência. Pois há que ousar, sabedores que qualquer motel de beira de estrada possui um sistema de CFTV e um sistema de segurança com o mínimo de integração e controle, que permitiria rastrear qualquer ação adversa.

É mesmo o reinado da mentira deslavada, despudorada e cínica, que bem caracteriza essa escumalha...

Como se usava dizer nos anos 60, ARRÊGO!!!

Augusto Nunes


"Quem quiser explodir o Planalto sem deixar rastros só precisa colocar a bomba com 32 dias de antecedência"

O ônus da prova cabe ao acusador, cobrou o ministro Franklin Martins já na primeira linha da reportagem que noticiou o embaraçoso encontro entre Lina Vieira e Dilma Rousseff no fim do ano passado. A rigor, a ex-secretária da Receita Federal não fez nenhuma acusação explícita à chefe da Casa Civil. Mas é verdade que o desmentido e os desdobramentos do caso transformaram em ré a candidata à Presidência.

Joseph Goebbels do lulismo: "A Lina está mentindo. Não sei a serviço de quem."

Ao reforçar a suspeita de que por trás da mãe do PAC há uma serial killer da verdade, Lina tornou-se, na prática, uma acusadora. Cadê as provas?, quis saber o chefe da Secretaria de Comunicação de Governo. Estão no Palácio do Planalto, respondeu a interrogada no Senado. Ela entrou pela garagem, a placa do carro foi anotada, passou pelo detector de metais, deixou o nome na portaria, subiu pelo elevador, esperou na sala ao lado de duas pessoas, caminhou pelo andar. “É só requisitar as filmagens”, sugeriu. “Não sou fantasma”.

Acabou de saber que é, sim - ao menos para o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI, para os íntimos). Quem circula pela sede do governo federal vira fantasma um mês depois da visita, informaram ps supersherloques numa espantosa nota oficial. “O período médio de armazenamento das imagens das câmeras de segurança do Planalto é de 30 dias”, diz um trecho. Se é assim, as imagens do entra-e-sai de novembro e dezembro não existem mais desde janeiro.

E os registros na garagem? Esses nunca existiram. Como o serviço de segurança à brasileira acredita na palavra, tanto as placas dos carros oficiais quanto a identidade de quem zanza por ali não são arquivadas em papéis ou computadores. O porteiro limita-se a perguntar ao motorista se há uma autoridade a bordo. O governo não tem como saber, portanto, se Lina Vieira esteve ou não esteve lá. Nem ela nem ninguém. Quem quiser explodir o prédio sem deixar rastros só precisa colocar a bomba com 32 dias de antecedência.

A descoberta de que o sistema de proteção instalado no coração do poder é uma piada coincidiu com a volta à cena de Franklin Martins. Avesso a entrevistas, apareceu sem convite para comunicar à nação o que pensa do caso. “A Lina está mentindo”, acusou. E a prova? “Por que não diz em que dia foi esse encontro? Qual a hora?”, repetiu a cantilena. Mas tinha uma novidade: ao ouvir dizer que Lina deixara escapar que o encontro ocorreu em 19 de dezembro, promovera investigações que haviam desmontado a fantasia.

“Nesse dia, a ministra estava numa reunião no Conselho de Administração da Petrobras. À tarde, pegou um avião e foi para Natal gozar uns dias de férias”, afirmou. A versão de Franklin não se ampara em filmagens (apagadas pelo governo), nem em registros na garagem (dispensados pelo governo), nem sequer na agenda de Dilma, parcialmente amputada por falhas técnicas bem no dia 19. Bastou-lhe a palavra da ministra que mente como quem respira para reiterar a acusação: “A Lina está mentindo. Não sei a serviço de quem”.

Se não provar o que diz, estará provado que Franklin mentiu. A serviço do governo, como compete a quem, seja qual for a inscrição na plaqueta pendurada na porta da sala, exerce as funções de assessor de imprensa de Lula. O dono do emprego deve cuidar da imagem do chefe e dos que o rodeiam. Não está lá para informar, mas para administrar notícias. “O que é ruim a gente esconde, o que é bom a gente fatura”, resumiu em 1994 o ministro Rubens Ricupero, sem saber que o aquecimento para a entrevista à TV Globo, captado por satélite, estava no ar. Todos os governos brasileiros, com maior ou menor intensidade, adotam a fórmula.

