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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

12.05.2010

Guerra do Rio

Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 02 de dezembro de 2010.
 
Origem da “guerra”
 
Os serviços de inteligência afirmam, categoricamente, que a violência no Rio de Janeiro foi em consequência de um impasse nas negociações entre políticos e policiais corruptos com os chefões da bandidagem. Os quadrilheiros quebraram o pacto de não-agressão porque se negaram a reajustar a tabela de propinas cobradas pelas autoridades policiais e políticas.
 
Governantes Omissos e Coniventes
 
A atuação das Forças Armadas nas Operações contra o narco-tráfico no Rio de Janeiro escancaram ao Brasil e ao mundo a inoperância dos governadores do estado do Rio de Janeiro, nas últimas três décadas, a crônica falta de recursos e a corrupção das polícias civil e militar da “Cidade Maravilhosa”. A mídia amestrada usou e abusou das imagens mostrando a apreensão de drogas e armas, mas a fuga dos chefões do tráfico mostra a incompetência de uma operação pirotécnica mais preocupada nas tomadas espetaculares do que nos resultados. O planejamento equivocado realizado pelas Forças Auxiliares (policias civil e militar) é patente quando se permitiu que os bandidos usassem rotas de fuga conhecidas por todos. A série de equívocos e falhas mostra que o comando das operações, como reza a Constituição, deveria ter sido realizado pelas Forç as Armadas.
 
A Guerra no Rio
Cel Gelio Fregapani
 
Muito já se escreveu sobre o assunto. Além do aplauso pela apreensão de droga e de armamento, me limitarei a preocupações ainda não aventadas suficientemente.
 
1ª – Não adiantará muito prender ou eliminar os que estavam incendiando os veículos. Estes são familiares de presos menores, forçados a fazê-lo sob ameaça a seus parentes. Maior efeito teria sobre os chefões, castigando-os severamente a cada ação de seus bandidos na rua. Claro, isto não será possível enquanto os direitos humanos dos bandidos forem maiores do que os direitos humanos de suas vítimas.

2º - Todos os pequenos traficantes mortos ou presos são descartáveis e facilmente substituíveis. Os grandes estão fora do alcance. O único segmento que podemos atingir eficientemente é o usuário, que financia tudo. Enquanto quisermos tratá-lo como doente e coitadinho nada funcionará. Temos que impor pesada multa ou trabalhos forçados, conjugado com uma campanha psicológica como a que foi feita contra o cigarro; centrada não sobre o perigo (que atrai os audazes), mas sobre o mote de que “a droga é para os fracos”.
 
3ª - Quando aquele tenente do Exército entregou três traficantes à facção inimiga apareceram o MP e os “direitos humanos” para atacar o Exército. O Beltrame disse "o Exército não está preparado para atuar na Segurança Pública..." Agora, por passe mágica, o Exército virou "a solução para o Alemão"... Mais cedo ou mais tarde alguém terá que atirar. Será processado também?
 
Todos sabemos que a responsabilidade terminará nas mãos do Exército, e que em breve o atual aplauso das comunidades se transformará em descontentamento, pelo prejuízo à estrutura econômica baseada no tráfico. O Exército sabe que só poderá ter sucesso acumulando o poder militar com o poder político, sob lei marcial. Ou não?
 
 
Solicito Publicação
 
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional
Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br
E–mail: hiramrs@terra.com.br
do:http://brasilacimadetudo.lpchat.com

11.28.2010

Recibo do fracasso na Segurança Pública

Por Maria Lucia Victor Barbosa

O Rio de Janeiro é o cartão postal do Brasil, sonho de turistas estrangeiros. E não faltam belezas naturais em todo Estado do Rio. No entanto, o que se vê nestes tristes dias é a explosão descomunal de um processo de violência vinculada ao narcotráfico, se bem que tiroteios, assaltos, assassinatos faz tempo atemorizam a população carioca.

Segundo consta, começou com Leonel Brizola o que hoje é o Estado paralelo do crime. Para se eleger, Brizola fez acordo com bicheiros e a polícia não podia subir os morros para não incomodá-los. Dos bicheiros aos narcotraficantes foi tramado o enredo tenebroso que se alastrou pelo tempo sustentado pela corrupção das autoridades, pela impunidade, pela indiferença social.

Se esse câncer social não é de agora, é preciso lembrar que Lula da Silva iniciou seu primeiro mandato prometendo que tudo iria mudar. Foram prometidos doze presídios de segurança máxima, mas só um foi construído em Cantanduvas – PR. Uma ideia megalomaníaca acenava com a regularização de todas as favelas do Brasil e, claro, nada foi feito nesse sentido. Alçado ao posto de redentor dos pobres, pela propaganda e pelo culto da personalidade, Lula da Silva vive se gabando que praticamente acabou com miséria no País. Mas, se o Brasil é um paraíso sem pobreza e desemprego, o que leva jovens favelados a se unirem aos narcotraficantes como única opção para uma breve e bestial vida?

Na verdade, a explosão do terrorismo nunca antes vista no Rio de Janeiro e nesse país é o recibo do fracasso dos governos Federal e Estadual na área da Segurança Pública. E quando os criminosos continuam a por fogo em ônibus e outros veículos, mesmo diante de todo aparato policial e do apoio das FFAA, o recado está dado para as autoridades: vocês não valem nada, somos nós que mandamos.

Dirá o governador Sérgio Cabral, eleito com espetacular votação, que as Unidades de Polícia Preventiva asseguraram a paz em algumas favelas cariocas e, que por isso, bandidos de lá fugiram para por fogo nas ruas. De fato, não deixa de ser interessante a presença da policia junto à população, mas as UPPs, que valeram votos para a candidata do presidente, não são suficientes. Há que ter no governo um sistema de inteligência capaz de rastrear com antecedência as manobras dos traficantes e das milícias, prisões sem trégua para retirar os marginais do meio social, juízes que não soltem os bandidos facilmente, ação constante de confisco de armas e drogas, uma polícia bem paga e bem armada que não dê trégua aos criminosos.

No tocante à remuneração dos policiais, o estabelecimento de um piso salarial nacional, projeto que tramita no Congresso, já foi detonado por Lula da Silva. Ele quer mesmo o trem-bala, desperdício não menos faraônico do que seria a construção de uma ONG em forma de pirâmide, que serviria unicamente para cultuar o presidente da República e facilitar seus negócios.

Sobre a ação da Polícia Militar e Civil, especialmente do Bope, é justo louvar a coragem e o heroísmo dos policiais que arriscam suas vidas numa guerra sem fim. E se a magnitude da violência ultrapassou a violência cotidiana e demandou o apoio das FFAA, esse apoio devia ser habitual para que não se chegasse ao que se presencia agora. Portanto, apesar dos discursos e poses de autoridades federais e estaduais para TVs é lógico afirmar que governos fracassaram redondamente quanto à Segurança da população. Relembre-se que, se o problema é mais acentuado no Rio, existe em todo país.

Não basta, então, dizer que os acontecimentos derivam da fuga de bandidos das favelas por causa das UPPs. O problema é muito mais profundo e estrutural. Seria também necessário maior controle das fronteiras por onde entram drogas e armas, especialmente na Tríplice Fronteira e nas fronteiras com a Colômbia e a Bolívia.

No tocante às sanguinárias Farc, é conhecido seu intercâmbio com traficantes brasileiros, mas, lamentavelmente, o presidente Lula da Silva recusou o pedido do então presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, para classificar as Farc como terroristas. Além disso, existe liderança das Farc morando no Brasil com o privilégio de ter sua mulher nomeada para cargo governamental. Sem falar que altas autoridades do governo Lula, que continuarão no governo Rousseff, frequentam o Foro de São Paulo onde se reúnem as esquerdas latino-americanas, incluindo, as Farc, das quais são muito amigas.

Resumindo, o espetáculo da guerra do tráfico no Rio de Janeiro é o retrato do final de oito anos do governo Lula que passa recibo do fracasso na Segurança Pública. É também um dos aspectos da herança maldita que Dilma Rousseff vai receber. Outras maldições continuarão na Saúde, na Educação, na infraestrutura, na gastança, na dívida pública, no descontrole da inflação que o reconduzido ministro Mantega quer camuflar. O povo quis. O povo terá.

(*) Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga

http://www.maluvibar.blogspot.com

11.02.2010

O Brasil do bem- É só uma questão de inteligência e estratégia


Olhando o mapa do Brasil, vemos que a Oposição venceu em onze estados brasileiros. Tem o maior PIB e praticamente a metade do eleitorado em suas mãos. No país que Lula dividiu, a Oposição conquistou um importante e significativo espaço territorial, populacional, social, enfim. Quer ver uma idéia simples de como a Oposição poderia fazer Oposição? Criem, nestes onze estados, pelo menos um programa comum de geração de renda, de empregabilidade, de educação, de saúde, de habitação, de segurança. Unam estes onze estados em uma verdadeira federação. Dêem a estes programas um mesmo nome, uma mesma marca. Comprem em bloco, para baratear as obras. Montem uma estrutura central de planejamento, usando as melhores cabeças pensantes. Ajam como se fossem um país, não como estados isolados. Se fizer isto, ao final de quatro anos, a Oposição terá um milhão de casas, mil policlínicas, duzentas escolas técnicas , uma obra completa para mostrar. Esta é a única forma de enfrentar a máquina federal. É difícil fazer isso? Não. É só uma questão de inteligência e estratégia. Senhores governadores de Oposição, este é o governo paralelo que pode ser montado. Um governo do Bem. É uma idéia boba e absurda? Não, não é. A não ser que os egos e as lutas pelo poder levem todos, novamente, à derrota. É só uma questão de escolha. Não do nome do próximo presidente, mas do que ele terá para dizer ao Brasil que seja maior do que a Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida e o PAC.
do:http://coturnonoturno.blogspot.com/

11.01.2010

E O PIOR ACONTECEU...

            Infelizmente, apesar do esforço denodado dos democratas, o resultado das eleições foi a vitória da criatura.

            Trata-se do sucesso do atraso, da ignorância, da falta de brio, do conformismo da maioria do eleitorado brasileiro, comprada com esmolas diversas e cega às evidências da malversação do dinheiro público, da mentira endêmica, da corrupção liberada, da falta de compostura e da indigência intelectual do espertíssimo criador.

