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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

10.25.2009

Chávez decreta o fim da propriedade privada

Uma notícia gravíssima, que não vi comentada aqui no Brasil, feita na calada da noite pela ditadura chavista, está deixando os venezuelanos de cabelos em pé e não sem razão. Foi publicado na Gaceta Oficial do dia 25 de setembro de 2009, uma “Providência Administrativa” que torna edifícios, casas, praças, monumentos, igrejas, etc., “patrimônio cultural” do município Libertador, do Distrito Capital de Caracas. (Abro um parênteses: neste mesmo dia, a Assembléia Nacional aprovou por unanimidade o caráter “sigiloso e inviolável” dos acordos militares entre Venezuela e Rússia, enquanto Chávez e o PT de Lula ficam “exigindo” que a Colômbia revele integralmente seus acordos com os Estados Unidos. Mas isto comento em um artigo proximamente). Trocando em miúdos, isto significa dizer que Chávez decretou que tudo agora é patrimônio do Estado, de modo que qualquer proprietário de imóvel perdeu seu direito legítimo de fazer qualquer coisa com seu bem, seja alugar, doar, vender ou deixá-lo em herança, pois a partir da data de sua publicação, quem decide o que fazer com a propriedade de cada um agora é o Estado. Não é uma violência isso?

Chamo a atenção deste fato, sobretudo para os empresários e políticos que estão se rasgando para colocar este psicopata comunista no MERCOSUL a qualquer preço, pois isto que ele acaba de fazer – fora os incontáveis roubos que ele cinicamente chama de “expropriação” -, é uma atitude reconhecidamente de regimes totalitários ditatoriais, onde não existe democracia, nem liberdade – em nenhuma de suas formas -, nem Estado de Direito e tampouco o Império das Lei. Os objetivos do Foro de São Paulo estão sendo atingidos, leia, na integra o excelente artigo do notalatina aqui

O Pão nosso de cada dia

A nossa triste realidade onde o silêncio dos mansos comprados por 30 dinheiros é o combustível das bestas, foi dita com muita propriedade pelo escritor e apicultor Arlindo Montenegro: “Nunca antes na historia deste país” se contaram tantos cadáveres em função das decisões e escolhas de um governo cínico e irresponsável que prestigia e convive com os mais insolentes ditadores. Que prestigia terroristas. Que permite aos narcotraficantes das farc abastecer de armas e drogas as nossas cidades. Que permite todas as perversões e degradação moral. Que desfigura a Pátria e amesquinha a Nação, em artigo publicado no www.alertatotal.net, abaixo transcrito:

Que o mundo está confuso e violento é uma realidade. Que os valores tradicionais são respeitados e prezados apenas por minorias é verdade. Que pais e filhos concebem a vida e relacionamentos de modo cada vez mais conflitivo é uma constatação diária. Que os governantes mentem e violam as leis, também é fato rotineiro, pior, sem punição, pois estão acobertados por imunidades e se valem costumeiramente das práticas de corrupção e força.

Este é o ambiente revolucionário em que vivemos. Os únicos que ainda têm uma esperança sólida são os que prezam a tradição cultural da civilização cristã, desmantelada por Marx, Lênin, Stalin e seus seguidores, que nem Antonio Gramsci, Marcuse, Althusser, os “teólogos” da libertação e também personagens menores, como o Ministro da Educação, um moço que recomendou em recente programa veiculado pela Rede TV, a leitura do manifesto comunista pelos mocinhos da escola secundária básica.

A perversão elaborada pelo psicopata fundador do partido comunista italiano, Antonio Gramsci, tem sido há dezenas de anos o fundamento das políticas educacionais e culturais desta quase nação de homens livres. Na esteira dessa prática, espalham-se os valores que fazem do banditismo uma virtude. A partir da formação básica, implanta-se na mente das crianças o cientificismo histórico, os preconceitos, a luta de classes e os modismos que substituem a cultura e a fé tradicional pela anarquia existencial e desprezo ao transcendental.

A guerra que atribuem ao tráfico de drogas é resultante das políticas e prioridades do governo, obediente às diretrizes do Foro de São Paulo visando à implantação do comunismo nas Américas, Central e do Sul e depois mais além. Aquilo que era consciência de cidadania democrática responsável nos EUA, já está sendo desmontada pelo novo campeão da paz, Obama. E metade dos norte americanos já começa a reagir.

Toda essa onda de violência e inversão de valores tem uma origem e um propósito muito bem definido. Na origem do marxismo iniciou-se a cruzada pela eliminação da fé e substituição dos dogmas religiosos pelos dogmas do historicismo marxista, dito “científico”. Ora científico! Os próceres e seguidores desta cruzada começaram por ignorar a essência espiritual, negar sua existência e substituí-la pelo que denominam verdade única: luta de classes.

Na prática provaram a habilidade em esconder os próprios fracassos econômicos, a brutal violência, o infinito desprezo à vida e à liberdade individual. Que ciência existe em utilizar o poder e a força das armas para submeter a pessoas? Que ciência existe em fuzilar, prender e agredir nações para impor um pensamento único? Para impor um partido único e deificar personalidades solertes, amorais e assassinos?

Na linha do pensamento determinista do historiscismo marxista, a tal “teologia” da libertação, reinterpretou os Evangelhos e atirou ao lixo toda a crença dogmática do cristianismo, que ensinava a ler a História Sagrada em vez do manifesto comunista. O respeito e veneração a um Deus vigilante da consciência individual, mas tolerante permitindo o livre arbítrio, bem como os valores familiares, os bons costumes, moral e honestidade foram atirados ao lixo pelos padres marxistas da “teologia” da libertação.

A macro heresia teológica da libertação, encarregou-se de esculhambar com a fé. No marxismo científico está a suprema desonestidade. Promete um mundo melhor e a impossível igualdade quando historicamente utiliza a ignorância e a submissão servil, laminação da pobreza moral e material e o fato de ser escrito com o sangue de mais de 150 milhões de vítimas, por carências nutricionais, trabalhos forçados, prisões, torturas e fuzilamentos sumários e muita, muita droga!

Que outra guerra conta tantos mortos? E a contabilidade continua crescendo a cada dia. Por que é quase proibitivo falar verdades sobre as práticas e a natureza perversa dos comunistas? Eles estão nos libertando? Não! Estão roubando nossas vidas, nossos lares, a fé herdada nos ancestrais, estão roubando a esperança. E utilizam de modo distorcido a nossa estrutura de pensamento para confundir.

Falam do “povo de Deus” distorcendo as Sagradas Escrituras. O indivíduo que por seus dons, trabalho persistente e fé constrói obra que o diferencia dos outros, deixa de ser “povo de Deus” e passa a ser inimigo capitalista, segundo o dogma marxista da luta de classes. Passa a ser um espoliador de quem nada criou. A verdade do trabalho e esforço individual deixa de vigorar como medida de gratificação diferenciada.