Mas nenhum faturou notícias favoráveis com mais frequência, despudor e assanhamento que o governo Lula. E nenhum escondeu com tamanha desfaçatez o que não lhe convém.

Coluna do Augusto Nunes - 23 de agosto de 2009 ( http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/)


8.24.2009

Vão procurar um emprego para sentir a realidade brasileira

Por: Marcelo Tas 
Por não ser petista, sempre fui considerado "de direita" ou "tucano" pelos meus amigos do falecido Partido dos Trabalhadores. Vejam, nunca fui "contra" o PT. Antes dessa fase arrogante mercadântica-genoínica, tinha respeito pelo partido e até cheguei a votar nos "cumpanheiro". A produtora de televisão que ajudei a fundar no início da década de 80, a Olhar Eletrônico, fez o primeiro programa de TV do PT. Do qual, aliás, eu não participei.

Desde o início, sempre tive diferenças intransponíveis com o Partido dos Trabalhadores. Vou citar duas. Primeira: nunca engoli o comportamento homossexual dos petistas. Explico: assim como os viados, os petistas olham para quem não é petista com desdém e falam: deixa pra lá, um dia você assume e vira um dos nossos. Segunda: o nome do partido. Por que "dos Trabalhadores"? Nunca entendi. Qual a intenção? Quem é ou não é "trabalhador"? Se o PT defende os interesses "dos Trabalhadores", os demais partidos defendem o interesse de quem? Dos vagabundos?

E o pior, em sua maioria, os dirigentes e fundadores do PT nunca trabalharam. Pelo menos, quando eu os conheci, na década de 80, ninguém trabalhava. Como não eram eleitos para nada, o trabalho dos caras era ser "dirigentes do partido". Isso mesmo, basta conferir o "currículum vitae" deles. Repare no choro do Zé Genoíno quando foi ejetado da presidência do partido. Depois de confessar seus pecadinhos, fez beicinho para a câmera e disse que no dia seguinte ia ter que descobrir quem era ele. Ia ter "que sobreviver" sem o partido. Isso é: procurar emprego. São palavras dele, não minhas.

Lula é outro que se perdeu por não pegar no batente por mais de 20, talvez 30 anos... Digam-me, qual foi à última vez, antes de virar presidente, que Luis Ignácio teve rotina de trabalhador? Só quando metalúrgico em São Bernardo. Num breve mandato de deputado, ele fugiu da raia. E voltou para o salarinho de dirigente de partido. Para rotina mole de atirar pedra em vidraça. Meus amigos petistas espumavam quando eu apontava esse pequeno detalhe no "currículum vitae" do Lula. O herói-mor do Partido dos Trabalhadores não trabalhava!!!

Peço muita calma nessa hora. Sem nenhum revanchismo, analisem a enrascada em que nosso presidente se meteu e me respondam. Isso não é sintoma de quem estava há muito tempo sem malhar, acordar cedo e ir para o trabalho. Ou mesmo sem formar equipes e administrar os rumos de um pequeno negócio, como uma padaria ou de um mísero botequim? Para mim, os vastos anos de férias na oposição, movidos a cachaça e conversa mole são a causa da presente crise. E não o cuecão cheio de dólares ou o Marcos Valério. A preguiça histórica é o que justifica o surto psicótico em que vive nosso presidente e seu partido. É o que justifica essa ilusão em Paris... misturando champanhe com churrasco ao lado do presidente da França... outro que está mais enrolado que espaguete.

Eu não torço pelo pior. Apesar de tudo, respeito e até apoio o esforço do Lula para passar isso tudo a limpo. Mesmo, de verdade. Mas, pelo amor de Deus, não me venham com essa história de que todo mundo é bandido, todo mundo rouba, todo mundo sonega, todo mundo tem caixa 2...  Vocês, do PT, foram escolhidos justamente porque um dia conseguiram convencer a maioria da população (eu sempre estive fora desse transe) de que vocês eram diferentes. Não me venham agora querer recomeçar o filme do início jogando todos na lama. Eu trabalho desde os 15 anos. Nunca carreguei dinheiro em mala. Nunca fui amigo dessa gente.