            As centenas de escândalos, noticiados diariamente pela imprensa independente (continuará viva?), negados contra todas as evidências pelo senhor feudal e seus baronetes, parecem ter anestesiado os eleitores, preocupados apenas com seu umbigo, como se a eleição fosse para síndico de prédio ou, no máximo, presidente de clube de futebol. 

Essa miopia política foi alimentada e explorada por uma campanha eleitoral das mais medíocres, onde situação e oposição, seguindo cegamente a orientação de seus marqueteiros, diziam apenas o que os eleitores queriam ouvir. Nenhum candidato apresentou, em qualquer ponto da campanha, algo parecido com uma plataforma de governo; limitaram-se, a criatura e seu opositor (opositor?), a uma lista de promessas de felicidade geral, sabendo muito bem, ambos, que seu cumprimento é inexequível, pois não há recursos para tantas bondades, ainda mais com o previsível aumento da já elevadíssima taxa de corrupção do governo do criador – afinal, o apoio da “base” será cada vez mais dispendioso, em cargos e em comissões.

Como ficou demonstrado que não basta apenas denunciar o descalabro administrativo e a roubalheira do dinheiro público – o que foi feito com exemplar competência pela imprensa – é necessário outro tipo de providências, na esfera jurídica, através do Ministério Público, da OAB, das entidades representativas da sociedade civil (não a sociedade civil da novilíngua petista, mas a histórica, sociológica, entendida como a parte da sociedade que não pertence ao serviço público e não recebe do tesouro nacional).  O judiciário não tem condições de julgar tantos processos?  Pelo menos ficarão na fila de espera e talvez alguns dos denunciados cheguem a ser sentenciados na segunda instância, ficando impedidos de se candidatarem, pela Lei da Ficha Limpa.

Essa mesma lei nos exemplifica outro caminho a seguir, o das leis de iniciativa popular, com o povo mobilizado pela Internet e o patrocínio de um dos poucos políticos dignos de seu mandato, que se dispuser a apresentá-la e defendê-la.  Dá trabalho?  Sim, mas é um caminho que demonstrou sua validade.  Pior é não fazer nada, e esperar que os órgãos públicos “competentes” ajam para conter o descalabro.

Com a eleição do continuísmo petista, antes mesmo da posse da criatura, os asseclas do criador tentarão aprovar leis baseadas no execrável PNDH-3 governamental, ou na Confecom e outras assembleias dirigidas – sem poder delegado pelo povo, mas arvorando-se em representantes do mesmo, dos “movimentos sociais” ou da “sociedade civil”, neste caso na concepção petista, por isso com aspas – convocadas entre simpatizantes e beneficiários do lulopetismo e confiantes na inação do Legislativo, que deveria contestar sua ação. 

Um dos primeiros alvos será, provavelmente, a imprensa, cuja liberdade já foi atacada em vários estados, por meio de projetos de lei que visam a controlá-la.  Alguns já foram aprovados, dependendo apenas de sanção do Executivo, o que não parece muito difícil.  Não é possível atacar essas tentativas com a arguição direta de sua constitucionalidade, obrigando o STF a se pronunciar e evitando o desgastante e longo processo judicial de contestá-las pelo caminho ordinário?  Se os partidos políticos, que podem arguir a constitucionalidade de tais leis, não tiverem interesse em fazê-lo, que outros mecanismos podem ser acionados? A Ação Popular?

O que está provado é que denunciar os desvios não é suficiente.  As reclamações não são consideradas, os escândalos são sepultados por outros mais recentes, numa sequência de tsunamis imorais que não dão tempo para a reação e anestesiam a opinião pública.  É preciso agir no campo jurídico, acionando os responsáveis pelos crimes e desmandos e cortando o mal pela raiz.

O pior aconteceu, mas, como se diz na minha terra, não está morto quem “peleia”. Pelejemos, pois!

Gen Div Clovis Purper Bandeira

1º Vice-Presidente do Clube Militar




10.31.2010

Tolerancia zero

A prática bem sucedida do mesmo discurso que levou o PT ao poder e que, com estas eleições, ficou comprovado ser o único que pode extirpar este câncer que tomou conta do país. Para começar, aqui vai o nosso primeiro brado, o nosso primeiro convite, a nossa primeira declaração de guerra: “Fora, Dilma!”, “Fora, socialismo!”, “ Fora, corrupção!”, “Fora,pelegos!”. Leia na integra

Afinal, o que queremos?

Encerra-se hoje a mais longa campanha eleitoral de que se tem notícia no País, e certamente em todo o mundo: oito anos de palanque na obstinada perseguição de um projeto de poder populista assentado sobre o carisma e a popularidade de um presidente que, se por um lado tem um saldo positivo de realizações econômico-sociais a apresentar, por outro lado, desprovido de valores democráticos sólidos, coloca em risco a sustentabilidade de suas próprias realizações na medida em que deliberadamente promove a erosão dos fundamentos institucionais republicanos. Essa é a questão vital sobre a qual deve refletir o eleitor brasileiro, hoje, ao eleger o próximo presidente da República: até onde o lulismo pode levar o Brasil?

Quanto tempo esse sentimento generalizado de que hoje se vive materialmente melhor do que antes resistirá às inevitáveis consequências da voracidade com que o aparelho estatal tem sido privatizado em benefício de interesses sindical-partidários? Tudo o que ambicionamos é o pão dos programas assistenciais e do crédito popular farto e o circo das Copas do Mundo e Olimpíada?

Lamentavelmente, as questões essenciais do País não foram contempladas em profundidade pelo pífio debate político daquela que foi certamente a mais pobre campanha eleitoral, em termos de conteúdo, de que se tem notícia no Brasil. Mais uma conquista para a galeria dos "nunca antes neste país" do presidente Lula, que nessa matéria fez de tudo. Deu a largada oficial para a corrida sucessória, mais de dois anos atrás, ao arrogar-se o direito de escolher sozinho a candidata de seu partido. Deu o tom da campanha, com a imposição da agenda - a comparação entre "nós e eles", entre o "hoje e ontem", entre o "bem e o mal" - e com o mau exemplo de seu destempero verbal.

Uma das consequências mais nefastas dessa despolitização que a era lulo-petista tem imposto ao País como condição para sua perpetuação no poder é o desinteresse - resultante talvez do desencanto -, ou pelo menos a indulgência, com que muitos brasileiros tendem a considerar a realidade política que vivemos. A aqueles que acreditam que podem se refugiar na "neutralidade", o antropólogo Roberto DaMatta se dirigiu em sua coluna dessa semana no Caderno 2: "Você fica neutro quando um presidente da República e um partido que se recusaram a assinar a Constituição e foram contra o Plano Real usam de todos os recursos do Estado que não lhes pertencem para ganhar o jogo? (...) Será que você não enxerga que o exemplo da neutralidade é fatal quando há uma óbvia ressurgência do velho autoritarismo personalista por meio do lulismo, que diz ser a ‘opinião pública’? O que você esperava de uma disputa eleitoral no contexto do governo de um partido dito ideológico, mas marcado por escândalos, aloprados e nepotismo? Você deixaria de tomar partido, mesmo quando o magistrado supremo do Estado vira um mero cabo eleitoral de uma candidata por ele inventada? É válido ser neutro quando o presidente vira dono de uma facção, como disse com precisão habitual FHC? Se o time do governo deve sempre vencer porque tem certeza absoluta de que faz o melhor, pra que eleição?"

Quatro anos atrás, nesta mesma página editorial, dizíamos que "as eleições de hoje são o ponto culminante da mais longa campanha eleitoral de que se tem notícia no Brasil. Desde 1.º de janeiro de 2003, quando assumiu a Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva não deixou, um dia sequer, de se dedicar à campanha para a reeleição. Tudo o que fez, durante seu governo (...) teve por objetivo esticar o mandato por mais quatro anos". Erramos. O horizonte descortinado por Lula era, já então, muito mais amplo. Sua ambição está custando à Nação um preço caríssimo que só poderá ser materialmente aferido mais para a frente. Mas que já se contabiliza em termos éticos, toda vez que o primeiro mandatário do País desmoraliza sua própria investidura e não se dá ao respeito. Mais uma vez, essa semana, no Rio de Janeiro, respondeu com desfaçatez a uma pergunta sobre o uso eleitoral de inaugurações: "Não posso deixar de governar o Brasil por conta das eleições." Ele que, em oito anos no poder, só pensou em eleições!
do: Estadao

10.26.2010

Redenção é o que esperamos!

Prof.ª Aileda de Mattos Oliveira
(Membro da Academia Brasileira de Defesa)

O tempo que nos separa das urnas vai, gradativamente, se esgotando, aumentando em todos nós a expectativa da decisão definitiva. É irreversível. Se esta escolha não preceder de uma amadurecida reflexão, recairão sobre todo o País as consequências da negligência, da insensatez dos brasileiros não levarem a sério os problemas políticos causados pelos políticos-problemas.

Serão mais quatro ou oito anos de abominações de toda sorte, já impostas pelo canhestro presidente ao Estado e cujo vasto exemplário de prevaricações vem dar vida ao seu antes inexpressivo chavão “nunca antes na história deste país” (que ora completamos) “houve um corruptor e um corrupto como Lula”. Sai consagrado pelas transgressões o ex-peseudometalúrgico.

Sairão das mãos de uma estúpida candidata, monitorada por um inescrupuloso “senhor das sombras”, novas leis de retrocesso que, fatalmente, serão aprovadas por um Legislativo que já se forma inexpressivo, e desmoralizado pelas ações de seus anteriores representantes.

Todas as áreas foram ofendidas pelo ignorante presidente que, como nada sabe, destruiu o que foi erguido e consolidado pelos que sabiam. Invejoso e egocêntrico, não pôde suportar ver a Nação seguir o seu caminho em busca de um contínuo desenvolvimento, alicerçado no conhecimento. Para isto, era necessário arrasar a estrutura educacional, em todos os níveis, como garantia de obstar as necessidades do brasileiro e deixá-lo refém de suas bolsas, sujas remessas de dinheiro por intermédio de instituições oficiais.

A área da Educação foi arrasada pelo comando criminoso que ainda pretende eleger um dos maiores exemplos de ignorância e de sordidez, como a criminosa Dilma, servidora do mal. No Ensino Fundamental, foi inserida nos livros didáticos, a pornografia oficial a pretexto de ensino sexual. Lembrem-se de que esta fase de aprendizado vai do primeiro ao nono ano do antigo primário. Crianças na faixa que, antes deste governo gramscista, era denominada “infância”, hoje convivem com o vocabulário da safadeza.