“Nunca antes na historia deste país” se fez sentir com tanto vigor a necessidade do estudo, da reflexão, da criação de grupos leitores e debatedores, na direção de revigorar a fé no transcendental, a força espiritual. Nem os partidos, nem os políticos atuantes vão tomar iniciativas consistentes. Somente a fé e o combate frontal ao comunismo e à herética teologia da libertação poderão formar pouco a pouco mentes fortes, livre, sadias.

“Nunca antes na historia deste país” se contaram tantos cadáveres em função das decisões e escolhas de um governo cínico e irresponsável que prestigia e convive com os mais insolentes ditadores. Que prestigia terroristas. Que permite aos narcotraficantes das farc abastecer de armas e drogas as nossas cidades. Que permite todas as perversões e degradação moral. Que desfigura a Pátria e amesquinha a Nação.
MG > Levanta Brasil

10.24.2009

Olho no Lula.

Nestes anos todos de "pudê", o que Lula mais fez foi dar mostras da sua índole mentirosa, prepotente e avessa à democracia. Passa a maior parte do tempo aprofundando uma divisão inexistente entre pobres e ricos, enquanto só dorme em lençóis egípcios, toma Romanèe-Conti, veste ternos Armani, gasta cinco milhões por ano secretamente no cartão corporativo da Presidência da República. Exige tapete vermelho para não ter que pisar mais no solo esturricado do sertão e que lautos jantares lhe sejam trazidos ainda quentinhos a bordo de aviões oficiais nos seus showmícios pelo interior do Brasil. O que diria São Francisco, o santo da pobreza! Estes hábitos que já estavam latentes no distante ABC, agora afloram escancarados na cumplicidade pelega com os grandes empresários, na camaradagem com os lobistas que entram e saem livremente no Planalto, no festerê aéreo com os novos ricos do sindicalismo ladrão do Brasil e, principalmente, no convívio harmonioso com os maiores bandidos e com os grandes fariseus da política brasileira. Lula substituiu rapidamente a gentalha asquerosa do primeiro mandato do mensalão pela escória da pior espécie do segundo, formando uma equipe capaz de tudo para blindar o chefe e inflar a sua popularidade, financiados pelos especialistas na multiplicação da extorsão e das negociatas em estatais e fundos de pensão. Ex-terroristas, ex-guerrilheiros, ex-assaltantes de bancos, gente próxima a crimes que jamais foram explicados, criadores de dossiês, falsificadores de agendas. Hoje, no Estadão, Chico de Oliveira, um ex-petista de primeira hora, afirma que Lula só deixou de abraçar a causa do terceiro mandato por uma questão tática. "Ele sabia que teria de enfrentar parte importante da opinião pública e que seu alto nível de popularidade iria derreter." José Paulo Martins Jr., cientista político e professor da Faculdade de Administração da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FAD/FESPSP), afirma "que podemos dizer, sem dúvida, é que ele transige com o republicanismo, no sentido de que não separa corretamente o público do privado." Para Francisco de Oliveira, do Departamento de Sociologia da USP, o presidente "não gosta dos instrumentos democráticos que põem limites à sua própria ação. Procura enquadrar a imprensa, que é o quarto poder, e vê no TCU um obstáculo para o PAC". Para José Álvaro Moisés, do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP) , Lula demonstra seu desconforto com o aparato fiscalizatório do Executivo ao nomear um ex-ministro para o TCU."Alguém imagina que José Múcio, que estava no governo até ontem, vai fiscalizar o governo?" Lula, ao final dos seus dois mandados e longe de fazer o sucessor, começa a perder definitivamente a trava e a liberar o que Roberto Jefferson definiu como os "instintos mais selvagens". O Poder Judiciário, por meio de Gilmar Mendes, presidente do STF, já entendeu o que está acontecendo e começa a reagir. O Poder Legislativo está nas mãos de José Sarney e de Michel Temer, o que dispensa comentários. O jogo da Democracia está empatado e Lula, literalmente, tem caráter de menos e dinheiro de sobra para comprar o juiz. Olho nele.
Do: http://coturnonoturno.blogspot.com

General ou Presbítero?

 Desse, a turma dos direitos humanos nada tem a contrapor!
 
     Perguntaram ao General Norman, do Exército dos Estados Unidos, se ele perdoaria os terroristas do 11 de setembro de 2001 (serve para os do PCC, os traficantes, os políticos corruptos, os invasores do MST, etc. daqui...).
    A resposta:
    "Eu creio que a tarefa de perdoá-los cabe a DEUS. A nossa é de simplesmente PROMOVER o encontro".

NEGRO

O político mais poderoso do mundo é negro...
E o líder da oposição (Partido Republicano) também é negro.
A mulher mais rica e influente na mídia é negra.
O melhor jogador de golfe de todos os tempos é negro.
As melhores jogadoras de tênis do mundo também são negras.
O ator mais popular do mundo é negro.
O piloto de corrida mais veloz do mundo é negro.
O mais inteligente astrofísico na face da terra é negro.
O mais próspero cirurgião cerebral do mundo é negro.
O homem mais rápido do mundo é negro.

....POR QUE NO BRASIL ELES AINDA PRECISAM DE COTAS?


10.13.2009

OLHO POR OLHO

O leitor que me desculpe, mas o silêncio dos mansos é o combustível das bestas. Tentei ignorar, mas “as pulsações” foram mais fortes, e foram elas as estimulantes da réplica abaixo. Olho por olho...dente por dente:

Um tal de Mário Augusto Jakobskind, que se apresenta como literato e jornalista, dispara do Rio de Janeiro um texto agressivo, com insultos contra mim, em respostas às idéias sobre marxismo que foram colocadas nesta modesta Coluna, quando por ocasião de seminário na Unioeste.