Para terminar uma sugestão para tirar o PT da crise. Juntem todos os "dirigentes", "conselheiros", "tesoureiros", "intelectuais" e demais cargos de palpiteiros da realidade numa grande plenária. Juntos, todos tomem um banho gelado, olhem-se no espelho, comprem o jornal, peguem os classificados e vão procurar um emprego para sentir a realidade brasileira. Vai lhes fazer muito bem. E quem sabe depois de alguns anos pegando no batente, vocês possam finalmente, fundar de verdade um partido de trabalhadores.
 
 
MARCELO TAS é jornalista, autor e diretor de TV. A ênfase de seu trabalho está na criação de novas linguagens nas várias mídias onde atua. Entre suas obras destacam-se os vídeos do repórter ficcional Ernesto Varela; participação na criação das séries "Rá-Tim-Bum", da TV Cultura e o "Programa Legal", na TV Globo. Recentemente, Tas realizou o "Beco das Palavras", um game interativo que ocupa uma das salas mais concorridas do novo Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, em São Paulo. É o ancora do CQC, da TV Bandeirantes.

É UM BOM BRASILEIRO?

doc. nº 200-2009 WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAPES

Cada brasileiro que lê este documento poderá afirmar se um cidadão que cometeu os atos abaixo merece ser chamado de BOM BRASILEIRO.
        1 – O livro – CAMARADAS - analisa a origem e destino do OURO PARA MOSCOU (PG 26 – 47). Um mensageiro levou 20.000 dólares, retirados dum fundo recebido de Getúlio Vargas para participar da revolução de 1930, dezesseis meses antes para MOSCOU e que lhe deu o privilégio de receber um apartamento, coisa quase impossível (pg. 43 e 47).
        2 -  Muito se fala da Intentona Comunista de 1935. Brasileiros que participaram desta revolta foram dirigidos por estrangeiros não muito
falados pelos historiadores. ARTHUR EWERT alemão; casal Gruber (austríaco); Ghioldi (argentino); Olga Benário (alemã); Jonny de Graaf e sua esposa Helena. (OS CAMARADAS).
        3 -  Um brasileiro foi até CUBA para convencer FIDEL CASTRO que não era interessante apoiar as ligas camponesas no Brasil. A resposta de Fidel ao brasileiro foi: ”eu sou um grande vitorioso num pequeno país e você um derrotado num grande pais”. (A Revolução Impossível pg.96).
        4 -  Num discurso no Senado da República do Brasil, afirmou que lutaria contra o Brasil e lutaria ao lado URSS.
        5  -  No dia 28 de março de 1963, realizou-se uma reunião de mais 80 países. Coube  a um brasileiro ler o manifesto e foi chamado de
“ventríloquo de Moscou”.
        6  -  O brasileiro afirmou que “os comunistas estavam no governo, mas não no Poder”; (Revolução Impossível pg. 127).
        7  -  Acordo que realizou com o DOPS, entregando as cadernetas com endereços dos companheiros do partido e dando a ele a oportunidade para fugir para Moscou.. - Código da Vida – Saulo Ramos ( pg. 184 – 185 ).
    Cada um que faça o seu julgamento. Escreve-se muito e se criam supostos heróis no Brasil, escondendo os fatos HISTÓRICOS VERDADEIROS. Seria bom que os livros: A REVOLUÇÃO IMPOSSÍVEL – CAMARADAS – COMBATE NAS TREVAS  - fossem bem conhecidos para que se faça um julgamento equilibrado da história brasileira, neste momento de falso revisionismo histórico.     Afirma JACOB GORENDER com todas as letras:”A luta armada começou a ser tentada pela esquerda em 1965 e desfechada em definitivo a partir de 1968”(pg. 249). E na pg. 60 do seu livro COMBATES NAS TREVAS publica a carta de Humberto de Alencar (22 de fev de 1964) para o governador Arraes: ”Acham que JG (João Goulart) continua com o plano do golpe e que isso deve, de agora em diante entrar nas nossas análises”  ...)     QUEM É O BOM BRASILEIRO? QUEM É GOLPISTA?
LUIS CARLOS PRESTES
QUE FOGUEIRA PULAMOS EM 1964!

    ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº 12 58 93, Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza.  Somos 1.751 CIVIS – 49 da Marinha – 471 do Exército – 50 DA Aeronáutica;  total 2.321. In memoriam30 militares e 2 civis. batistapinheiro30@yahoo.com.br www.fortalweb.com.br/grupoguararapes    25 DE AGO DE 2009

Eleitor de Lula, o criminalista do poder agora vai de Serra

      Raymundo Costa e Juliano Basile, de Brasília
      24/08/2009

Valor Econômico

Eleitor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e "grande amigo" do ex-ministro José Dirceu, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro ganhou muito dinheiro no governo do PT, mas também a fama de usar a rede de relações que construiu com os poderosos da República, ao longo dos últimos 30 anos para obter vantagens para seus clientes.

Antonio Carlos de Almeida Castro é o Kakay, que voltou ao noticiário, nas últimas semanas, na qualidade de defensor do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ameaçado por um processo de impeachment, já arquivado. Kakay é o nome certo a ser procurado em Brasília quando o assunto é crime de colarinho branco.

Com a fama e a sucessão de escândalos no país, a clientela de Almeida Castro aumentou, ele reconhece. Mas recusa terminantemente a afirmação de que tenha enriquecido no governo do PT e a pecha de "facilitador" ou de "resolvedor-geral da República", como já foi chamado.

"Fui advogado de oito ministros do governo de Fernando Henrique Cardoso, além do vice Marco Maciel. Até hoje advogo para o Paulo Renato (ex-ministro da Educação acusado de usar indevidamente jatinhos da FAB em viagens particulares no governo FHC). No governo de Lula, sou advogado apenas de três", disse Kakay ao Valor, em uma conversa durante almoço no restaurante Piantella, ponto de encontro de políticos, ministros de Estado e do Judiciário, e do qual é um dos sócios.

"Eu sou sócio do Piantella há 15 anos", conta Kakay. "Nunca trouxe um ministro para almoçar ou jantar aqui. Nunca nenhum ministro de tribunal almoçou ou jantou aqui comigo." O Piantella ganhou notoriedade como o restaurante preferido do deputado federal Ulysses Guimarães, morto em 1992, que presidiu o PMDB.

Kakay, de fato, está na praça há muito tempo. Já no governo de Fernando Collor de Mello, advogou para a ministra Zélia Cardoso de Melo. E começou a se aproximar de José Dirceu na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Anões do Orçamento. As acusações de Dirceu lhe renderam pelo menos 30 clientes naquela CPI, pela qual passaram as maiores empreiteiras do país.

"Conheci o Zé completamente fora da política. Eu era advogado das empreiteiras nas CPIs. O Zé me deu muitas causas", diz, referindo-se ao fato de que o então deputado José Dirceu era um dos mais atuantes da bancada do PT.

Outra versão diz que Kakay aproximou-se de Dirceu, em 2003, quando, empossado na Casa Civil, o petista precisava aproximar-se de mais aliados no PMDB e o advogado o teria auxiliado nessa tarefa junto com Sarney.

Até 1994 foi sócio de José Eduardo Alckmin, hoje advogado do PSDB. Na versão de Kakay, Alckmin queria crescer; ele, manter o escritório que ainda tem num shopping da cidade - só ele e duas advogadas. Ao todo, afirma que tem uns 200 processos, mas que o escritório só toca cerca de 30 permanentemente, por conta da morosidade da Justiça. "Os processos levam 10 anos. Eu nunca tive um casamento de 10 anos", diz ele, que já está na terceira mulher e tem três filhos.

À época, os dois advogados fizeram um acordo: sempre que um arrumasse uma causa para o outro, dividiriam os honorários. Por conta desse acordo, Kakay recebeu a primeira grande bolada já no período do governo Lula - um acordo da direção da Caixa Econômica Federal com o fundo de pensão de seus funcionários. Total dos honorários: R$ 32 milhões. Kakay ficou com R$ 16 milhões, como combinado.