Livros de Geografia abandonaram os acidentes geográficos para indicar os pontos de droga nos morros. Os de História, já não falam nos heróis nacionais; as batalhas nas quais participaram as tropas brasileiras mudaram de nome e são elas as responsáveis pela guerra.

A inversão ou ausência de norma é a norma deste governo ordinário e nefasto. Como o povo é indisciplinado, vê nele o reflexo de sua face, mostrando que os iguais se procuram e convivem. Por esta razão, o voto deveria ser apenas reservado aos contribuintes. Os outros vivem deles, dos seus impostos, sem nada fazer ou sem se preocupar com o que faz. Esta também é uma lei de Gramsci: “os que trabalham têm obrigação de sustentar aqueles que desejam permanecer no ócio”. É a lei do Lula e o de seu Lulinha. É a lei deste governo.

Dia 31 de outubro próximo, poderá ser o Dia da Redenção do Brasil se desejarmos que a liberdade permaneça, que a bandeira auriverde continue o símbolo da nacionalidade brasileira e se não consentirmos que o trono seja ocupado pela produção artesanal do Fidelito de Garanhuns do Agreste, grotesco exemplar da fauna humana do partido vermelho.
do:http://brasilacimadetudo.lpchat.com/

Por que não voto em Dilma

Por:Rodrigo Constantino

Perplexo ao ver que pessoas de bom nível financeiro e social desconheciam certos fatos sobre Dilma e o PT, resolvi resumir os 10 principais motivos pelos quais não voto na candidata:

1- não voto em ex-terrorista e ex-assaltante que lutava para implantar no país uma ditadura comunista como a cubana, e que até hoje afirma ter orgulho dessa luta, sem ter mudado de lado;

2- este foi o governo mais corrupto da história deste país! O livro "O Chefe" refresca a memória do que foi esse governo. José Dirceu é "chefe de quadrilha", Lula claramente sabia de tudo, e Erenice Guerra é braço-direito de Dilma. Roubaram como ninguém! E foram pegos roubando! Votar neles significa dar uma carta em branco, autorizar a roubalheira, dizer que não se importa com isso tudo. É matar de vez a ética! E não esqueça de Celso Daniel, assassinado de forma até hoje obscura;

3- essa turma tem um projeto autoritário de poder, e está disposta a tudo por isso. O PNDH-3 dá uma idéia do que eles realmente querem: censurar a imprensa de vez e transformar o Brasil numa grande Venezuela, do camarada Chávez. O PT fundou com o ditador Fidel Castro o Foro de São Paulo, onde até os sequestradores e traficantes das FARC chegaram a participar;

4- em economia o governo foi totalmente irresponsável, o crédito estatal já representa metade do crédito no país, e isso é um perigo. Nenhuma reforma estrutural (previdenciária, trabalhista e tributária) foi feita. O partido condena as privatizações como se fosse um pecado tirar as tetas estatais dos sindicatos, políticos corruptos e apaniguados. Se hoje temos crescimento, isso se deve mais às reformas de FHC, ao contexto internacional e aos estímulos insustentáveis do governo, cuja conta vamos ter que pagar depois;

5- no âmbito internacional, Lula se aliou aos piores ditadores do mundo, fez um estrago na imagem do Itamaraty, abraçou assassinos e politizou o Mercosul, sem falar de seu discurso anti-americano mais que atrasado;

6- o PT aparelhou toda a máquina estatal, toda! Os sindicalistas tomaram conta de tudo, incluindo a Polícia Federal, o que é um risco enorme ao Estado de Direito. Tomaram conta das estatais, das agências reguladoras, do Itamaraty, dos fundos de pensão, das ONGs, e até do STF!

7- O presidente Lula é possivelmente a pessoa mais imoral que já vi na minha vida! Lula é mitomaníaco, mente compulsivamente, demonstra claros sinais de perversidade até. Seu populismo demagógico é absurdo e lembra os piores caudilhos que esse continente já teve (e ainda tem: Chávez na Venezuela, casal K na Argentina, Evo Morales na Bolívia, Rafael Correa no Equador). Lula ridiculariza as leis o tempo todo, misturando a função de presidente com a de garoto-propaganda de partido;

8- O MST apoia Dilma, e Dilma veste o boné do MST, literalmente. O MST é um movimento criminoso, financiado por nossos impostos, que invade propriedades privadas, que defende a revolução armada comunista em pleno século XXI;

9- Os piores "coronéis" do PMDB estão todos com Dilma! Sarney, Michel Temer, Ciro Gomes, Jader Barbalho, Fernando Collor, e muitos outros, todos aliados de Dilma. O fisiologismo chegou a patamares impensáveis no governo Lula, e tende a piorar com Dilma;

10- Censura da imprensa. Censura da imprensa. Uma vez mais: censura da imprensa. Ancinav, CNJ, PHDN-3, o PT já deu claras demonstrações de que pretende continuar sua tentativa de censurar a imprensa. A democracia corre perigo, de verdade. Como votar em alguém assim? Seria um atentado à nossa democracia, que ainda não está sólida o suficiente para resistir aos golpistas. Não seja cúmplice disso! Não vote em Dilma.

10.24.2010

VOTAR NELA? – Doc 308/2010 - NÃO VOTE EM TERRORISTA, NEM EM ASSALTANTE.


 

 

NÃO VOTE EM TERRORISTA, NEM EM ASSALTANTE.

De acordo com o AURÉLIO, "bandoleiro" é bandido, cangaceiro, vadio; "bandido" é salteador, malfeitor, facínora, pessoa sem caráter, de maus sentimentos.

Isso será, sem dúvida, pessoa com registros em órgãos de segurança, tais como:

         - participante de assalto ao cofre do então governador Ademar de Barros/S Paulo, de onde surrupiou mais de 2,5 milhões de dólares, dos quais se apoderou e nunca disse do que fez do dinheiro roubado, provavelmente usado em outras ações de terrorismo; seu ex-marido confirmou em declaração ao jornal ZERO HORA de Porto Alegre;

         - participante de um bando terrorista – a organização subversiva comunista marxista-leninista  VPR (VAR PALMARES). - e que, de metralhadora em punho, assaltava bancos e quartéis do Exército e da Polícia Militar, inclusive para obter recursos em dinheiro e armas a fim de combater o governo no Poder, não em defesa da Democracia, mas para implantar uma ditadura socialista-comunista à moda CUBA no Brasil, intento que certamente voltará a perseguir se no poder estiver.

         Essa pessoa, conforme os registros referidos, é a Sra. Dilma Roussef, a tal candidata que o presidente da República quer impingir ao Brasil, não por suas qualidades positivas, se as houver, mas por sua subserviência, contando tê-la como marionete através da qual continuará a reger o País à sua maneira destemperada, conivente com o erro, visando o objetivo que persegue há anos, desde os tempos de rebelde sindicalista, de instalar no Brasil uma república socialista ditatorial.

A essa Sra., mancomunada, por certo, com os atores das corrupções que se praticam nesse governo que aí está, seu braço direito, pessoa da sua mais absoluta confiança, na qual punha toda a fé no seu valor e suposta inteireza, dá-lhe, agora,  a inesperada  surpresa de ver-se que a tramóia, que  mais uma vez se praticava na Casa Civil da Presidência da Republica, no mesmo vezo de Zé Dirceu, veio à tona. D. Erenice, o seu tal braço direito, agora sua substituta,  estava de conluio e em parceria com dois filhos seus e outros parentes, ao que se diz inclusive o marido, valendo-se das facilidades propiciadas pelo alto posto, enredada em grossa corrupção, em propinas – ou, num eufemismo recém criado, "comissões de sucesso"

Pode uma pessoa honesta aceitar tal situação, apenas para atender às falsas pretensões do presidente? Pode ter a coragem de por em risco o País e votar nessa mulher, para o mais alto posto da República? Nela, que se tem, inclusive, revelado incompetente, além de astuciosa, prepotente, autoritária, "predicados" que agora procura mascarar, com cara nova, só sorrisos, e nas vestes de altos costureiros, tudo, certamente,  à custa do erário, pago com cartões corporativos? Não, por Deus!

ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 58  93. Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza . Somos 1.762 civis – 49 da Marinha -  474 do Exército – 50 da Aeronáutica; 2.335. In Memoriam 30 militares e dois civis.  Batistapinheiro30@yahoo.com.br. WWW,fortalweb.com.br/grupoguararapes.   08   de Out  2010 

Basta de mentira, cinismo, enganação, carinha de vítima

Por Arlindo Montenegro

Sabe aquela máxima do "time que está ganhando não se mexe"? Pois então, vale para a posição dos brasileiros, confortáveis em convicções conservadoras como: crença cristã, casar na igreja, batizar os filhos, fazer o sinal da cruz, agradecer com um "Deus lhe pague", votar massivamente contra a legalização do aborto, contra a proibição da posse de armas de defesa pessoal e doméstica...

O espetáculo midiático destas eleições tenta tapar o sol com a peneira. A agressividade da dona candidata do "chefão", - que os marqueteiros tentam esconder sob a máscara de santa do pau oco, vestida de branco quando o vermelho é sua cor preferida, cor do sangue de brasileiros que ajudou a derramar no começo de sua carreira política terrorista, - manifesta-se a cada palavra e gesto.

Contradição quando refere o aborto, incongruência no fingimento de religiosidade. A dona, que nem o chefão, entraram numa de desespero. Um arrota mentiras e ameaças babando e gesticulando com a cara amarrada. A outra, com riso amarelo ou cara de birra, mente citando números, gagueja, troca de assunto, culpa Deus e todo o mundo pelo que o desgoverno do chefão e ela mesma deixaram de fazer e acontecer. Se a economia vai bem e enriquece banqueiros e empresários baba ovo, sobrando umas merrecas e crédito para os demais, é porque as decisões vem de fora.

Em matéria de decisão econômica, o chefão apenas cumpre os ditames do G-20, isto é, dos controladores mundiais da economia globalizada. E de lambuja, o primeiro filho, a primeira secretária, o advogado lobista que anuncia o poder sindical petista, Eike Batista, Abilio Diniz, as empreiteiras, a White Martins, vão enchendo o... cofre, distribuindo propinas, na prática institucionalizada da corrupção ilimitada, abençoada pelo partido que governa todos os partidos.