“Ôh seu Jakobskind” - Um elemento forjado em doutrina perniciosa como a que você deixa claro ter sido moldado, me rotular de “troglodita”, imitando o que disse o apedeuta do Planalto do qual você deve ser um autêntico pelego, ao invés de me humilhar, ao contrário, me honra. O único destaque não imbecil de seu texto é a citação do “H” colocado inadvertidamente em Engels, fruto de conflito entre esse artigo e outro que você não leu e que escrevi, no qual procurei repassar a informação de que os próprios intelectuais revelam que se conhece muito mal a filosofia de Hegels, o que dificultava o entendimento da teoria de Marx e de Engels. Aliás, a inspiração desse último gera-se também “naquele”, cuja grafia é quase idêntica. Mas, veio a propósito, pois revelou o primarismo que o caracteriza, tanto que buscou colocar a “essência como fator secundário, priorizando a embalagem”. Tosco. Me cabe agora aproveitar esse ensejo para alertar à sua estúpida e anacrônica formação ideológica, que você tem todo o direito de contestar minhas idéias, mas não lhe é dado o direito de insultar-me, mesmo porque, você não me conhece, quanto a mim nem sei quem você é, se foi gerado em ventre impuro como tantos outros de sua marca ou não, e a expressão “raivosa” que você usa, mas demonstrada gratuitamente contra mim, se cabe a alguém cabe a você e por quais razões o rancor não sei, pois jamais estive na cama nem com sua mulher e nem com sua genitora. Me parece que você está me confundindo com outro, até acredito que “com outros”. Quanto ao que você condena como “Ditadura Militar a torturar”, na tentativa de desclassificar meus argumentos, é preciso que elementos como você e outros de sua laia entendam de vez que - embora eu não seja advogado dos militares – afirmo e reafirmo que tortura, assassinatos, opressão, fuzilamentos e tantos outros castigos, ocorreram e ocorrem no mundo que bestiais criaturas como você tentaram e tentam implantar também no Brasil, ou seja, no mundo comunista de Cuba e “velhacados” semelhantes. Violências, sim, ocorreram no período militar no Brasil, mas quando em confronto de seus iguais com as forças legais que impediram que bestas como você fincassem por aqui essa ideologia corrosiva que vocês ruminam, chutada pelo tempo para o lixo da história, ideologia que eliminou seres humanos da face da terra através de monstros sanguinários como os “Fideis, Tchês, Stalins, Maos, Pol-Pots” e afins. Aliás, nada os diferencia de Hitler. Por outro lado, sim, em muitas universidades do planeta o Marxismo é objeto de estudo, mas DE ESTUDO, seu “bestialógico”, e não de pregação. Você se diz <<“jornalista, do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Imprensa e correspondente no Brasil do jornal uruguaio Brecha. É autor do recém lançado livro A América que não está na mídia”.>> Esperto, hein ? Moleque e trapaceiro, aliás, como a maioria dos estremados de esquerda, tanto que cita “essa identificação” para promover-se – por obscuro que é – tentando projetar o que atrevidamente chama de livro que ninguém leu. O que o diferencia estando na ABI ? Deixei-a na década de oitenta. Veja aí nos arquivos. Por livre vontade. É que idéias como as suas me repugnavam. Curioso é que no seu texto, desde a expressão com a qual tentas me envolver pejorativamente, vislumbro semelhanças ao compará-lo a outros, coisa estereotipada, tão ao gosto de mentes corrosivas, extemporâneas, gosmentas, repulsivas, pegajosas. Como revelas se juntar aos ignorantes que ainda não perceberam que o muro de Berlim caiu, poderia lhe aconselhar a ler Olavo de Carvalho ao invés de perder tempo com sabugos sociais como você. Mas, lembrei do mestre Olavo só agora, no final dessa resposta e, ainda bem. Seria, quem sabe, até ofender o mestre ao indica-lo a uma mente destemperada como a que revelas possuir. Por fim, não és o primeiro e certamente não serás o último a tentar disparos de sarjeta, objetivando me fustigar, já estou habituado a essas idiossincrasias tão rançosas quanto seus agentes, afinal, as mediocridades sempre me detestaram e não poderia ser diferente com “um supra sumo” – como você - dessas mesmas mediocridades. E finalmente: Como os demais dessa “colônia comunista” que tem por princípio cobiçar o que não lhes pertence, você também não respondeu a questão principal por mim levantada: Onde ou aonde esse colosso de incompetência marxista deu certo no mundo? É o que eu digo: O marxismo, criado pelo gigolô de Engels, é um pára-quedas que não abriu.  


MG > Levanta Brasil  - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. (Parágrafo único Art. 1º)




10.10.2009

REFÚGIO DE PIRATAS

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Quem leu ou lê livros sobre “piratas dos mares” deve estar lembrado de que alguns desses romances relativos à época do crescimento das grandes navegações, falavam de colônias que serviam de local de refúgio para
piratas de várias nações. E os mais velhos de nós que assistiram a filmes como “Capitão Blood” e “Gavião do Mar”, certamente se lembrarão de que alguns mostravam reis, rainhas e mandatários fazendo “vista grossa” e até apoiando piratas de seus países e de aliados, refugiados em suas próprias colônias.

E a propósito deste assunto, saltando das histórias dos fins da Idade Média para os nossos dias, verificamos que fatos semelhantes, mas lógico, não de piratas, vêm ocorrendo agora, na América Latina. Isto porque, em ambas as épocas, os ataques de piratas ou de terroristas, o refúgio dos culpados mesmo que estrangeiros, também tinham e têm de certa forma, motivações políticas. Na Europa antiga, praticados por piratas com apoio de seus Reis contra Reis Inimigos. E na América Latina de hoje, praticados por Comunistas, tentando reiniciar as lutas da segunda metade do século passado para a implantação de Governos Ditatoriais Comunistas, apelidados de Socialistas. E algumas destas lutas, restos do passado, ainda envolvidas com gravíssimos crimes como seqüestros e tráfico de drogas.

E vamos aos exemplos que incluem também o Governo Brasileiro:
1- O Governo do Equador que refugiava, em seu território, terroristas das FARC que atuavam na Colômbia.
2- O Governo da Venezuela que abertamente apóia as FARC.
3- E cujo Presidente Chavez, em recente discurso nos EUA afirmou com absoluta desfaçatez que transportou em avião da Venezuela o Presidente deposto, Zelaya, da Nicarágua para a fronteira de Honduras, e de lá ajudou na ida para a Embaixada do Brasil, usando de artimanhas.
4- E o Governo Brasileiro que concedeu Asilo ao terrorista Batistti, julgado e condenado por quatro assassinatos de civis italianos, por Tribunal de Justiça da Itália. 
5- O Brasil que recebeu para um encontro com Lula o ex-Presidente Zelaya que aqui veio recentemente, na sua luta para retornar e retomar o Governo de seu país.
6- O Brasil que numa “grande coincidência” abrigou Zelaya na Embaixada Brasileira (um pedaço do Brasil) em Honduras, no momento em que o nosso Embaixador, lá, tinha vindo ao Brasil.
7- O Brasil que apoiou a entrada de Zelaya na Embaixada com mais de cem seguidores e silenciou sobre o uso da Embaixada para ações políticas.
8- E coroando estaparte, enfatizamos os discursos iguais em tom proferidos por Lula e Chávez, que ignorando a Constituição de Honduras, trataram e tratam de Golpistas as decisões do Tribunal de Justiça e do Congresso daquele País, sendo que Chavez ainda fez no seu pronunciamento, grandes elogios a Cuba, Fidel Castro e Che Guevara.


Por que o Brasil, que a cada dia que passa mais se “afirma” como Nação Democrática e economicamente forte, possuidor da imensa diversidade de riquezas naturais da Amazônia, com certeza as maiores do mundo, respeitado em todos os Continentes, age como se fosse Defensor de Ideologias Ultrapassadas?

Duas Grandes Verdades são essas: 1- Se o STF não o salvar no caso Battisti, o Brasil consagra-se como o Melhor Refugio de Terroristas do Mundo.
2- Neste caso Zelaya, vai ser difícil provar que o Brasil não foi usado comoColônia e Lula como Pirata de Chavez.