Para um advogado formado na Universidade de Brasília (Unb), sem mestrado ou doutorado, o sucesso de Kakay chama a atenção. Ele começou como todos os advogados de Brasília - correspondente dos grandes escritórios do eixo Rio-São Paulo. Hoje, é o nome certo a ser procurado em casos de crimes financeiros. Em Brasília. Kakay não vai a posses nos tribunais, não frequenta a casa de ministros, nunca vai a coquetéis e diz que não mistura as coisas - votou em Lula, mas não é filiado ao PT.

"Não sou partidário", diz Almeida Castro. "Só advogo no Judiciário", afirma, negando que seja frequentador dos corredores de ministérios, da Casa Civil e muito menos dos palácios presidenciais de Brasília.

"Estive duas vezes em Palácio", diz. A primeira delas, com Fernando Henrique Cardoso, acompanhando o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que fora tratar de assuntos referentes à Copa do Mundo de 2014. A outra, já no governo Lula, foi apresentar outro amigo influente: o senador Marconi Perillo (PSDB-GO), que acabara de ser eleito - mal imaginava que em 2005 Lula colocaria Perillo numa lista de inimigos pessoais, por ter o ex-governador de Goiás dito que avisara o presidente sobre o mensalão.

Kakay hoje se considera "amigo de Sarney". Mas não era assim em um dia de fevereiro de 2002, quando ele estava no aeroporto de Brasília preparando-se para uma viagem a Goiânia, onde teria uma audiência. O telefone tocou. Do outro lado da linha estava Sarney, a quem Kakay não conhecia e de quem era um crítico. "Eu tinha formação de esquerda", afirma.

O senador foi direto ao ponto "Um amigo comum me indicou o senhor para advogar para a Roseana". A filha de Sarney despontava nas pesquisas como uma candidata competitiva à Presidência da República, nas eleições daquele ano, e a Polícia Federal apreendera em um escritório seu e do marido Jorge Murad R$ 1,38 milhão. Dinheiro para a pré-campanha de Roseana.

"Só mudei de lugar, fui para o Maranhão, em vez de Goiânia", relembra hoje Kakay. "Aí, ganhei o caso dela, estabelecemos um relacionamento ótimo, ficamos muito amigos". Conversam sobre vinhos, livros. A política não seria um prato forte. "Nunca fui filiado a partido. Fui presidente de centro acadêmico, participei de todos esses movimentos tradicionais (tipo diretas já). Nunca fiz política partidária. Não teria nenhum interesse em me candidatar", diz o advogado.

Kakay conta que só tomou "liberdade" com Sarney quando o senador foi recentemente jantar em sua casa. Disse que achara uma besteira ele disputar a Presidência do Senado, que não acrescia mais nada à sua biografia. Almeida Castro ficou irritado quando os jornais noticiaram que ele escrevera o discurso no qual Sarney se defendeu no Senado. "Imagina, um ex-presidente da República, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). Não quis defender o senador maranhense no Senado por entender que o julgamento seria político. Mas deu boas dicas jurídicas para que as denúncias fossem derrubadas.

Kakay também possui uma parte do sítio do Pericumã, a propriedade mais conhecida de Sarney. A versão corrente em Brasília é a de que ele teria recebido as terras como honorários pelo caso Lunus (a empresa de Roseana e Murad). Almeida Castro, que gosta de dizer que não cobra honorário dos amigos, garante que não houve nada disso. Ele fora procurado por Emílio Odebrecht, da construtora Norberto Odebrecht, que iria tocar um grande empreendimento imobiliário no sítio. E concordou entrar como sócio. Depois disso, nunca foi lá. Sarney continua com uma parte. Alguma coisa entre 10% e 12% das terras.

Seu grande mentor foi José Eduardo Alckmin (primo do ex-governador Geraldo Alckmin, de São Paulo), seguido de José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça de FHC. Ele representou outros grandes escritórios em Brasília, como o de Márcio Thomaz Bastos e Nélio Machado. Tem amigos como Sarney e Marconi Perilo, é chegado a Lula e só elogios ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. "Pode-se discordar dele, mas é uma pessoa competente."

Como diz um amigo, Kakay é um mestre na arte de fazer amigos e influenciar pessoas, além de bom filho e pai de família. Nas contas do próprio Almeida Castro, ele tem uns 20 grandes amigos. Mas não é cobrado por ser amigo de nenhum. "Eu sou muito amigo do Antonio Carlos Sigmaringa, mas ninguém me cobra isso". O caso é diferente quando o amigo é José Dirceu.