Esta gente dirige o "buzão" Brasil, por estradas poeirentas e esburacadas, as tais BR, metendo o pé no freio do desenvolvimento e alegando que tudo está planejado no paco do pac. Por que não fez na educação? Não é o Ministério da deseducação quem impõe os curriculos escolares e as cartilhas ensinando sacanagem, heresia e mentiras sobre história? Os professores não são obrigados a adotar o construtivismo que desconstroi o individualismo conservador?

E estrada, porto, aeroporto, ferrovia, segurança? Tem dinheiro prá Cuba, tem dinheiro para os palestinos, para ditadores pelo mundo afora, para cartões corporativos secretos, para a propaganda estatal massacrante, para as constantes viagens internacionais, hotéis de luxo, ternos de grife, botox... e para infraestrutura ficam os projetos históricos do paco do pac, uma espécie de promessa, "pode deixá queu vou fazê...já tá planejado...se eu fô eleita..." É que nem aquele conto do vigário que "ajudava" o trombadinha da febem. Por falar no diabo, está pregando com toda santidade ao lado da dona e do chefão em comícios.

É a vitória da pedofilia, do aborto e da mentira que neste caso tem pernas longas. Tem as bençãos do poder, que também protege os fornecedores de cocaina, crack, maconha e sei lá mais que outras merdas, que atravancam os neurônios viciados e resultam na morte de mais de cem mil assassinados e acidentados por ano. Até cego, surdo e mudo pode ver, ouvir e expressar os resultados das escolhas políticas, o desmazelo e a fixação por desconstruir o que a nação conservou como fundamento, como norma de vida, provada por séculos, recusando os atos improdutivos e fixando respeito, disciplina, deveres, liberdade...

A fixação e o descaso, a desonstrução cultural tem como meta o "internacionalismo proletário" modificado pela nova ordem mundial. Todo o alicerce moral e material que sustentava a construção de uma nação soberana, tem sido minado por sabotadores criminosos, que dão voltas sobre assuntos genéricos e se mostram zangados, ofendidos, agressivos quando seus crimes e sujeira moral são expostos.

Já passou da hora da nação saber se são ateus ou crentes, se são coletivistas ou conservadores, se trabalham pela nação ou pelo internacionalismo comunista da nova ordem mundial ou pela nação, se reconhecem e aceitam Jesus como guia e exemplo ou preferem os boffes, betos, lancelotes e outros heréticos da teologia da libertação.

Se querem construir o que está escrito nas resoluções do PT e do Foro de São Paulo ou se querem respeitar a vontade dos brasileiros, bem diferente e contrária à violência e cinismo, corrupção e putaria, agressão e totalitarismo já encaminhados como projeto de lei, o PNDH firmado pelo chefão e sua dona, "sem saber". Agora apresentar um programa de governo num dia e mudar no outro dia, é escarnecer dos outros!

Dizer que "confia na assessora" num dia e no outro dizer "que não sabia" da concessão de privilégios, em documentos que assinou, para o marido, o filho, o outro filho ou para os representantes da White Martins no caso do controle total sobre a venda do oxigênio produzido pela Petrobrás (www.alertatotal.net, 19.10.2010 = Tráfico de Influência e privataria na Petrobrás: engenheiro denuncia ao Procurador da República), é mangar da gente!

Uma sugestão: bota o boné vermelho do mst de uma vez, usa o terninho vermelho, abre o jogo! Fala que quer substituir a organização da sociedade democrática pelo capitalismo de estado comunista, um comunismo que nem o chinês: um controle de opinião que nem em Cuba, com bolsa familia para cada cidadão, um salário de 30 dolares geral e 90 dólares mensais para médicos e engenheiros. Desinfeta mané!

Basta de mentira, cinismo, enganação, carinha de vítima, discurso de salvador da pátria. Os brasileiros vão decidir entre o diabo vestido de cordeiro, deixar o caminho aberto para a ladroeira do crime organizado ou dar uma respirada com esperança de tomar pé e encontrar uma praia, um espaço para reaprender a pensar antes de emprenhar pelos ouvidos. Vamos mostrar que não somos bestas nem trouxas o tempo inteiro.

Arlindo Montenegro é Apicultor.
do: http://www.alertatotal.net/

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"CADA CARA É UM BANDIDO; CADA BANDIDO, É UMA CARA". (Vovô Peixeiro).

O lanche

Muito bonito. Quem mandou, Cícero Novo Fornari é um velho Cel Inf R1 que teve o ato heróico de em plena comemoração de um 25 de Agosto em Brasília-DF, cruzar a Av. do Exército e depor sua Medalha do Pacificador no Busto do Patrono, em represália à farta e irresponsável distribuição dessa comenda, a celerados como José Geoíno, Dilma Rousseff et caterva.
 A de Genoíno foi entregue pelo então Cmt da Força terrestre, Gen ALBUQUERQUE, alcunhado de Chiquinho do PT e que lhe valeu um regalo dos petralhas, conselheiro da Adm da Petrobrás, sob a chefia da búlgara candidata, Franklin Martins, Guido Mantega, Silas Rondeau e outros, à razão de 76 mil mensais, por cabeça, fora despesas de viagens em sessões esporádicas. Não inventei. Está numa Ata da estatal.
Minha continência, Cel FORNARI.
TEXTO ORIGINAL EM INGLÊS, NO FINAL.

Um texto que nos deixa como exemplo a forma com a qual os norte-americanos, de um modo geral,
tratam e cuidam de seus soldados.

Se quiser avaliar o grau de evolução e de Patriotismo de determinado povo, observe antes, a forma como trata as suas FFAA. (Joe)

Será que merecemos esta nefasta realidade nacional que construimos?
Somente nos lembramos das nossas FFAA no momento do perigo iminente?
Reflitam.

The Sack Lunch
O lanche

Eu coloquei minha bagagem de mão no compartimento de bagagem e sentei-me na minha poltrona numerada.Ia ser um longo vôo. "Estou contente por ter um bom livro para ler. Talvez eu vá tirar um cochilo ", pensei.

Pouco antes da descolagem, uma turma de soldados adentrou pelo corredor central e preencheu todos os lugares vagos ao redor de mim. Eu decidi começar uma conversa.

'Onde você está indo? " Eu perguntei ao soldado sentado próximo a mim.
"Petawawa. Estaremos lá por duas semanas de treino especial, e então nós iremos combater no Afeganistão.

Depois de voar por cerca de uma hora, foi feito um anúncio que o lanche estava disponível, por cinco dólares. Seriam várias horas, antes de chegarmos ao destino e eu, rapidamente, decidi que um almoço ajudaria a passar o tempo ...

Enquanto eu pegava a minha carteira, ouvi um soldado perguntar a seu amigo se ele planejava comprar o almoço. "Não! Isso me parece um monte de dinheiro para apenas um saquinho de almoço. Provavelmente não valha  cinco dólares. Vou esperar até chegarmos à base. "
Seu amigo concordou.

Olhei para os outros soldados. Nenhum deles ia comprar o almoço. Fui até a parte traseira do avião e entreguei à aeromoça uma nota de cinquenta dólares. "Leve um almoço a todos os soldados".Ela agarrou meus braços e apertou com força. Com seus olhos molhados de lágrimas, ela agradeceu-me: "Meu filho era um soldado no Iraque, é quase como se você estivesse fazendo isso por ele."

Pegando dez lanches embalados, ela foi até o corredor onde os soldados estavam sentados. Ela parou na minha cadeira e perguntou: "Qual você mais gosta? - Carne ou frango?"
"Chicken", eu respondi, imaginando por que ela perguntara.Ela retornou à frente do avião, voltando um minuto depois com um prato de jantar da primeira classe.
"Este é o nosso agradecimento".

Depois que terminei de comer, fui novamente para o fundo do avião, indo para uma poltrona vazia, para descansar.Um homem me parou. "Eu vi que você fez. Eu quero ser parte disso. Tome" Ele me deu 25 dólares.
Logo depois voltei para o meu lugar, e vi o comandante do avião vindo pelo corredor, olhando para os números das poltronas.
Enquanto ele andava eu nem esperava que ele estivesse me procurando, mas notei que ele estava olhando para os números apenas do meu lado da avião. Quando chegou a minha fila parou, sorriu, estendeu a mão e disse: 'Eu quero apertar sua mão"  Rapidamente desapertei o meu cinto de segurança e peguei na mão do capitão. Com uma voz potente, ele disse, "Eu era um soldado. Era um piloto militar. Certa vez, alguém me comprou um almoço. Foi um ato de bondade que eu nunca esqueci". Eu estava envergonhado quando um aplauso foi ouvido, de todos os passageiros.

Mais tarde, caminhei até a frente do avião para que pudesse esticar as pernas.Um homem que estava sentado a cerca de seis fileiras na minha frente, estendeu a mão para me cumprimentar.Ele deixou 25 dólares na minha mão.

Quando pousamos, juntei meus pertences e comecei a deixar a aeronave. Esperando na porta do avião estava um homem que me parou, colocou algo no bolso da minha camisa, virou e foi-se embora sem dizer uma palavra. Outros 25 dólares!

Ao entrar no terminal, reencontrei os soldados preparando-se para seguir viagem para a Base
Fui até eles e lhes entreguei setenta e cinco dólares. "Levará algum tempo para chegarem à base .. Dará tempo para um sanduíche.
Deus vos abençoe. ", disse.

Dez jovens soldados deixaram o vôo sentindo o amor e o respeito de seus companheiros de viagem.

Enquanto eu caminhava rapidamente para o meu carro, sussurrei uma oração para seu retorno seguro. Estes soldados estavam dando tudo de si para o nosso país. Só pude dar-lhes alguns lanches. Parecia tão pouco ...

Um veterano é alguém que, em um ponto de sua vida, passou um cheque em branco nominal aos "Estados Unidos da América" para garantir a minha segurança e até, inclusive, a minha vida '.

Isso é Honra, e não há muitos norte-americanos que ainda entendem isso."

Que Deus lhe dê a força e a coragem de repassá-lo a todos em sua lista de contatos.Eu já fiz a minha parte.
Oremos ...numa corrente de oração para os nossos militares ... Não a quebre!