         
ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº 12 58
93, Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza.  Somos 1.752 CIVIS – 49 da Marinha – 471 do Exército – 50 DA Aeronáutica;  total 2.322. In memoriam30 militares e 2 civis. batistapinheiro30@yahoo.com.br
www.fortalweb.com.br/grupoguararapes 

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10.09.2009

MST logo vai superar o Exército

O MST já recebeu 160 milhões do Governo. Isso é a metade da verba que o Exército vai receber em 2010.  Sem mais nenhum comentário.

 "Façam filhos, eles verão o socialismo" (João Pedro Stédile, el general vitorioso de MST)

L Valentin
 

PADRES E COMUNISTAS

ADORAM PAÍSES POBRES

Janer  Cristaldo

 Os sedizentes sem-terra são financiados com dinheiro público. Que lei poderá punir quem age com a proteção dos que devem zelar pelo cumprimento da lei?

Os bandoleiros do MST são as nossas FARC, é a guerrilha protegida pelo Estado e abençoada pela Igreja Católica. Leio na coluna de Dora Kramer, no Estadão de hoje: "A Comissão Pastoral da Terra condena a divulgação das imagens dos sem-terra derrubando o laranjal e acha natural o MST depredar a fazenda da Cutrale porque as terras, em litígio judicial, seriam públicas".

Ou seja, não basta a Santa Madre não condenar o banditismo, ainda quer censurar a imprensa. Que se derrubem os laranjais, mas que o país não saiba disto.

As esquerdas odeiam eucaliptos, escrevi há alguns anos. Em 2006, para comemorar o Dia Internacional da Mulher, duas mil mulheres do movimento Via Campesina, destruíram um laboratório e um viveiro de mudas de eucaliptos da Aracruz Celulose em Barra do Ribeiro (RS). Vinte anos de pesquisa e alguns milhões de dólares foram jogados ao lixo. Eram lideradas por ativistas da Noruega, Canadá e Indonésia, mais um representante do País Basco, que atendia pelo basquíssimo nome de Paul Nicholson.

Entre as espécies utilizadas para a produção de celulose, o eucalipto é hoje a mais rentável. Seu ciclo de crescimento é de sete anos, em contraposição às coníferas do litoral americano, que levam quase um século para amadurecer. O choupo, outra matéria-prima da celulose americana e canadense, só atinge sua altura plena após 15 anos. Se as florestas dos Estados Unidos rendem entre dois e três metros cúbicos madeira por ano, as cultivadas pela Aracruz rendem, no mesmo período, 45 metros cúbicos. Ou seja, a indústria da celulose a partir do eucalipto é extremamente competitiva.

Segundo a FAO, a produção mundial de celulose atingiu 162 milhões de toneladas em 1999. Estados Unidos e Canadá responderam com 52% do total produzido. A Noruega hoje exporta cerca de 90% de sua produção de celulose e papel. A Indonésia, principal exportador de celulose de fibra curta da Ásia, tem 70% de seu território coberto por florestas, num total de 143,9 milhões de hectares. Não me parece necessário ter a intuição de um Sherlock para perceber porque um "basco" chamado Paul Nicholson, mais representantes do Canadá, Noruega e Indonésia, coordenaram a depredação do laboratório gaúcho.

Desde há muito instituições católicas européias - Misereor e Caritas, entre outras - vêm financiando o MST para destruir a estrutura agrária do País. São os cartéis do papel que injetam recursos na guerrilha católico-marxista brasileira para destruir uma indústria que representa cerca de 5% de nosso PIB e dá emprego a dois milhões de pessoas.

O terrorismo católico-marxista brasileiro – leia-se MST- elegeu agora um novo inimigo. O que antes chamávamos agricultura passou a ser chamado de agronegócio. Se agricultura é palavra antiga e neutra, agronegócio é palavrão. Coisa de regimes capitalistas, como se capitalismo, como pensava o alemão aquele, fosse crime. Tudo o que der lucro no campo da agricultura é obra do demônio.

Se os inimigos da humanidade eram antes os eucaliptais, agora são as plantações de laranjas. O MST acabou de destruir dez mil pés de laranja da Cutrale, em Iaras (271 km de São Paulo). Casas dos funcionários foram depredadas e tiveram objetos furtados. Todos os 28 tratores da fazenda e mais quatro caminhões foram danificados. Os veículos foram pichados com a sigla MST. Defensivos agrícolas foram esparramados pelo chão e pelas paredes. Um computador foi queimado.

Guilherme Cassel, ministro do Desenvolvimento Agrário, considerou "grotesco" o episódio. Rolf Hackbart, presidente do Incra, declarou-se "indignado" e afirmou que "condena com veemência" esta depredação do MST. O general Jorge Félix, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, acha que a destruição parcial da plantação de laranjas da Cutrale é apenas um "excesso", igual a tantos outros do MST. Curiosamente, autoridade alguma fala em crime. Como se crime não fosse invadir e depredar propriedades alheias.

Justo hoje, leio na Folha de São Paulo, que o governo federal – leia-se Lula – começou a atrasar o pagamento das restituições do Imposto de Renda das pessoas físicas, na maioria trabalhadores de classe média, para compensar parte da queda na arrecadação de tributos no ano. A ordem foi dada à Receita pelo Ministério da Fazenda. De R$ 15 bilhões que seriam devolvidos até dezembro, cerca de R$ 3 bilhões só devem sair no primeiro trimestre de 2010.

É este mesmo governo que já doou 160 milhões de reais ao MST, para que destruam indústrias de celulose e plantações de cítricos no país. Isso sem falar no mensalão pago a deputados e senadores vendidos, na bolsa-ditadura paga aos celerados que um dia quiseram transformar o país em uma Cuba gigantesca e na bolsa-esmola paga a desocupados para reeleger os bandoleiros do PT. Isso sem falar nos obscenos financiamentos pagos aos cineastas filhos de banqueiros e à Máfia do Dendê. Para pagar esta canalha toda, de algum lugar a grana terá de sair. Sai do bolso do mais indefeso, o contribuinte.

Ao depredar os eucaliptais da Aracruz, a guerrilha católico-marxista alegou que eucalipto não dá de comer a ninguém. Como se dar empregos e receber divisas não fosse dar de comer. Agora alega que laranjais são monocultura e é preciso plantar feijão. Quando feijoais começarem a dar lucro, alegarão que é preciso plantar milho. Se os milharais começarem a dar lucro, alegarão que é preciso plantar laranjeiras.

Há uma conspiração no Brasil todo, liderada por padres e comunistas, sociólogos, ecólogos, ornitólogos, micólogos e pererecólogos, para afundar a economia do país. Em país rico, não vicejam vigaristas. Urge então manter o país pobre.


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10.07.2009

Afastem-se que o "presidemente" vai "discursar"!

Um microfone nas mãos, muita merda na cabeça e sai de baixo, senão...



Como ser popular no Brasil moderno

por Augusto Nunes

O presidente Lula atribui o alto índice de popularidade à linguagem que usa. "Falo diretamente ao coração do povo", explicou. A colagem a seguir reúne uma reduzidíssima parcela dos melhores momentos do improvisador infatigável.