Ele diz que sua amizade com Dirceu é "imensurável". De fato presenteou o ex-ministro com vinhos caros e viajou com ele a Cuba, em férias. Uma amizade nascida nas CPIs e regada no Piantella, pois a exemplo dele, Dirceu gosta de jantares e vinhos refinados. Dirceu frequenta sua casa para jantares que têm o dedo da mulher de Kakay, Valéria Vieira, gourmet que chegou a dar aulas de culinária no exterior durante 12 anos

Quando houve a denúncia do mensalão seria natural que o advogado de Dirceu fosse Kakay. Ele achou que não. "Zé, você deve pegar um advogado tucano que faça esquecer qualquer questão partidária." Dirceu pediu uma indicação. "José Carlos Dias foi ministro da Justiça do Fernando Henrique, é um cara competentíssimo, meu amigo, foi quem mais me avalizou na questão profissional, depois do Alckmin."

Os dois foram para São Paulo e Dirceu teve uma conversa com Dias. O ex-ministro de FHC até se entusiasmou com a causa, mas já era advogado do Banco Rural (que era acusado de envolvimento no esquema do mensalão). Mas da conversa saiu o nome de José Luiz de Oliveira Lima, o Juca, um advogado jovem que subitamente saltou para a fama.

Kakay foi advogado do banqueiro Daniel Dantas no caso em que a empresa Kroll fora acusada de espionar o ex-ministro Luiz Gushiken a mando do dono do Opportunity. Como Dirceu e Gushiken disputavam espaços de poder no início do governo Lula foi logo identificado como um defensor da causa do banqueiro no Palácio do Planalto, pois Gushiken jogava exatamente do outro lado.

Embora diga que só atua no Judiciário, o Valor apurou que Kakay, nesse caso, exerceu o mesmo papel que outros advogados próximos de Lula, mais recentemente: tentar convencer o governo de que Dantas queria vender sua parte na Brasil Telecom e deixar o ramo da telefonia (o que aconteceu este ano com a criação da Oi - a compra da Brasil Telecom pela Oi).

Em outro episódio, quando José Carlos Dias foi convidado para ser ministro da Justiça, pediu para Kakay sondar o delegado Paulo Lacerda para a direção da Polícia Federal. Lacerda não aceitou. Anos mais tarde, Lula eleito, Márcio Thomaz Bastos veio a Brasílilia e avisou Kakay: "Ele vai me convidar para ministro da Justiça e eu não vou aceitar". Almeida Castro reagiu causticamente: "Se você entrar lá, sai ministro". Na saída, já ministro escolhido por Lula, Thomaz Bastos comentou que chamaria Paulo Lacerda para a PF. "Ele não vai aceitar", avisou Kakay. Desta vez, errou. Lacerda mudara de ideia.

Em Minas, segundo Kakay, existe um ditado segundo o qual "fama de rico, valente e namorador você não desmente não". Mas ele reclama de que passou a ter "uma exposição negativa com a eleição do governo Lula, porque as pessoas pensam que eu sou petista, e o advogado não deve ser partidário. Eu não sou partidário. Advoguei mais para pessoas do PSDB". Um amigo de longa data diz: "Criou-se uma imagem do Kakay e isso atrai clientes. Mas ele não oferece vantagens aqui em Brasília. Se ele oferecesse vantagens ele comprometeria o ministro do caso".

"A minha vida mudou. Só que o Brasil também mudou. Acho que o Lula faz um grande governo, votei nele todas as vezes que foi candidato a presidente, agora, provavelmente eu vote no Serra. Eu acho o Serra o cara mais preparado para administrar o país. Eu só não voto no Serra se o candidato do PSDB for o Aécio Neves, porque aí as razões mineiras falam mais alto" - Kakay é de Patos de Minas.

E Dilma Rousseff, a candidata de Lula e do amigão do peito José Dirceu? "Eu não tenho muito entusiasmo em votar na Dilma não", afirma. "Se o Serra for eleito, nós vamos ter pela primeira vez um governo de esquerda no Brasil", diz Kakay, antes de arrematar: " Eu acho que a alternância é positiva. Desde que você não paralise as obras do governo anterior. O Lula não paralisou as obras do FHC."