Envie este depois de uma breve oração ... Oração para os nossos soldados,Não quebre esta oração.
Oração:

"Senhor, mantenha os nossos soldados em tuas amorosas mãos. Protegei-os como eles nos protegem. Abençoe-os e suas famílias para os atos altruístas que realizam para nós em nosso tempo de necessidade. Amém ".

Pedido de Oração: Quando você receber esta, por favor, pare por um momento e diga uma oração para os nossos soldados em todo o mundo.

Não há nada anexado. Basta enviar isso para as pessoas no seu catálogo de endereços. Não deixe que pare em você. De todos os presentes que você poderia dar a um fuzileiro naval, soldado, marinheiro, aviador, e outros que barram o caminho do mal, a oração é o melhor.
Deus o abençoe por passá-lo adiante!


E nós, brasileiros, como tratamos nossos soldados?
Permitimos que traidores da Pátria os venham humilhando desde 1994.
Sim, permitimos. O grão canalha Fernando H. Cardoso não se atreveria a manter sua intenção de destruir nossas Forças se, como um todo, nos levantássemos em protesto.
Por burrice, covardia e comodismo nos calamos.
Hoje, nossos bravos sofrem até falta de alimento.
Hoje, meu apreço e gratidão por nossos militares se apequenam ante a vergonha de fazer parte deste povo.
M.
                                      
The Sack Lunch

I put my carry-on in the luggage compartment and sat down in my assigned seat. It was going to be a long flight. 'I'm glad I have a good book to read. Perhaps I will get a short nap,' I thought.

Just before take- off, a line of soldiers came down the aisle and filled all the vacant seats, totally surrounding me. I decided to start a conversation.

'Where are you headed?' I asked the soldier seated nearest to me.
'Petawawa. We'll be there for two weeks for special training, and then we're being deployed to Afghanistan

After flying for about an hour, an announcement was made that sack lunches were available for five dollars. It would be several hours before we reached the east, and I quickly decided a lunch would help pass the time...

As I reached for my wallet, I overheard a soldier ask his buddy if he planned to buy lunch. 'No, that seems like a lot of money for just a sack lunch. Probably wouldn't be worth five bucks. I'll wait till we get to base.'
His friend agreed.

I looked around at the other soldiers. None were buying lunch. I walked to the back of the plane and handed the flight attendant a fifty dollar bill. 'Take a lunch to all those soldiers.' She grabbed my arms and squeezed tightly. Her eyes wet with tears, she thanked me. 'My son was a soldier in  Iraq ; it's almost like you are doing it for him.'

Picking up ten sacks, she headed up the aisle to where the soldiers were seated. She stopped at my seat and asked, 'Which do you like best - beef or chicken?'
'Chicken,' I replied, wondering why she asked. She turned and went to the front of plane, returning a minute later with a dinner plate from first class.
'This is your thanks..'

After we finished eating, I went again to the back of the plane, heading for the rest room.
A man stopped me. 'I saw what you did. I want to be part of it. Here, take this.' He handed me twenty-five dollars.

Soon after I returned to my seat, I saw the Flight Captain coming down the aisle, looking at the aisle numbers as he walked, I hoped he was not looking for me, but noticed he was looking at the numbers only on my side of the plane. When he got to my row he stopped, smiled, held out his hand and said, 'I want to shake your hand.' Quickly unfastening my seatbelt I stood and took the Captain's hand. With a booming voice he said, 'I was a soldier and I was a military pilot. Once, someone bought me a lunch. It was an act of kindness I never forgot.' I was embarrassed when applause was heard from all of the passengers.

Later I walked to the front of the plane so I could stretch my legs. A man who was seated about six rows in front of me reached out his hand, wanting to shake mine. He left another twenty-five dollars in my palm.

When we landed I gathered my belongings and started to deplane. Waiting just inside the airplane door was a man who stopped me, put something in my shirt pocket, turned, and walked away without saying a word. Another twenty-five dollars!

Upon entering the terminal, I saw the soldiers gathering for their trip to the base.
I walked over to them and handed them seventy-five dollars. 'It will take you some time to reach the base.. It will be about time for a sandwich.
God Bless You.'

Ten young men left that flight feeling the love and respect of their fellow travelers.

As I walked briskly to my car, I whispered a prayer for their safe return. These soldiers were giving their all for our country. I could only give them a couple of meals. It seemed so little...

A veteran is someone who, at one point in his life, wrote a blank check made payable to 'The  United States of America ' for an amount of 'up to and including my life.'

That is Honor, and there are way too many people in this country who no longer understand it.'

May God give you the strength and courage to pass this along to everyone on your email buddy list....
I JUST DID
Let us pray...
Prayer chain for our Military... Don't break it!

Please send this on after a short prayer.. Prayer for our soldiers Don't break it!
Prayer:

'Lord, hold our troops in your loving hands. Protect them as they protect us. Bless them and their families for the selfless acts they perform for us in our time of need. Amen.'

Prayer Request: When you receive this, please stop for a moment and say a prayer for our troops around the world.

There is nothing attached. Just send this to people in your address book. Do not let it stop with you. Of all the gifts you could give a Marine, Soldier, Sailor, Airman, & others deployed in harm's way, prayer is the very best one.

GOD BLESS YOU FOR PASSING IT ON!

Vejam quem são os líderes da agressão ao Serra:

Vejam quem são os líderes da agressão ao Serra:


10.12.2010

Vandré e o fim de Lula...quem diria!

por IPOJUCA PONTES

Franco, o autor de "Pra não dizer que não falei de flores" (tido como hino oficial do antimilitarismo) expressou sua alta estima pelas nossas Forças Armadas

Ao completar 75 anos, o extraordinário compositor Geraldo Vandré (nascido em 12/09/1935, em João Pessoa-PB) concedeu entrevista ao "Dossiê Globonews", programa do canal pago das organizações Globo que vem se especializando em futricar, na base do sensacionalismo disfarçado, a vida de celebridades e falsas celebridades do cafarnaum nacional. A expectativa em torno de um depoimento de Vandré era enorme, visto que há cerca de 40 anos o compositor paraibano jamais abriu o bico para prestar qualquer tipo de declaração à imprensa (falada, escrita ou televisionada) - muito embora circule na praça um livro ainda não editado, "Eu Nunca fui Assim", feito a partir de uma série de entrevistas que o cantor prestou aos alunos de uma faculdade de comunicação de São Paulo, em 2009 (no qual, segundo os autores, o pessoal da Globonews se "inspirou").


A entrevista do "Dossiê", sobretudo para os que esperavam acusações bombásticas do compositor contra a "ditadura militar de 64", resultou num completo revertério: sempre muito tranqüilo, por vezes irônico (um sinal de lucidez), Vandré revelou que nunca sofreu qualquer tipo de violência por parte dos militares, ou chegou a ser preso. Ademais, desconfiado da arte que se prática hoje em solo pátrio, negou que tivesse sido alguma vez "artista engajado", ou mesmo que tivesse cumprido em vida qualquer militância político-partidária - esquerdista ou não.

Pelo contrário: franco, o autor de "Pra não dizer que não falei de flores" (tido como hino oficial do antimilitarismo) expressou sua alta estima pelas nossas Forças Armadas, sempre necessárias, em especial pela Força Aérea Brasileira, para a qual, aliás, escreveu a bela canção "Fabiana", gravada por um coral de cadetes da aeronáutica.

Geraldo Vandré, filho do muito honrado médico paraibano, Dr. Vandregisilo, tornou-se uma lenda viva (e enigmática) no cenário (artístico) brasileiro. Poeta de cantar épico, coisa rara e talvez única na nossa música popular, diante da abjeção moral que avassalou o país, resolveu silenciar. Tal atitude, muito digna, o faz vítima permanente da virulência doentia dos esquerdistas. Uns, mais acanalhados, dizem que ele enlouqueceu depois de ser castrado pelos esbirros da ditadura. Outros, mais sibilinos, que ele "apenas" fez um acordo com a repressão militar depois de voltar do doloroso exílio - daí ser hoje um hóspede freqüente do Clube da Aeronáutica, no Rio de Janeiro.

Mas o fato auspicioso, depois de muitas tormentas navegadas, é que Geraldo Vandré, aos 75 anos, continua firme e forte, alheio a canalhice geral, sem se deixar - conforme proclamam os versos de Gonçalves Dias - se abater. Pouco importa que suas canções, as mais sofridas, estejam presas em sua garganta e que o seu poderoso canto épico permaneça mudo.

Para os que reconhecem o significado da palavra "decência", o seu silêncio, sereno e invejável, soa muito mais forte do que todo o barulho que se impinge hoje como música popular no Brasil.

Vida longa, Geraldo Vandré - é o que nós todos lhe desejamos!

PS - Voltarei a escrever sobre o "mártir" Geraldo Vandré e sua entrevista concedida ao repórter Geneton Moraes Neto, da "Globo News", que não estava preparado para se defrontar com a lógica do compositor paraibano.

Por enquanto, antecipo uma outra e necessária indagação: como ficará Lula da Silva fora do "pudê", daqui a três meses? Irá para o triplex de São Bernardo encher a cara de cachaça, saudoso dos vôos internacionais do Aero-Lula, regados a lagosta e vinhos importados?

Ou tentará, conforme incensado por Marco Aurélio Garcia, o Mag, ser secretário-geral da Organização das Nações Unidas? Lula deu muito dinheiro (dos brasileiros) aos países africanos pensando, depois, em tirar sua casquinha. Logo...

(O diabo é que Lula não fala inglês nem francês e - o que é pior - Barack Obama anda de saco cheio com o "cara" e, pior ainda, os africanos e asiáticos mudam de opinião a cada instante).

No caso (provável) de Dilma ser eleita, há quem garanta que Lula, sozinho, comporá uma espécie de "gabinete fantasma" do futuro governo. Dilma Rousseff, pelo que se diz, foi escolhida por Lula justamente para servir de "pau de cabeleira" num dissimulado "terceiro mandato", a exemplo do que faz o ex-presidente Néstor Kirchner com a própria mulher, Christina, na Argentina. Lula, com o PT a tiracolo, nomearia ministros, determinaria acordos e desacordos políticos com os partidos da base aliada e, assim, mandaria na nação por mais quatro anos - sem a menor cerimônia.

Mas existe a hipótese de Dilma, com seu jeito de mulher macho, e o cabelo cortado à la garçonnet, querer governar ao lado do ex-marido, que vive em Porto Alegre e já está sendo preparado para assumir o papel de "primeiro-damo".