Minha mãe foi uma mulher que nasceu analfabeta. Então, eu já nasci no meio de uma crise, porque era filho de mãe pobre e sem marido. Outra crise foi quando conheci meu pai, porque ele estava casado com outra mulher. Crise é comigo mesmo. Essa agora pode ser um tsunami longe daqui, aqui vai ser uma marolinha. Tem gente que não gosta que eu sou otimista. Se vocês fossem médico e tratassem de um doente em situação grave, o que falariam pra ele? Dos avanços da medicina ou diriam: "meu, sifu"?. O chato é que a gente trabalha feito um disgramado e aí vem a turma do cassino arrumar problema.

Um dia acordei invocado, telefonei pro Bush e disse: Bush, meu filho, cuida da tua crise, porque não vou deixar ela atravessar o Atlântico. A crise elegeu pra presidente o primeiro americano negro. Acho que vou me dar bem com o Obama. Passei muitos anos achando que ser antiamericano era não beber Coca-Cola, depois fui ficando mais maduro e percebi que, quando a gente levanta de madrugada, e tem uma Coca-Cola gelada na geladeira, não tem nada melhor. Na conversa com o Khadaffi, contei que o Brasil ficou um tempão sem conversar com a Líbia porque os americanos não gostavam dos libaneses.

O Obama tem que cuidar da crise e acabar com o embargo de Cuba. Não precisa estudar em Harvard pra governar melhor que os outros. É a primeira vez que o Brasil tem um presidente e um vice que não têm diploma universitário. Isso não é mérito, mas é histórico. Fiz em cinco anos o que não tinham feito em 500. Pernambucano não deixa pra depois. Na primeira noite de casamento engravidei minha galega.

Nunca antes neste país existiu um presidente como eu. Eu sempre falei a língua do povo. O resto a gente aprende. É importante falar onde o povo está, como foi num dia em que fui falar de biodiesel no Nordeste, quando eu expliquei: vim aqui trazer uma mensagem positiva que já falei na fábrica porque pensei que vocês estavam lá, e se eu soubesse que vocês estavam aqui não tinha feito o discurso lá, tinha feito aqui.

Não adianta falar com essa gente que vive torcendo todo santo dia pra que dê tudo errado no governo do operário nordestino que virou presidente. Todo santo dia vem uma acusação sem prova contra amigo ou parente do Lula. Brasileiro é a favor do combate à corrupção nos outros, não nele.

Presidente tem de viajar bastante, me orgulho de ser um camelô do Brasil, que só não faz fronteira com Chile, Equador e Bolívia. É um aprendizado lascado. Em qualquer lugar do mundo que eu vou, eu tenho que levar flores ao túmulo do herói nacional. No Brasil não tem. O Panamá conheço só de dormir. Sempre que eu ia a Cuba, tinha que dormir uma noite lá. De avião, o mundo ficou pequeno. Até falei pro presidente do Gabão que o Atlântico é apenas um rio caudaloso, de praias de areias brancas, que une os países.

A imprensa fica vigiando pra ver se faço alguma coisa errada. Prestam mais atenção no papel que joguei no chão, no cigarro que fumei escondido, nem escuta o discurso. Se estou com uma dor no pé, não posso nem mancar, para não dizerem que estou mancando porque estou num encontro com os companheiros portadores de deficiência. Os companheiros deficientes não querem ser chamados de coitadinhos. Está cheio de gente que tem duas pernas, duas mãos, enxerga com os dois olhos e tem deficiência que o mundo inteiro não conserta.

Do que gosto mesmo é de um improviso, falo sobre qualquer coisa sem dificuldade, graças a Deus. Numa vez que falei de doença mental, falei que isso não deve ser difícil para ninguém. Sabemos que o problema não atinge apenas os que já foram identificados como pessoas com algum problema de deficiência, porque a dura realidade é que todos nós temos um pouco de louco dentro de nós. Quem não acreditar, é só fazer uma retrospectiva do seu comportamento pessoal nos últimos 10 anos.

Quando me aposentar, não vou pra Harvard, nem quero ganhar dinheiro fazendo palestra. Volto pra São Bernardo, pra ficar com meus amigos do sindicato. Vocês, quando se aposentarem, têm que procurar alguma coisa pra fazer. Ficar em casa só atrapalha o resto da família.
Do:bootlead


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- Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. (Parágrafo único Art. 1º)

10.04.2009

O fundamento legal omitido

Levou um pau sem tamanho pelo atrevimento de ser honesto. SEGUNDO DALMO DALLARI, NÃO HOUVE GOLPE EM HONDURAS. Merece atenção o texto publicado pelo jurista Dalmo Dallari, no Observatório da Imprensa, acerca dos eventos de Honduras por ser historicamente ligado ao PT e à esquerda, já que sua análise jurídica não é a mesma da grande maioria dos partidários. Vejam:

    "O fundamento legal omitido

    Quando a imprensa afirma que um ato de autoridade foi inconstitucional ou ilegal deve apontar qual o artigo da Constituição ou da lei que foi desrespeitado, para permitir aos destinatários da notícia sua própria avaliação e uma possível reação bem fundamentada. De modo geral a ofensa à Constituição e às leis é sempre grave, num Estado Democrático de Direito. A par disso, toda a cidadania tem o direito de controlar a legalidade dos atos das autoridades públicas e para tanto precisa estar bem informada.

    Um caso atual e patente de imprecisão nas informações está dificultando ou distorcendo a avaliação dos acontecimentos de Honduras. Grande parte da imprensa brasileira apresenta o presidente deposto Manuel Zelaya como vítima inocente de golpistas, mas quase nada tem sido informado sobre os aspectos jurídicos do caso.

    Uma omissão importante, que vem impedindo uma avaliação bem fundamentada dos acontecimentos, é o fato de não ter sido publicada pela imprensa a fundamentação constitucional precisa da deposição de Zelaya, falando-se genericamente em "golpistas" sem informar quem decidiu tirá-lo da presidência, por que motivo e com qual fundamento jurídico. Esses elementos são indispensáveis para a correta avaliação dos fatos.

    Alternância obrigatória
    Com efeito, noticiou a imprensa que a Suprema Corte de Honduras ordenou que o Exército destituísse o presidente da República. É surpreendente e suscita muitas indagações a notícia de que ele foi deposto pelo Exército por ordem da Suprema Corte. Pode parecer estranha a obediência do Exército ao Judiciário para a execução de tarefa que afeta gravemente a ordem política, o que, desde logo, recomenda um exame mais cuidadoso das circunstâncias, para constatar se o que ocorreu em Honduras foi mais um caso de golpe de Estado.

    É necessária uma análise atenta, para saber de onde vem a força da Suprema Corte para ordenar a deposição de um presidente eleito e ser obedecida pelo Exército. A par disso, é importante procurar saber por que motivo e com que base jurídica a Suprema Corte tomou sua decisão e ordenou ao Exército que a executasse.