Lobista de Chávez e funcionário do Senado

Nada mais me espanta. A única coisa que me espantaria seria ver os brasileiros de bem reagindo e tomando as ruas....


Jornalista brasileiro trabalha no Senado, mas faz hora extra para defender interesses da Venezuela - Clique para aumentar o quadro

Cada vez que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, retoma a concessão de uma emissora de rádio ou de televisão em seu país, ocorre uma festa a 3.800 quilômetros de Caracas. O anfitrião é o jornalista mineiro Carlos Alberto de Almeida, funcionário concursado do Senado Federal. Apesar de duramente criticadas pela Sociedade Interamericana de Imprensa e pela Anistia Internacional, medidas como o recente cancelamento das licenças de operação de 34 estações de rádio são aplaudidas por Beto, como ele é conhecido, como ações necessárias à democratização dos meios de informação. Beto tem motivos de sobra para defender Chávez.

Há quase cinco anos, ele foi convidado pelo próprio presidente venezuelano para integrar o conselho diretor da Telesur, emissora criada para se contrapor à rede americana CNN na América Latina. "A cultura imposta por Hollywood nos faz perder a identidade cultural e baixa a autoestima da população", diz o jornalista, seguindo à risca a cartilha do caudilho venezuelano. Na visão de Chávez, a Telesur é "a CNN dos humildes". - PorClaudio Dantas Sequeira
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Itaipu ... e mais

Mais um episódio fosco na história das relações econômico-diplomáticas brasileiras, foi a capitulação da chancelaria nacional às descabidas exigências paraguaias sobre Itaipu.

O tratado que instituiu a binacional e permitiu a construção, integralmente financiada pelo Brasil, da usina era um delicado instrumento de equilíbrio que levou à realização do empreendimento e sua operação com resultados benéficos para ambos países. Pois se a usina gera mais de 20% da eletricidade consumida no sudeste do Brasil, gera igualmente a quase totalidade da que é consumida pelo Paraguai, além de mais de um quinto do orçamento do país vizinho.

O lugar da construção causou na época grande controvérsia no Brasil, onde opiniões ponderáveis insistiam em fazer a usina rio acima, totalmente em território nacional. A decisão sobre o local, mais do que a um pequeno aumento de potência, deveu-se ao fato de que, no período em que o Brasil começou a estudar mais a fundo a exploração do potencial energético da região, o Paraguai preparava-se para levantar um problema de limites, aguçado pela posse pelo Brasil da ilha de Itaipu (que até 1865 era paraguaia) e pela falta de demarcação definitiva de uma parte da fronteira. Por Marcio de Oliveira Dias *
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8.23.2009

General Mourão Filho - Profecia

Pedro Caroço de volta aos holofotes




A mãe do PAC e o filho adotivo de Fidel nasceram um para o outro
 Augusto Nunes

José Dirceu será o coordenador da campanha presidencial de Dilma Rousseff, decidiu nesta semana o presidente Lula. É o beijo da morte, compreendeu quem conhece a história do mineiro sessentão que, por querer tudo, hoje é nada. Em agosto de 2003, instalado na chefia da Casa Civil, caprichava na pose de sucessor de Lula. Passados seis anos, vai prestar serviços à “camarada de armas” a quem entregou o cargo do qual foi despejado 30 meses depois da posse.

José Dirceu o subcomandante da Tropa Delito, recebeu do comandante uma nova incumbência:
ensinar para a Dilma Rousseff, sua camarada de armas, o caminho das pedras até a presidência
 

O companheiro que não acerta uma jamais perde a chance de errar. O naufrágio em companhia de Dilma vai ampliar a coleção de trapalhadas, derrapagens e desastres espetaculares. Líder estudantil, namorou uma espiã do DOPS chamada Heloísa Helena, a “Maçã Dourada”. Presidente da União Estadual dos Estudantes em 1968, resolveu que o congresso clandestino da UNE, com mais de 1.000 participantes, seria realizado em Ibiúna, com menos de 10.000 moradores.