Lula da Silva, por sua vez, é hoje um homem rico, aliás, como Lulinha, que dizem ser sócio de uma companhia de aviação - riquíssimo(diferentemente dos presidentes da "Ditadura militar"). Mas o problema grave é que o ex-operário não sabe mais viver fora do Palácio da Alvorada, com todas as despesas pagas, e mais verbas de representação, dizendo tolices em cascata (sem ser repreendido) e debochando dos adversários políticos.

Só o tempo dirá o que de fato vai ocorrer com Lula da "Selva". Alguns já vaticinam que ele voltaria a Brasília, de todo jeito, em 2014. Por enquanto já me dou por satisfeito em não mais vê-lo, dia e noite, no pesado noticiário televisivo.

Deus nos guarde!


   "O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja.
   Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria".  (Winston Churchill)

O risco dos debates (Para Dilma)

A imagem de Dilma é um Photoshop pago com cartão de crédito corporativo com fatura confidencial por “questões de segurança nacional”, uma adulteração de uma alma terrorista e fascista, que aceitou ser a fantoche presidente a serviço de Lula e Dirceu. Esse é o espírito dos comunistas ateus que querem transformar o Brasil em uma Cuba Continental.

Por Geraldo Almendra (*)

A decisão dos coordenadores da campanha da candidata do presidente de evitar sua participação em todos os debates já era esperada.

Antes do primeiro turno se escutava da candidata do petismo: “nem Jesus me tira essa vitória”. Agora já lemos nos escritos das hostes petistas: “... não sei se Serra perde essa eleição...”.

Depois do vexame do último debate da Band em que a adversária de José Serra por pouco não teve um colapso nervoso ao trazer à tona suas veias fascistas, esta é a melhor alternativa para a sobrevivência de uma candidatura que já está morrendo: evitar sua participação em quase todos os debates. Novamente: tiro na água. Agora são somente dois candidatos e os resultados da reflexão da sociedade já aponta para um novo presidente: o Sr. José Serra.

A única saída da candidata Dilma seria enfrentar o candidato José Serra em todos os debates, mas falta-lhe o conteúdo, a competência, o preparo, a cultura e outras qualificações para se expor a uma opinião pública que não vai mais se deixar engabelar por pesquisas tendenciosas, incompetentes ou fraudadas.

Qual é o conteúdo de alguém que representa um desgoverno que foi mentiroso, falso, leviano, prevaricador, corrupto, e que encobriu com o suborno e com troca de favores a transformação do Parlamento e do poder público federal em um covil de bandidos?

Uma mulher, sem preparo, um PAC de mentiras, e que necessita de fone de ouvido, para receber orientação sobre o que falar ou não falar, não tem a menor condição de se sustentar em um debate com alguém tão preparado quanto José Serra.

Não estamos aqui dizendo que o candidato do PSBD seja uma maravilha. Não somos idiotas.

Mas temos certeza que José Serra diante do absurdo estrago que o petismo fez e está fazendo ao país, somente tem uma saída: tornar-se um grande estadista, pois tem todas as condições para assumir esse papel, se quiser, evitando que o Brasil se transforme:

“1.    Os direitos individuais serão tripudiados, ou seja, o indivíduo estará cada vez mais a serviço do estado comunista, e não um estado democrático a serviço do indivíduo.

2.    As liberdades individuais serão progressivamente (senão sumariamente) eliminadas e o estado comunista determinará o que poderá ser pensado e dito (o que, aliás, já acontece hoje pela ditadura do politicamente correto), e determinará (como já em parte determina) o que poderá ser lido, ouvido, visto, comido ou bebido.

3.    A individualidade (não confundir com individualismo), ou seja, a essência do ser humano, aquilo que diferencia um indivíduo de outro, aquilo que justifica e explica a existência humana, será esmagada em nome do coletivismo, eliminando-se toda e qualquer possibilidade de vida fora do quadrado imposto pelo estado big brother vermelho.” (Transcrito de I.S.)

É nesse seu potencial para evitar essas desgraças que estamos apostando, um potencial que é validado pela sua carreira como administrador público, e sua conscientização que o problema do país não é se tornar um Estado Comunista de Direito mas, essencialmente, um país em que a dignidade, a honra e a moralidade sejam as mínimas qualidades para alguém entrar no poder público, para que o Poder Judiciário deixe de ser lacaio do capital da sonegação, da corrupção e do corporativismo público-privado mais sórdido.

Se o candidato José Serra não puder cumprir esse papel nosso país está acabado e, então, somente restará a sangrenta solução de uma guerra civil para começarmos da estaca zero e construirmos um novo país.


Não temos o que apostar em uma desqualificada que foi feita candidata fantoche do Retirante Pinóquio, para dar vazão ao seu projeto de poder perpétuo, e para protegê-lo do levante do tapete que encobre todas as picaretagens do covil de bandidos, dezenas de lacaios do submundo comuno sindical que se instalaram no poder público durante sua gestão, com a cumplicidade de uma Justiça que não merece ter esse nome.

Depois dos erros grosseiros que as pesquisas divulgadas cometeram no primeiro turno, o que resultou em uma fraude intencional ou não no sentido de induzir milhares de eleitores na direção de um fato dado como consumado, ninguém mais vai acreditar nessas pesquisas.

Nessa altura dos acontecimentos já devemos ter Serra muito próximo de Dilma o que está colocando seu protetor à beira de um ataque de nervos.

Tanto isso é verdade que já estão evitando a exposição de Dilma nos debates, pois sabem da fragilidade, em todos os sentidos, da candidata.

Milhões de eleitores já estão rasgando o diploma de idiotas e imbecis que o PT lhes ofereceu para votar na candidata do mais sórdido político de nossa história.

Bate pesado na Dilma Serra! Não estabeleça limites para a verdade nua e crua do desgoverno petista do qual ela é absolutamente cúmplice. O telhado dessa gente é do mais frágil vidro que protege o covil de bandidos do Planalto Central.

Candidata Marina Silva! Contamos com sua ajuda para salvar o país das mãos do totalitarismo fascista que querem nos impor.


(*) Geraldo Almendra, Economista e Professor de Matemática, Petrópolis

10.11.2010

O país pode ser entregue ao estelionato de uma farsa

Por Geraldo Almendra (*)

A Dilma nunca lutou para derrubar a ditadura, ela lutou para implantar o comunismo falido. (Um dos fundadores do PT).

“É preciso deixar claro que a ex-ministra não representa o projeto do presidente Lula”. (Dilma falando de Marina).

 “O coordenador da campanha de Dilma é o mentor do mensalão”

“Se os caras não aceitassem a troca, nós executaríamos ou não o embaixador? - Não tem dúvida alguma. A decisão era executar” (Franklin Martins em debate disponível no You Tube).

“Em minha opinião a política é a mais nobre atividade do ser humano. O pior desses oito anos do governo Lula foi transformar a política numa coisa de chacota. É impressionante como a política foi desmoralizada... Impressionante como atrai vagabundo, picareta... a começar pelo Presidente da República, não vale nada. Olha, eu quero dizer uma coisa aqui. Vai demorar gerações para que o Brasil desfaça o mal que o Lula fez à sociedade brasileira ...à nossa juventude, aos valores, ... isso vai demorar gerações ... é sério isso, eu quero desmistificar esse picareta que está na presidência da República, infelizmente eu sou obrigado a dizer isso (nesse momento a fala de Marcelo Madureira foi cortada pelo GNT para conter o ímpeto de revolta do artista.)”. Filme disponível no You Tube.

Começamos nossos comentários com algumas frases que refletem a desgraça que será a entrega do nosso país para a candidata do presidente.

Felizmente temos ainda uns poucos artistas que não se acovardaram perante os que pagam seus salários, mas colocam a defesa da pátria acima de seus medos de serem perseguidos pelo petismo ou pelos seus patrões.

Podemos afirmar que a maior responsabilidade da passagem do país para o comando de um fantoche da dupla Lula e Dirceu, será dos esclarecidos canalhas. Esses lacaios do Retirante Pinóquio querem uma burguesia corporativista e prevaricadora comandando o país.

Seguindo o exemplo de MM a comunidade dos artistas, que são naturais formadores de opinião, deveria sair do casulo de suas covardia e lutar com a força de seu discurso para livrar o país dos vagabundos e picaretas a quem esse artista se referiu no seu desabafo.

Talvez não tenhamos condição de livrar o país da desgraça petista que já transformou o poder público em um covil comandado por bandidos, que estão obrigando todos os funcionários públicos honestos a se perfilarem diante da bandeira vermelha do PT.

O Estado se transformou em um partido político imerso na degeneração moral.

Se tivermos a coragem de nos reagruparmos, e se realmente a covardia coletiva entregar o país nas mãos de uma ditadura civil fascista, teremos quatro anos para preparar o troco para esses vagabundos e picaretas que transformaram o poder público na casa da mãe Joana comandada por corruptos, mentirosos, picaretas, vagabundos, levianos, falsos,  mentirosos e  estelionatários da política, todos comandados pelo mais sórdido político de nossa história, que declara que vai pregar a bandeira do país na barriga e sair correndo, mostrando mais uma vez o seu caráter.

É esse o homem que detém 80 % de aprovação de uma sociedade que se aceitar essa mentira no silêncio da covardia, vai passar um horroroso atestado de imbecilidade e idiotice que será documentado na história descritiva do período mais imoral e apodrecido de nossa sociedade: a era do PT.

Candidata Marina! Você pode ajudar a fazer a diferença entre ajudar a entregar o país a uma ditadura civil comandada por um fantoche de Lula-Dirceu ou lutar para que um novo processo de transição para uma verdadeira democracia aconteça nas mãos de José Serra, que tem perfeita consciência de que o país não precisa mais de nenhuma revolução comunista, e sim de uma revolução para nos tirar do fundo do poço da miséria educacional e cultural, e de uma estrutura econômica atrasada que não permite o crescimento auto-sustentado e de todas as suas conseqüências.

O que o país precisa é da força da livre iniciativa sem a tutela corrupta de um poder público comandado por um covil de bandidos que financia o desenvolvimento se a contrapartida na compra da moralidade de empresários inescrupulosos que aceitam o jogo sujo do petismo.