    Segundo o noticiário dos jornais, o presidente deposto havia organizado um plebiscito, consultando o povo sobre sua pretensão de mudar a Constituição para que fosse possível a reeleição do presidente da República, sendo oportuno observar que este seria o último ano do mandato presidencial de Zelaya.

    Ora, está em vigor em Honduras uma lei, aprovada pelo Congresso Nacional, proibindo consultas populares 180 dias antes e depois das eleições – e estas estão convocadas para o mês de novembro. Foi com base nessa proibição que a consulta montada por Zelaya foi declarada ilegal pelo Poder Judiciário.

    Um dado que deve ser ressaltado é que a Constituição de Honduras estabelece expressamente, no artigo 4º, que a alternância no exercício da Presidência da República é obrigatória. Pelo artigo 237 o mandato presidencial é de quatro anos, dispondo o artigo 239 que o cidadão que tiver desempenhado a titularidade do Poder Executivo não poderá ser presidente ou vice-presidente no período imediato.

    Informações incompletas
    Outro ponto de extrema relevância é que a Constituição hondurenha não se limita a estabelecer a proibição de reeleição, mas vai mais longe. No mesmo artigo 239, que proíbe a reeleição, está expresso que quem contrariar essa disposição ou propuser sua reforma, assim como aqueles que o apóiem direta ou indiretamente, cessarão imediatamente o desempenho de seus respectivos cargos e ficarão inabilitados por dez anos para o exercício de qualquer função pública.

    Reforçando essa proibição, dispõe ainda a Constituição, no artigo 374, que não poderão ser reformados, em caso algum, os artigos constitucionais que se referem à proibição de ser novamente presidente. Essa é uma cláusula pétrea da Constituição.

    Foi com base nesses dispositivos expressos da Constituição que a Suprema Corte considerou inconstitucional a consulta convocada pelo presidente da República e fez aplicação do disposto no artigo 239, afastando-o do cargo.

    Note-se que a Constituição é omissa quanto ao processo formal para esse afastamento, o que deve ter contribuído para um procedimento desastrado na hora da execução. Tendo em conta que o respeito à Constituição é fundamental para a existência do Estado Democrático de Direito, não há dúvida de que Zelaya estava atentando contra a normalidade jurídica e a democracia em Honduras. A falta de informações completas e precisas sobre a configuração jurídica está contribuindo para conclusões apressadas que desfiguram a realidade."


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Lula e PT - antes e depois

 por: Suely Caldas
ESTADO DE S. PAULO

Quando Lula foi eleito em 2002, muitos dos que nele não votaram passaram a considerar positiva sua vitória. Argumentavam ser útil para a evolução da democracia o PT e seu maior líder passarem pela prova de fogo de governar o País. Na época o PT tinha 18 anos de vida e 18 anos de oposição a todos os governos no plano federal. Uma oposição implacável, destruidora e por vezes irresponsável, que na gestão FHC impediu a aprovação de reformas fundamentais para o progresso do País e que fez falta quando eles assumiram o poder, em 2003.

Até então o PT se apresentava (e assim era visto pela população) como o único partido honrado, ético, honesto, virtuoso e bem-intencionado, o único capaz de distribuir a renda do País e melhorar a vida dos pobres. Todos os outros partidos eram desonestos, aproveitadores e não confiáveis.

O contraste entre esse pretenso virtuosismo e a realidade que o governo do PT apresentou em seis anos e nove meses de gestão decepcionou os brasileiros, principalmente os que nele acreditavam. Do caso Waldomiro Diniz, passando pelo mensalão, até a recente recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) de suspender 41 obras do governo federal - 13 delas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), gerenciado pela ministra Dilma Rousseff - por suspeita de fraudes e corrupção, o legado que Lula e os partidos que a ele se aliaram deixarão é devastador para a construção da democracia e um péssimo exemplo para os jovens estreantes e também os veteranos na carreira pública.

Nos últimos dias Lula e os ministros Dilma Rousseff e Paulo Bernardo (Planejamento) espinafraram e responsabilizaram o TCU por atraso em obras públicas e até por um absurdo e hipotético adiamento da Copa do Mundo no Brasil para 2020, avocado com ironia pelo ministro Paulo Bernardo.

O TCU apenas cumpre sua função de fiscalizar a aplicação do dinheiro público e propor ao Congresso a suspensão de obras que reiteradamente foram objeto de advertências, sem resultados. Para isso foi criado e é sua única razão de existir. Ruim seria se deixasse correr frouxo obras que devoram o dinheiro público se sabe lá para o bolso de quem.

E o governo, o que fez? Pelo visto, nada. Preocupados em mirar suas armas contra o TCU, os ministros não apresentaram ao País nenhuma explicação sobre eventuais investigações ou punição de fraudes, superfaturamento e desvios de dinheiro nas 41 obras, que somam R$ 35,4 bilhões de investimentos. Afinal, ninguém melhor do que o governo para fazê-lo, já que conhece os gerentes públicos e as empresas contratadas para executar as obras. A Refinaria Abreu Lima, no Recife, por exemplo, teve seu orçamento inicial de R$ 4,2 bilhões triplicado, e as explicações da Petrobrás não convenceram os conselheiros do TCU. De fato, é razoável acrescentar ao orçamento alguns gastos não previstos e de uso comprovado, mas triplicar o valor da obra é grave, é preciso explicar as razões publicamente. A população tem o direito de ser informada e fazer seu julgamento.

Quando se trata de corrupção, o governo Lula costuma inverter os papéis. A culpa é de quem investiga, nunca do suspeito. Com exceção do mensalão, que recebeu um relatório competente do ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, todos os demais casos de corrupção do governo Lula não tiveram uma única punição, ninguém foi condenado ou preso. Waldomiro Diniz, o mais veterano deles, descoberto há seis anos, continua impune - como os aloprados, os vampiros, os dólares na cueca e tantos outros. Alguns mensaleiros, como os petistas José Genoino e João Paulo Cunha, até voltaram à Câmara dos Deputados.

Carinho, tolerância, camaradagem e compreensão é o que eles recebem do presidente Lula, que só não os perdoa porque neles não vê nenhuma prática criminosa com o dinheiro público. Mas fica brabo com quem pede apuração e punição aos corruptos.

Esse é o legado político mais nocivo da era Lula. Ao banalizar a prática da corrupção, justificar o loteamento político do Estado como necessário à governabilidade, ampliar funções públicas para distribuí-las entre os partidos aliados, considerar natural esses partidos avançarem sobre o dinheiro público, desculpar e acobertar corruptos, o governo Lula alimenta (em vez de trabalhar para suprimir) a ideia comum no serviço público: "Ora, se eu não fizer, outros farão, portanto vou me dar é bem, pois ninguém é punido mesmo."