O nativos ficaram intrigados com aquele cortejo de jovens barbudos e vestindo ponchos cucarachas que não parava de passar pela rua principal. Era muita gente, souberam centenas de congressistas que, por falta de teto para todos, atravessaram a primeira noite tentando dormir debaixo de chuva. Era gente demais, desconfiou na manhã seguinte o dono da padaria surpreendido pela encomenda superlativa: mais de 1.000 pães por dia.

Muito mais que os 300 que costumava vender, desconfiou. No interior, gente desconfiada chama o delegado. Como todos os policiais brasileiros, o doutor sabia que a estudantada comuna andava preparando uma reunião em algum lugar de São Paulo. Ligou para os chefes na capital, que avisaram a PM, que prendeu a turma toda.

Dirceu continua a afirmar que não conseguiu vencer o aparato repressivo da ditadura. Engano. Foi derrotado pelo padeiro. Ficou preso alguns meses não porque tinha ideias subversivas, mas porque teve uma ideia de anta. Teria dezenas ao longo da vida. Exilado na França, por exemplo, achou que Cuba era melhor.

Matriculou-se num cursinho intensivo para guerrilheiros, aprendeu a fazer barulho com fuzis de segunda mão e balas de festim, diplomou-se com o codinome de Daniel e considerou-se pronto para voltar ao Brasil e derrubar o governo a bala. Ficou muito emocionado ao despedir-se de Fidel Castro. O comandante, segundo Dirceu, sempre o tratou  “como um filho”.

Dez metros depois de cruzar a fronteira, percebeu que a coisa andava feia, mudou de nome outra vez, esqueceu a luta no campo e resolveu ir à luta em Cruzeiro do Oeste, interior do Paraná. O forasteiro Carlos Henrique Gouveia de Mello, comerciante de gado, logo se engraçou com a dona da melhor butique do lugar, trocou a guerra de guerrilhas pela guerra conjugal e esperou a anistia para sair da clandestinidade. Só em 1979 Carlos Henrique, conhecido no bar da esquina como “Pedro Caroço”, contou à mãe do filho de cinco anos que se chamava José Dirceu de Oliveira, era revolucionário e voltaria ao combate na cidade grande.

Presidente do PT, escolheu Delúbio Soares para cuidar da tesouraria. Chefe da Casa Civil, escolheu o amigo Waldomiro Diniz, com quem dividira um apartamento em Brasília, para cuidar dos pedintes do Congresso. Waldomiro foi delinquir em outra freguesia depois do video que o mostrou pedindo “Um por cento pra mim” a um bicheiro. Dirceu escorregou para a planície arrastado pelo escândalo do mensalão.

Prometeu correr o país para mobilizar a companheirada em defesa do governo ameaçado pela elite golpista. Foi corrido do Congresso depois da inútil tentativa de mobilizar parlamentares em número suficiente para livrá-lo do castigo. Conseguiu ter o mandato cassado por uma Câmara de Deputados que não pune sequer representantes do PCC.

Sem abandonar a discurseira contra a burguesia exploradora, virou corretor de negócios feitos por patrões que, na hora de tratar os detalhes do acerto, esperam as crianças saírem da sala e vão à janela conferir se algum camburão estacionou por perto. Entre uma e outra corretagem, conversa com o advogado sobre o processo no Supremo e cumpre missões que Lula lhe confia.

O chefe gostou do desempenho do antigo capitão do time no esforço cívico destinado a afastar da guilhotina o pescoço de José Sarney. Gostou tanto que o incumbiu de desviar Dilma Rousseff das enrascadas em que vive se metendo e levá-la incólume à Presidência. Dirceu ficou orgulhoso. Coordenador da vitoriosa campanha de Lula em 2002, ele se apresenta como pai das ideias que o publicitário Duda Mendonça teve.

Dilma e Dirceu se entendem muito bem. Em situações de risco, um sempre sabe o que o outro pensa, quer ou fez. É sempre o contrário do que diz. 

Coluna do Augusto Nunes - 21 de agosto de 2009 ( http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/


Mesmo na noite mais triste,
em tempo de servidão,
há sempre alguém que resiste,
há sempre alguém que diz não.
(Manuel Alegre)