Não podemos mais permitir a desmoralização do poder público que se encontra na direção da sua transformação em uma grande favela burguesa com os canalhas da corrupção e da prevaricação disputando poder para quem receberá os maiores salários, benefícios, mordomias e participação no roubo do dinheiro público, enquanto o resto da sociedade disputa a xepa do desenvolvimento econômico.

Fora com os canalhas!

Fora com os picaretas!

Fora com os vagabundos!

Fora com os corruptos!

Fora com os estelionatários da política!

Fora com os comandantes militares que estão traindo nossa pátria e o movimento de 1964.

Fora com os comunistas!

Fora com os fascistas!

Chega de tanta covardia!!!


Existe uma lei que diz que você pode ser preso se sua posição for interpretada como uma agressão moral a um funcionário público no exercício de suas funções, mas não existe qualquer lei que defenda os cidadãos da agressão aos seus direitos como contribuinte. Centenas de cidadãos morrem na fila de espera ou nos corredores de hospitais imundos, mas nenhum deles tem o direito de chamar um médico ou um funcionário irresponsável de canalha ou assassino.

Escutei essa barbaridade de um professor de uma universidade pública – sobre a pena por agressão moral - em plena aula, como forma de defesa da crítica dos alunos.

O fascismo de uma ditadura civil já tem uma “constituição de apenas um artigo”.

Entreguem o país ao comando ditatorial fascista que sua “lei maior” fará de todos os cidadãos comuns simplesmente covardes, idiotas e imbecis, obedientes a um poder público comandado por um covil de bandidos, que está transformando milhares de funcionários honestos em lacaios do mais sórdido político de nossa história.

Não existe nem nunca existiu Estado gigante que não seja dominado pela corrupção e pelo corporativismo mais sórdido. Quem nega isso é porque não conhece a natureza humana, ou finge que não conhece, é bandido ou canalha por natureza, ou, então, teme a liberdade que obriga a luta pelo mérito que prescinde das relações públicas e privadas atoladas no pântano da degeneração moral.

(*) Geraldo Almendra, Economista e Professor de Matemática, Petrópolis
do:http://brasilacimadetudo.lpchat.com/

10.10.2010

1963/1964 - Um testemunho

Como poderia prever o desenlace? Aliás, um jovem de dezoito anos preocupava-se com consequências naqueles bons tempos? Que nada! E assim, contrariando meus sábios pais, lá fui eu jogar basquetebol para a equipe de Ponta Grossa, meados de 1962. Como não havia profissionalismo, a promessa, além de casa, comida, escola e semanadas, era a de um emprego público, no meu caso junto ao IAPTEC – Instituto de Aposentadoria e Pensões de Empregados em Transportes e Cargas. Eram tempos de purismo e ingenuidade. Tanto que a piada, na época, era que moça de Curralinho não poderia casar-se com rapaz de Ponta Grossa. Poucos riam do chiste, mais por falta de compreensão do que da graça que deveria provocar.

Foram seis meses e nada de emprego. Até meu alistamento militar tinha transferido para lá. E foi aí que a coisa começou a pegar. Quando desisti de esperar pela nomeação e voltei para a minha Araçatuba, já não poderia transferir de volta o alistamento. Mas isto e mais o fato de eu ter que me apresentar em Ponta Grossa no princípio do mês de julho de 1963 ainda não representavam as tais consequências, pelo menos a mais séria. Esta foi o fato de, após minha apresentação, eu ter dormido uma noite no quartel de Ponta Grossa, outra num quartel em Curitiba e, depois de uma longa viagem de ônibus -- oba! o ônibus era da Cometa, a melhor empresa de ônibus da época --, passar quase um ano num quartel da rua Barão de Mesquita, bairro de Andaraí, cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara.

Éramos centenas: raros cariocas, integrados à tropa apenas para jogar futebol pelo Batalhão nos campeonatos militares -- o ponta Edinho do Fluminense era o mais conhecido --, um pouco mais de paranaenses e uma grande maioria de catarinenses. Todos iriam prestar o serviço militar no 1º Batalhão de Polícia do Exército. À exceção dos cariocas, nossa altura era superior a 1,75m e forte compleição. Eram tantos os catarinenses que, naquela época, os soldados da PE eram conhecidos, respeitados e temidos como “catarinas”. Uma parcela significativa era semianalfabeta, quando não analfabeta, oriunda da zona rural. Os catarinenses, quase todos, descendentes de italianos e alemães, alguns falando apenas a língua de seus pais de tão isolados que viviam, dispersos nas áreas rurais de lugares com nomes curiosos como Xaxim, Xanxerê e Chapecó, lá no fundão de Santa Catarina.

Os dois primeiros meses de quartel foram de muito treinamento para o desfile de Sete de Setembro. Cerca de seis a oito horas, todos os dias, com direito a ração extra por conta do enorme esforço físico dispendido -- aquele chá de “alfafa” (como chamávamos) era muito bem vindo antes do toque de recolher. Ainda frequentava os treinamentos de basquetebol no Tijuca Tênis Clube. Não obstante toda a exaustiva atividade, sobrava tempo para pegar um lotação até Copacabana e visitar os amigos de Araçatuba que estudavam no Rio; para passear de bonde pela Avenida Getúlio Vargas, rua Haddock Lobo e Conde de Bonfim, até os limites da Estrada Velha da Tijuca, gratuitamente se fardado;  dar umas escapadelas pela Frei Caneca; frequentar os cinemas da Praça Saens Peña – ah! o inesquecível “Gritos e Sussurros”, de Ingmar Bergman --; tomar banho de mar com 1ª Companhia toda no Recreio dos Bandeirantes, onde nada existia; assistir, em pé, na geral do Maracanã,  o Botafogo de Garrincha, Quarentinha, Jairzinho, Manga e Rildo e o Bangu de Fidélis, Paulo Borges, Bianchini e Parada. Dois timaços.

O principal evento da PE, em tempos normais, era a parada militar, pois o nosso Batalhão era o primeiro a desfilar, praticamente abrindo todo o evento. Uma atração à parte a passagem daqueles quase quatrocentos “catarinas”, formando um único e compacto bloco coberto pelos capacetes brancos do uniforme de gala, cotovelos contra cotovelos, metralhadoras INA cruzadas na altura do peito, pés em marcha de ganso batendo forte e fazendo tremer o asfalto da Avenida Presidente Vargas.

Mas, para a nossa turma, o principal não seria aquele desfile. Viria depois, e seriam vários os episódios. Passado o sufoco dos treinamentos e do Sete de Setembro, quando imaginávamos que a tranquilidade de nosso cotidiano seria incomodada apenas pela escala de serviço regular no padrão de 24 por 48 horas -- ou seja, tirávamos um dia de serviço e folgávamos dois --, a panela política do Rio começa a entrar em ebulição. Dos quase doze meses de serviço militar, cerca de dez estivemos de prontidão. Poucos conseguiam deixar o quartel e quando isto acontecia, apenas  por poucas horas: os analfabetos, que estudavam à noite e só dariam baixa depois de alfabetizados, alguns dos jogadores de futebol que moravam no Rio de Janeiro e eu que, quando não estava de serviço, ia treinar e jogar basquetebol para o Tijuca Tênis Clube, no campeonato de aspirantes, e depois para o Fluminense, no campeonato principal. Minha “regalia” corria por conta dos oficiais aficionados daquele esporte.

Já que mencionei Fluminense Football Club, vale lembrar que os dias de treinamento e jogos  eram ansiosamente aguardados e não pelo fato de representarem momentos fora do quartel, mas, sobretudo, porque eu podia comer no restaurante que o clube mantinha para seus atletas. A comida do quartel era insuportável, não a conseguia engolir, exceto por uma ou outra coisa e assim mesmo pelas beiradas. Lembromo-me que havia um soldado, Roque, descendente de alemães e daqueles que mal falavam o português, que se sentava ao meu lado porque sabia que eu deixava muita comida na badeja e ele puxava tudo para a sua. Punha-me a imaginar o que aquele jovem comia (ou não comia) lá pelas plagas de onde viera. Foi um alívio quando graduei-me como cabo e o soldo melhorou, permitindo-me passar a comer sanduíches comprados na cantina do quartel ou na padaria existente defronte o Batalhão. Carne moída engordurada, repolho e peixe ensopado mal cheiroso nunca mais! Como também fazer a barba todos os dias.

O momento político vivido no Rio, naquela oportunidade, era de muita agitação. Muito embora Brasília fosse a capital brasileira, a capital do então Estado da Guanabara era de fato a capital política e funcional. Com isso, infiltrado nas repartições públicas federais, notadamente, sindicatos, agremiações estudantis, universidades e até nas instituições militares, acomodados e acobertados pelo governo de João Goulart -- por omissão ou por convicção --, os comunistas sabiam e faziam agitar. Embora minoria das minorias, como até hoje são (quantos comunistas você conhece hoje, em tempo de liberdade total?), eram muito bem treinados pelo dinheiro e cartilha cubanos, soviéticos e chineses. Nas Forças Armadas, a atuação da malta pretendeu esfacelar sua estrutura e organização a partir das tentativas de quebra da ordem, hierarquia e disciplina, pilares fundamentais daquelas instituições garantidoras da segurança de uma nação. Os episódios mais importantes foram, pela ordem de data, o discurso de João Goulart defronte a Central do Brasil (13/03/1964); a invasão do  Sindicato dos Metalúrgicos,  por marinheiros grevistas, com a posterior adesão de fuzileiros navais (25/03/1964); e o discurso e encontro do presidente João Goulart com sargentos e sub-tenentes no Automóvel Clube (30/03/1964). Estes acontecimentos foram fundamentais para que as vísceras do movimento comunista subversivo fossem reveladas. Eu estive em todos estes acontecimentos. Aliás, testemunhei e estive não só nestes mas em muito outros também.

Com o que não contavam os marxistas, leninistas, trotskystas, maoistas, castristas, guevaristas, arrivistas, peleguistas, oportunistas e outros “istas” do mesmo saco imprestável foram fundamentalmente: antes de mais nada, que a grande maioria dos integrantes profissionais das Forças Armadas não se deixou contaminar nem se levar pelo canto da русалка (sereia, em russo, eu acho); e, em seguida, “last but not least”, que a sociedade brasileira reagiu pacífica e energicamente contra as tentativas de comunização e subversão que a família Verme Linho tentara. Primeiro em São Paulo, em 19/03/1964 e depois no Rio de Janeiro, em 02/04/1964, dois dias depois do movimento, mais de milhão e meio de pessoas nas ruas, avalizando o pé na bunda dado nos bolcheviques e simpatizantes.