Essa espécie de sentença às avessas algumas vezes atormenta, em outras gera dúvidas em funcionários de carreira conscientes do ofício de bem servir à população e é extremamente perigosa para os jovens em formação que ingressam no serviço público em meio a um cenário de permissividade e tolerância, em que o presidente e seus ministros criticam quem cumpre a função de fiscalizar, detectar fraudes e suspender obras superfaturadas e deixam correr frouxo o comportamento suspeito de servidores.

Já no primeiro dia do primeiro mandato Lula sinalizou o que queria fazer do Estado: ampliou de 26 para 36 o número de ministérios. Quase sete anos depois, de tão inexpressivos e inúteis, alguns deles nada têm a contar à população que deveriam servir, mas transformaram-se em estruturas burocráticas caras e povoadas de apadrinhados. Casos dos Ministérios da Pesca, da Igualdade Racial e da Política para as Mulheres. O leitor tem ideia do que fazem? São necessários? É claro que não. São atividades perfeitamente cabíveis em outros ministérios, dispensando acréscimo inútil de despesas pagas pelos contribuintes de impostos.

Afinal, é para acomodar apadrinhados do PT e dos partidos aliados que o governo Lula quer ampliar o Estado? Essa combinação só consegue criar um Estado caro para os brasileiros e fraco na prestação de serviços à sociedade. O que o País precisa é de um Estado menos perdulário e forte, focado na prestação de serviços de educação, saúde, habitação, transporte e de ministérios operacionais voltados para o desenvolvimento.

Acertaram os não eleitores de Lula ao argumentar que a democracia brasileira precisava que ele e o PT passassem pela prova de fogo de governar o País?

Certamente não. Lula não calou a imprensa, como fez seu amigo Hugo Chávez, mas a democracia e suas instituições sairão enfraquecidas deste governo. 


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Sarney, O neopetista

IstoÉ

Octávio Costa

Na semana em que venceu o prazo para mudança de partido, o presidente do Senado, José Sarney, não assinou nenhuma ficha de filiação. Continua no PMDB, exatamente onde está desde 1984, quando se lançou a vice na chapa à Presidência da República encabeçada por Tancredo Neves. Mas foi autor de uma cambalhota ideológica muito mais radical do que a mera troca de legenda.

Depois de anos e anos de críticas à atuação do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra, o velho político maranhense sofreu uma súbita guinada de opinião.

Na terça-feira 29, Sarney recebeu em seu gabinete representantes da Frente Parlamentar da Terra, liderados por parlamentares do PT e do PSOL, e fez uma veemente defesa do MST. "Sou contra a criminalização do movimento dos semterra e apoio a construção de uma proposta que represente o aumento de recursos para a implementação de uma meta ousada de assentamentos no campo", disse o senador, frisando que é contra o que passou a chamar recentemente de "demonização do MST".

"Sou contra a criminalização do movimento sem-terra"
José Sarney, senador (PMDB-AP)

O novo figurino político de José Sarney deixou perplexa a bancada ruralista do Congresso. A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), uma das mais dedicadas defensoras do agronegócio, afirmou à ISTOÉ que não está entendendo a metamorfose de Sarney. "Sinceramente não consigo compreender. É no mínimo curioso. Talvez ele esteja resgatando alguma dívida", diz. Há um mês, o PT ajudou Sarney a escapar do conselho de ética, onde foi julgado por decoro parlamentar depois do escândalo dos atos secretos. "Pouco tempo atrás, o MST estava em torno do governador Jackson Lago, contra a Roseana, filha do Sarney", lembra Kátia. As surpresas começaram, na quarta-feira 23, quando a senadora encontrou o presidente do Senado na entrada do plenário. Ela pediu a Sarney que fizesse naquele dia a leitura do requerimento de abertura da CPI Mista do MST.


"Talvez ele esteja resgatando alguma dívida"
Kátia Abreu, senadora (DEM-TO)

Num tom amistoso, Sarney respondeu: "Não podemos acabar com o MST." Mas, minutos depois, o senador fez um apaixonado discurso contra a CPI e em defesa do MST. "E eu achava que ele estava brincando. [João Pedro] Stédile e Sarney é uma dupla interessante", constata Kátia, referindose ao líder do MST. Para decepção ainda maior dos ruralistas, 45 parlamentares retiraram a assinatura do requerimento da CPI. E o trabalho agora tem de recomeçar do zero.

Já Sarney parece feliz da vida na nova roupagem. Na reunião em seu gabinete, em que foi entregue o manifesto a favor do MST, estavam presentes representantes da CNBB e da Pastoral da Terra, entre eles o bispo emérito de Goiás Velho, dom Tomás Balduíno. Sarney garantiu que, mesmo que os ruralistas recuperem as assinaturas, fará o possível para adiar a leitura do requerimento. "Os propositores da CPI me pressionam para fazer a leitura, mas não sei quando vou fazer isso", confidenciou.

Entre os presentes encontrava-se Augusto Chagas, presidente da União Nacional dos Estudantes, entidade que há três meses fez barulhenta manifestação no Senado, pedindo a saída de Sarney. A exemplo do senador, a UNE também virou de ponta-cabeça. Chagas fez questão que os fotógrafos registrassem seu abraço em Sarney. Só faltou um brinde ao novo companheiro de luta.

45 parlamentares retiraram suas assinaturas no requerimento para a criação da CPI Mista do MST que investigaria as invasões de terra e transferências de recursos para o movimento.


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10.03.2009

Micheletti - entrevista

Da Veja:
O presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, tem 65 anos de idade, 29 de Congresso e o sangue quente que se costuma atribuir aos descendentes de italianos. No início da entrevista que concedeu à editora Thaís Oyama, elogiou o presidente Lula, o "encantador povo brasileiro" e reiterou que, ao contrário do que havia sugerido, não mais ordenará nenhuma medida contra a Embaixada do Brasil, mesmo depois de terça-feira, quando se esgota o prazo dado por seu governo para que o país defina o status do "hóspede" Manuel Zelaya. Ao longo da conversa, porém, Micheletti foi dando vazão à contundência, até deixar clara a sua opinião sobre a quem cabe a culpa pela situação em que se meteu Honduras: o presidente venezuelano Hugo Chávez e, também, o governo brasileiro.

A maneira como Manuel Zelaya foi expelido do país – tirado de casa, de pijamas e no meio da madrugada – não foi um erro, já que ajudou a reforçar a ideia de que ele foi vítima de um golpe?
Sim, foi um erro. Mas temos de considerar que as pessoas que foram cumprir essa tarefa estavam com medo – Zelaya tem seguidores e poderia haver um enfrentamento. Eu não tenho responsabilidade por essa decisão. Só fui informado do procedimento à tarde. Mas o que me contaram é que fizeram isso por temor de que ocorresse um conflito.

Mas quem deu a ordem?
A Suprema Corte de Justiça. E o procedimento foi legal.

Incluindo a retirada dele do país? Por que não o prenderam?
Eles (os militares encarregados da tarefa) deveriam tê-lo levado aos tribunais, mas decidiram tirá-lo do país para evitar um derramamento de sangue. Por isso, decidiram levá-lo à Costa Rica. Não haveria uma prisão segura para ele aqui.

O senhor conhece Zelaya muito bem. Como o descreveria?
É uma pessoa que toma decisões impulsivas. Na dificuldade, tem serenidade para aguentar tudo, mas depois planeja a vingança. É um homem que não se deixa decifrar: a palavra dele não dura meia hora. Zelaya nunca cumpriu com sua palavra.

Ele foi eleito pelo mesmo partido que o senhor, o Partido Liberal, mas, no cargo, adotou práticas e discurso de esquerda. Por quê?
Porque se cercou de comunistas de boteco, gente que não faz mais do que falar e falar. Eles o rodearam e o foram convencendo de que dessa forma iria perpetuar-se no poder. Isso nos motivou a que nos preparássemos para defender o país desse comunismo versão século XXI – uma invenção de um louco da América do Sul.

O senhor se refere a Hugo Chávez?
Sim, Zelaya é um boneco de Chávez, que o insuflou com ideias de grandeza, que o fez acreditar que era uma espécie de Bolívar (Simon Bolívar, líder revolucionário venezuelano) ou Francisco Morazán (militar e herói hondurenho). E que também lhe deu dinheiro.

Acredita que Chávez financia Zelaya?
Infelizmente não com o dinheiro dele, mas com o dinheiro do povo da Venezuela.

Qual é o plano de Hugo Chávez para a América Latina?
Fazer um novo império: o império de Hugo Chávez. O homem está vertendo o dinheiro de seu povo em todos os lugares, a fim de comprar apoio, consciências. É um ególatra, um megalomaníaco. Vêm dele todas as dificuldades que estamos passando agora.

O senhor acredita na existência de uma relação dele com o narcotráfico?
Nos últimos oito meses do governo de Zelaya, aqui neste país pousaram dezoito aviões clandestinos com registro venezuelano – todos trazendo drogas ou dólares (Honduras é uma das principais pontes do tráfico de drogas da América Latina para os Estados Unidos). Alguns desses aviões já foram encontrados queimados – os tripulantes retiram a droga das aeronaves e depois ateiam fogo a elas para não deixar pistas. Outros, nós conseguimos capturar. Já nestes três meses em que estamos aqui, apareceram somente dois desses aviões – um nós capturamos e o outro encontramos já queimado (a assessora o corrige, lembrando que recentemente a polícia localizou mais um avião venezuelano queimado). Ah, sim, foram três. Você vê: com a volta de Zelaya, os aviões já começaram a aparecer de novo.

O assessor para assuntos internacionais de Lula, Marco Aurélio Garcia, declarou que "o governo golpista de Honduras é feito de mentirosos". O senhor o conhece?
Não o conheço, mas quero dizer a Marco Aurélio Garcia que tenho 29 anos como congressista e ninguém nunca, nunca disse de Roberto Micheletti que era corrupto ou mentiroso. Nunca! Diga a ele que jamais minto e que posso afirmar no momento que quiser que é ele quem está mentindo, porque aceitou que havíamos queimado a embaixada e lançado gases, que estávamos envenenando as pessoas e instalando aparelhos israelenses lá para enlouquecê-las. Colocou o estado de Israel no meio disso tudo! Outro senhor, esse falastrão do Hugo Chávez, disse que Israel tinha sido o único país que nos havia reconhecido. Não é verdade. Nenhum país do mundo nos reconheceu, mas nos manteremos firmes, com fé em Deus que tudo vai sair bem.

E o que o senhor tem a dizer sobre o segundo adjetivo: "golpista"?
Eu sou presidente do Congresso Nacional e, por isso, obedecendo à Constituição de Honduras, fui nomeado presidente da República por seis meses, na ausência desse senhor que cometeu delitos contra o país, incluindo traição à pátria, além de atos de corrupção que deixam pasmo qualquer um. A mim me cabem seis meses de governo, durante os quais preciso garantir que as eleições aconteçam. Essas eleições não foram programadas pelo meu governo. Estão programadas desde 2008. E o que eu vou fazer é entregar o poder no dia 27 de janeiro de 2010 ao candidato vitorioso, porque assim ordenam que eu faça a lei eleitoral e a Constituição da República. Não pode ser um golpista nem um ditador um homem que assumiu a Presidência obedecendo à Constituição do seu país e que vai embora para casa no dia 27 de janeiro porque assim o determina a lei.

Como funciona hoje o poder em Honduras? Diz-se que as Forças Armadas mandam em tudo e que o senhor obedece.
Isso é mais uma mentira do seu amigo, o senhor Garcia!

Não, não foi ele que disse isso.
Ah, bom, mas quero que diga a ele: este país é constituído por três poderes, Legislativo, Executivo e Judiciário, e os três somos civis. No Executivo manda Roberto Micheletti – e seus ministros. No Legislativo manda o senhor advogado José Alfredo Saavedra, que é o presidente do Congresso. Na Suprema Corte de Justiça, mandam Jorge Avilés e seus catorze magistrados. São os três poderes do estado, fora o Supremo Tribunal Eleitoral, que também é uma entidade independente dos poderes do estado. Aqui, as Forças Armadas só cumprem com sua obrigação constitucional.

Fechar TV, rádio, decretar estado de exceção são coisas que remetem à velha e infeliz tradição de golpismo. Por que o senhor achou necessário tomar essas medidas?
Quer saber por quê? Porque o Brasil, por meio de seu presidente, permitiu que Zelaya convocasse à insurreição e à violência da varanda da sua embaixada. Porque o senhor Lula da Silva não teve a cortesia de chamar esse senhor e dizer a ele: "Pare de fazer isso porque você está prejudicando a população hondurenha". Essa é a resposta. Depois, a lei me ordena que proteja a vida dos cidadãos hondurenhos. A determinação que tomei foi para evitar derramamento de sangue.

O Exército lançou algum tipo de gás dentro da embaixada brasileira?
Essa é uma acusação patética, mais um teatro de Zelaya. Mandamos peritos, médicos para lá, não houve nada. Nada.

Mas um funcionário brasileiro disse ter sentido cheiro de gás.
O que me informaram foi que a embaixada tem três banheiros e estava naquela altura com 160 ou 180 pessoas. Estava com os dutos totalmente cheios, e esses dutos produzem gases. Uns dizem que foi isso. Dizem outros que o que houve foi uma falsidade completa. Por que os vizinhos não sentiram nada? Os jornalistas perguntaram aos vizinhos do lado direito, aos do lado esquerdo e aos da frente da embaixada e ninguém sentiu nada.

O senhor parece bem-disposto para alguém que está à frente de uma crise que já dura três meses.
Sabe por quê? Porque Deus está comigo sempre. Não sou católico de passar na igreja todos os dias, mas rezo sempre e carrego o meu rosário quando vou enfrentar situações difíceis – peço a Deus que me ajude a enfrentar as coisas, porque ele sabe que o meu coração é limpo. Encaro a Presidência interina como uma missão que me foi confiada pelo meu país. Eu era muito feliz como presidente do Congresso.