Como é sobejamente conhecido, os ratos que vivem na e da escuridão, quando a luz se faz e bate-se o pé no chão -- no caso coturnos, o primeiro do general Olympio Mourão Filho --, imediatamente metem-se em seus buracos.  Os “istas” de que falei acima desapareceram sem que tivesse sido necessário um só tiro apenas. João Goulart mandou-se, à sonega, para Brasília, onde imaginava receberia algum apoio. Não houve. Dali dirigiu-se para o Rio Grande do Sul  onde esperava a salvação na barra da bombacha do cunhado Leonel Brizola. Também não deu. Por fim, ambos foram para o Uruguai, levando na viola o conceito brizolista do “grupo dos onze”. Coitado do Leonel que não sabia que o brasileiro sempre esteve mais interessado no “Trem das Onze”, do Adoniran Barbosa.

Jango passou boa parte daqueles últimos momentos no Rio de Janeiro, instalado na residência oficial da presidência da república, o Palácio das Laranjeiras, situado no alto do belo Parque Eduardo Guinle. Por que posso afirmar que se mandou de rebuço para Brasília? Porque de 30 de março de 1964 até o dois de abril (não houve troca da guarda no Palácio das Laranjeiras por conta da confusão) eu fui o cabo da guarda e posso afirmar que, assim que iminente a reviravolta política, nosso presidente abandonou o palacete em absoluto silêncio e segredo, sequer utilizando-se dos batedores da Polícia do Exército que sempre o acompanhavam pelo Rio.

Quase quatro anos depois, aos poucos  como todos sabem, os roedores foram saindo de seus buracos e por conta de seus assaltos, assassinatos, sequestros e tudo o mais, fomos premiados com o AI 5 e ficamos mais de vinte anos sem poder escolher, pela via direta, nossos presidentes. Como da mesma forma, durante muito tempo, sem poder ver mulheres realmente nuas nas revistas masculinas. Sinceramente, ainda hoje tenho muitas dúvidas para saber qual destas duas restrições teria sido a pior . Ah... Rose di Primo na revista ELE & ELA. Aquele ou aquela que ainda se recorda sabe do que estou falando.

Depois da queda de João Goulart não tivemos mais folgas no quartel para praticamente nada. As batidas aconteciam todos os dias, a qualquer hora do dia. Denúncias de “células” comunistas para serem estouradas. Houve, inclusive, a prisão de todos os membros de uma missão comercial chinesa. Foram levados para o PIC – Pelotão de Investigações Criminais do 1º Batalhão de Polícia do Exército. Tive a oportunidade de conhecê-los pessoalmente quando tirei guarda por lá uma única vez. E posso assegurar que eles tinham tanto de “missão comercial” quanto eu de chinês. Graças a Sobral Pinto, mesmo condenados a dez anos de prisão, os chineses foram repatriados depois. O episódio mais triste, entretando, nos quase doze meses que fiquei por lá, foi a troca de comando do BPE. Nosso tenente-coronel Boaventura foi substituído pelo tenente-coronel Olavo Viana Moog, que mais tarde teve seu nome incluído dentre aqueles que teriam torturado os terroristas. Vale lembrar que muito tempo  depois de minha baixa, ocorrida em 30 de junho de 1964, o PIC foi transformado no DOI-CODI da cidade do Rio de Janeiro.

Nosso comandante, tenente-coronel Boaventura, desde o primeiro dia de aquartelamento, fazia o discurso às sete horas da manhã, na apresentação do batalhão. Foi um comandante na mão de quem todos aqueles recrutas não teriam a menor dúvida de colocar suas vidas. Homem sério, reto, companheiro, competente, militar convicto e exemplar, patriota a limites inimagináveis, com autoridade moral e militar transbordantes. Tanto que não me esquecerei jamais do episódio em que praticamente todo o contingente do 1º Batalhão de Polícia do Exército, com seu comandante à frente, esteve no Sindicato dos Metalúrgicos para expulsar de lá e prender os marinheiros e fuzileiros navais amotinados. A Marinha revelou-se impotente para a tarefa e os “catarinas” foram convocados. O episódio foi a cena de humilhação do Almirante Cândido Aragão, comandante dos fuzileiros navais, rogando ao tenente-coronel para que lhe fosse dado um prazo com o propósito de que a própria Marinha limpasse sua sujeira, sua desonra. Impressionei-me com a admirável ascendência daquele tenente-coronel do Exército sobre um almirante de outra Força.

 Poucas vezes tive vontade de participar de um acontecimento como tive naquele, com a possibilidade de desalojar de suas trincheiras no Sindicato dos Metalúrgicos os marinheiros e fuzileiros navais insurgentes, liderados politicamente pelo Cabo Alselmo. Aquele mesmo Verme Linho que, como bom rato, depois se bandeou para o outro lado. Os “catarinas” já tinham mesmo uma velha rixa com a turma do fuzileiros navais por conta dos jogos militares, onde para a final do cabo de guerra sempre iam os PE’s e os fuzileiros. Seria juntar o útil ao agradável desalojar aquela súcia. Mas, nada disto aconteceu e os amotinados foram recolhidos pelo próprio pessoal da Marinha mais tarde. O interessante é que já me deparei com depoimentos de personalidades da época -- que certamente não estiveram no local --, mencionando que a Polícia do Exército foi quem tirou a malta daquele Sindicato. Por exemplo, Franklin Martins, o pretenso Joseph Goebbels dos petralhas, registrou que: “...O movimento só foi sufocado com a ajuda de tropas da Polícia do Exército, mas Jango deu mão forte aos marinheiros.” Mentira!

De quantos anos tudo aquilo me separa hoje? Quarenta e seis anos, mais ou menos? Pois é! A imensa maioria daqueles que ainda vivem hoje e estão na faixa acima dos cinquenta anos parece já terem se esquecido de tudo. Quando leem que os Estados Unidos apoiaram o golpe, através do embaixador Lincoln Gordon, fazem-se de indignados. Mas, como a memória é curta (por conveniência, é claro!), esquecem-se que toda aquela balbúrdia em que nosso país foi transformado entre 1963/1964 era financiada por soviéticos, cubanos e chineses. Queriam o que? Que o apoio viesse  dos cocaleiros da Bolívia ou dos contrabandistas do Paraguai? Nada obstante, aqueles mais sinceros e honestos consigo mesmos e com algum discernimento, e só eles, é que podem imaginar no que nos teríamos transformado acaso os comunistas tivessem conseguido seu intento, em que teríamos nos tornado depois: num dos satélites soviéticos, hoje aí todos arruinados, depois de mais de meio século de filas de pão, de carvão, de assassinatos, de prisão dentro das próprias fronteiras, de massacre do povo enquanto os dirigentes fumavam seus charutos cubanos nas cadeiras de descanso à sombra de uma frondosa árvore em suas “dachas” (chácaras reservadas ao prazer e lazer da turma da camarilha). Tão perto e tão claro está o exemplo de Cuba, com os barbudos Castro. Qual teria sido a nossa Sibéria? Quem teria sido o nosso Stalin, que matou mais de vinte milhões de compatriotas? E o assassino de nosso Trotsky? Quem teríamos enviado para preparar a guerrilha e ações terroristas com o propósito de juntar ao Brasil a Venezuela, Equador e Bolívia na criação de uma imaginária  URSSB - União das Repúblicas Socialistas Bolivarianas? Nela, com certeza, por se tratar de terceiro mundo, não haveria falta de papel higiênico, como acontece em Cuba hoje. Todos usariam sabugo de milho.

Os comunistas não ganharam como, consequentemente,  não levaram. Aliás ganharam e levaram sim, uma merecida e serena surra. Por que serena? Imaginem se nosso regime militar tivesse agido tal qual o do Chile e o da Argentina, para falar de vizinhos apenas. Não teríamos vivos João Goulart, Miguel Arraes, José Genoíno, José Dirceu, Dilma Roussef. Morto ou desaparecido estaria também Tancredo Neves, bem antes da diverticulite que o levou à tumba. O camarada do rabinho de cavalo, Paulo Vanucchi; o outro traíra que se esforça para que você não possa escolher o que ler na imprensa brasileira, o ex-Rede Globo Franklin Martins; o menino da sunga de crochê, hoje “verdista”, Fernando Gabeira. Uma lista considerável de gente que ainda está aí. Mino Carta, por exemplo, teria conseguido ser empresário na URSSB? Empresário com certeza não, mas o principal dirigente do nosso Pravda, sem dúvida alguma teria conseguido. A lista é tão grande, meus pacientes amigos e amigas, tão grande. Ah! já quase me esquecia: não teríamos passado por oito anos de governo FHC e mais oito anos de governo Lula. Aliás, o filho da mãe que nasceu analfabeta passou um dia na cadeia e por conta disso recebe uma aposentadoria, dentre outras duas possíveis.

Porém, nada disso aconteceu. Aposto minha vida que, à exceção da subversão, do terrorismo, da guerrilha, você pôde fazer tudo o que quis em sua vida. Se não fez foi porque não se interessou ou não foi competente. Até acredito que valeu a pena ler as receitas e trechos d’Os Luzíadas que O Estado de São Paulo publicava em suas páginas por conta da censura. Já mencionei aqui neste nosso canal de comunicação, em outro texto, o que pude durante a tal “gloriosa”. Pude estudar, escolhendo minhas escolas; pude inscrever-me e passar em concurso público; pude casar-me, criar livremente meus filhos; pude transitar livremente sem medo da violência que hoje vemos,  escolher onde ir e quando ir -- inclusive ao exterior; fui presidente de diretório acadêmico e filiado a um partido de oposição ao regime (lembram-se do velho MDB - Movimento Democrático Brasileiro?); pude ser professor universitário em universidade pública; fiz de tudo o que pude e o que realmente me era interessante e importante.

Da leitura do livro “1822” de Laurentino Gomes, deparei-me com um frase por ele mencionada e atribuída a um dos vencedores do prêmio Pulitzer, o historiador Gordon S. Wood. Ele escreveu: “Entender o passado em toda a sua complexidade é uma forma de adquirir sabedoria, humildade e um senso trágico a respeito da vida.” Só resta saber separar o joio do trigo, a verdade da mentira, o fato da versão, eu acrescento na minha pequenez.

Um grande abraço,

Braulino